Secretaria Municipal da Saúde
Notas Técnicas - Nascidos Vivos em domicílio
Apresentação
O TabNet é uma ferramenta de tabulação online da SMS. Nessa versão permite caracterizar a população de nascidos vivos, a população de mães dos nascidos vivos e a produção dos estabelecimentos de saúde e dos partos domiciliares.
O TabNet “Nascidos Vivos em domicilio, do município de São Paulo a partir de 2009”, foi desenvolvido para realizar a tabulação somente dos nascidos vivos de parto domiciliar, utilizando dados preliminares registrados no SINASC/MSP.
Para tabulação é necessário a escolha de:
- Linha - Campo obrigatório
- Coluna - Opcional
- Conteúdo - Campo obrigatório
- Períodos disponíveis - Campo obrigatório
- Seleções disponíveis - Opcional
O Conteúdo é subdividido em:
- NV de mães residentes MSP: Número de nascidos vivos de mães que residem no município de São Paulo. (Residência).
- NV de partos ocorridos MSP: Número de nascidos vivos de partos ocorridos no município de São Paulo. (Ocorrência).
- NV Geral: Número geral de nascidos vivos de mães do município de São Paulo. (Total = Residência e Ocorrência).
FONTE DE DADOS
O SINASC tem como fonte de dados a Declaração Nascidos Vivos (DN), documento padronizado em todo o país pelo Ministério de Saúde que deve ser preenchido para todo nascido vivo do território brasileiro.
Os dados preliminares aqui disponíveis são produzidos pelo Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC) do Município de São Paulo, gerenciado pela Coordenação de Epidemiologia e Informação da Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo, em conjunto com as Supervisões Técnicas de Saúde e hospitais/maternidades onde se realizam partos.
Descrição das variáveis disponíveis para tabulação
1º BLOCO: MÊS E ANO DO NASCIMENTO
- Ano do Nascimento
- Mês do Nascimento
- Mês/ Ano nascimento
2º BLOCO: RESIDÊNCIA DA MÃE
- Distrito Administrativo residência
- Subprefeitura residência
- Supervisão T. Saúde residência
- Coord. Reg. Saúde residência
- Município residência
- Munic. SP resid s/n
3º BLOCO: OCORENCIA DO PARTO
- Subprefeitura ocorrência
- Supervisão T. Saúde ocorrência
- Coord. Reg. Saúde ocorrência
- Município ocorrência
- Minc SP ocorr. s/n
4º BLOCO: LOCAL DE OCORRÊNCIA Responsável pela DNV
- Parto Planejados s/n
- Local ocorrência
5ª BLOCO: ESTABELECIMENTO DE SAÚDE
- Hosp. Ocorrência município SP
- Hospital por tipo de gestão
6ª BLOCO: ESTABELECIMENTO DE SAÚDE
- Sexo
- Peso ao nascer
- Apgar 1° min faixa
- Apgar 5° min faixa
- Apgar 1° min faixa detalhado
- Apgar 5° min faixa
7ª BLOCO: ANOMALIAS CONGÊNITAS
- Presença anomalia congênita
- Anomalia 01 CID 3C
- Anomalia 02 CID 3C
- Anomalia 03 CID 3C
- Anomalia 04 CID 3C
- Anomalia 05 CID 3C
- Anomalia 06 CID 3C
- Anomalia 07 CID 3C
- Anomalia 08 CID 3C
- Anomalia 09 CID 3C
- Anomalia 010 CID 3C
- Anomalia 011 CID 3C
- Anomalia 012 CID 3C
8ª BLOCO: GESTAÇÃO Duração de gestação
- Idade Gestacional*
- Idade Gestacional faixa*
- Consulta pré-natal
- Mês 1° consulta*
- Tipo de Gravidez
- Apresentação fetal*
- Indução ao trabalho parto*
- Tipo de parto
- Cesárea e trabalho parto*
- Gestações anteriores*
- Partos vaginais anteriores*
- Partos cesáreos anteriores*
- Grupo de Robson*
9ª BLOCO: MÃE
- Faixa etária mãe
- Nacionalidade mãe (pais)*
- Naturalidade mãe (estado)*
- Município naturalidade mãe
- Escolaridade mãe
- Raça/cor mãe
- Situação conjugal mãe
10ª BLOCO: PAI
- Faixa etária pai
Descrição das variáveis disponíveis para tabulação por blocos
Variáveis sobre o Recém Nascido
Ano do Nascimento
Ano do nascimento da criança desde 2006.
Mês do Nascimento
Mês do nascimento da criança.
Mês/ Ano do Nascimento
Mês e ano do nascimento da criança.
Sexo
Sexo do recém-nascido:
- Todas as categorias
- Feminino
- Masculino
- Ignorado.
Peso ao Nascer (Faixa)
Faixa do peso ao nascer em gramas (g) distribuídos na seguinte ordem:
- Todas as categorias
- < 500 g
- 500g a 999g
- 1.000g a 1.499g
- 1.500g a 1.999g
- 2.000g a 2.499g
- 2.500g a 2.999g
- 3.000g a 3.999g
- 4..000g e mais
- Ignorado
Faixa de peso
Faixa do peso do recém-nascido em gramas (g):
- Todas as categorias
- menos que 2,500g
- 2500g e mais
- Ignorado
Apgar 1º Minuto e Apgar 5º Minuto
Índice utilizado para avaliar a vitalidade do recém-nascido no 1º e no 5º minuto de vida, validado de 0 a 10. Agrupados na seguinte ordem:
- Todas as categorias
- 00 a 03
- 04 a 07
- 08 a 10
- Ignorado
Apgar 1º Minuto e Apgar 5º Minuto - Detalhado
Teste de Apgar
Criado em 1952, com o objetivo de avaliar a vitalidade do recém-nascido, pela anestesista norte-americana Virginia Apgar. O teste baseia-se em cinco critérios de avaliação, que individualmente, podem receber 3 notas (0, 1 ou 2), somando o total de 10 pontos.
- Frequência cardíaca;
- Respiração;
- Tônus muscular;
- Prontidão reflexa e
- Cor da pele.
A observação do 1º minuto diz como ocorreu a transição intraútero para a vida fora do corpo materno e a avaliação do 5º minuto determina melhor as condições do bebê, que já deve estar mais estável. Para atribuir as notas, questões objetivas são avaliadas. “Em relação à cor da pele, por exemplo: se o bebê nasce roxo, escuro, ele terá nota 0 (zero). Se o bebê apresentar as extremidades arroxeadas, a nota será 1 (um) e, se ele estiver corado, razoavelmente rosado, receberá nota 2 (dois).” O mesmo acontece com os demais critérios, como respiração: se o bebê não respirar ao nascer, receberá 0 (zero). Se apresentar respiração inadequada, irregular, receberá 1 (um) e, se nasce com um choro forte, rigoroso, receberá 2 (dois).
Análise das avaliações:
Apgar entre 08 e 10 – bebês considerados saudáveis, com boa adaptação e não passaram por asfixia.
- Apgar entre 06 a 07 – bebês apresentaram asfixia leve e transitória;
- Apgar entre 03 e 05 – bebês apresentaram asfixia moderada;
- Apgar entre 00 a 02 – bebês apresentaram asfixia grave.
Caso a criança não apresente melhora significativa até a segunda avaliação (5º minuto) deverá ser novamente observada aos 10 minutos de vida. Bebês com Apgar baixo, principalmente após a avaliação de 10 minutos, devem receber acompanhamento maior no primeiro ano de vida.
Variáveis das Anomalias congênitas
Presença de anomalias congênitas
Recém-nascido com anomalias congênitas
Anomalia 01 CID 3C
Anomalia congênita em primeira posição do Classificação internacional de doenças (CID) de três caracteres.
Anomalia 02 CID 3C
Anomalia congênita em segunda posição do Classificação internacional de doenças (CID) de três caracteres
Anomalia 03 CID 3C
Anomalia congênita em terceira posição do Classificação internacional de doenças (CID) de três caracteres
Anomalia 04 CID 3C
Anomalia congênita em quarta posição do Classificação internacional de doenças (CID) de três caracteres
Anomalia 05 CID 3C
Anomalia congênita em quinta posição do Classificação internacional de doenças (CID) de três caracteres
Anomalia 06 CID 3C
Anomalia congênita em sexta posição do Classificação internacional de doenças (CID) de três caracteres
Anomalia 07 CID 3C
Anomalia congênita em sétima posição do Classificação internacional de doenças (CID) de três caracteres
Anomalia 08 CID 3C
Anomalia congênita em oitava posição do Classificação internacional de doenças (CID) de três caracteres
Anomalia 09 CID 3C
Anomalia congênita em nona posição do Classificação internacional de doenças (CID) de três caracteres
Anomalia 010 CID 3C
Anomalia congênita em décima posição do Classificação internacional de doenças (CID) de três caracteres
Anomalia 011 CID 3C
Anomalia congênita em décima primeira posição do Classificação internacional de doenças (CID) de três caracteres
Anomalia 012 CID 3C
Anomalia congênita em décima segunda posição do Classificação internacional de doenças (CID) de três caracteres
Variáveis sobre a Mãe
Faixa de idade da mãe Faixa etária agrupada de 5 em 5 da mãe, iniciado aos < 15 anos até 45 anos e mais.
- Todas as categorias
- < 15 anos
- 15 - 19 anos
- 20 - 24 anos
- 25 - 29 anos
- 30 - 34 anos
- 35 - 39 anos
- 40 - 44 anos
- 45 e mais anos
- Ignorada
Idade da mãe
Idade detalhada da mãe, esse campo não há agrupamento.
Raça/cor mãe* (a partir de agosto de 2011):
- Todas as categorias
- Branca
- Preta
- Amarela
- Parda
- Indígena
- Não informada
Nacionalidade mãe (país)*
País do nascimento da mãe.
Naturalidade mãe (estado)*
Estado onde a mãe nasceu.
Município naturalidade mãe
Município onde a mãe nasceu.
Estado civil
O campo estado civil mudou para situação conjugal, a partir de agosto de 2011, no município de São Paulo e teve incluída a opção união estável. Apresentada segundo as categorias:
- Solteira
- Casada
- Viúva
- Separada judicialmente
- União estável
- Ignorado
Escolaridade Mãe
Faixa de escolaridade materna, em anos de estudo da mãe:
- Nenhum
- 1 a 3 anos
- 4 a 7 anos
- 8 a 11 anos
- 12 anos e mais
- Ignorado
Variáveis sobre o Estabelecimento de Saúde
Hosp. Ocorrência município SP
Hospital de ocorrência do parto no município de São Paulo.
Hospital por tipo de gestão
Hospital de ocorrência do parto por tipo de gestão.
Variáveis sobre a Gestação e Parto
Duração Gestação *
Faixa de idade gestacional em semanas.
- Menos de 22 semanas
- 22 a 27 semanas
- 28 a 31 semanas
- 32 a 36 semanas
- 37 a 41 semanas
- 42 semanas e mais
- Ignorado
Idade Gestacional *
Idade gestacional detalhada.
Idade Gestacional Faixa*
Idade gestacional por faixa.
- Todas as categorias
- Entre 01 e 17 semanas
- Pré-termo extremo (18 – 33 semanas)
- Pré-termo tardio (34 -36 semanas)
- Termo precoce (37 – 38 semanas)
- Termo pleno (39 – 40 semanas)
- Termo tardio (41 semanas)
- Pós - termo (42 – 45 semanas)
- Ignorado
Consultas de pré-natal
Faixa de consultas de pré-natal realizadas, divididas nas seguintes categorias:
- Nenhuma
- 1 a 3 consultas
- 4 a 6 consultas
- 7 consultas e mais
- Ignorado
Mês 1° consulta
Mês em que a mãe fez a primeira consulta/ iniciou o pré-natal.
Tipo de Gravidez
Tipo de gravidez da mulher, levando em consideração a quantidade de fetos da gestação.
- Única
- Dupla
- Tripla e mais
- Ignorada
Apresentação fetal*
Apresentação do feto ao nascer, separado nas categorias seguintes:
- Todas as categorias
- Cefálica
- Pélvica ou Podalica
- Transversa
- Ignorado
Indução ao trabalho parto
Se o parto foi induzido sim ou não.
Tipo de Parto
Tipo de parto ocorrido.
- Vaginal (todos os partos por via baixa, incluindo fórceps e vácuo-extrator)
- Cesária
Cesária e trabalho de parto (TP)*
- Todas as categorias
- Cesárea antes TP iniciar
- Cesárea após TR iniciar
- Não se aplica
- Ignorado
Gestações anteriores*
A quantidade de todas as gestações anteriores a mãe teve.
- Todas as categorias
- Nenhuma
- 1 a 3
- 4 a 6
- 7 a 9
- 10 e mais
- Ignorado
Partos vaginais anteriores*
Número de partos vaginais anteriores da mãe.
Parto cessaria anteriores*
Número de partos cesáreos anteriores da mãe.
Grupo de Robson – Classificação recomendada pela OMS para o monitoramento de cesáreas. *
A Organização Mundial de Saúde, frente ao aumento progressivo observado, estabeleceu em 1985 uma taxa ótima de cesárea em um serviço ou país, devendo a mesma não ultrapassar os 15% do total de partos. Visando um melhor conhecimento dessa realidade se fez necessário a identificação de quais grupos de mulheres são mais submetidas a esse procedimento.
Diversos sistemas de classificação têm sido descritos, porém a falta de um padrão universalmente aceito tem prejudicado as tentativas de caracterizar o aumento nas taxas de cesariana.
Em 2001 foi proposta uma classificação denominada “Sistema de classificação em dez grupos de Robson” (RTGCS) cujo objetivo é descrever grupos clinicamente relevantes de mulheres submetidas a parto operatório.
Essa classificação baseia-se em características distintas de cada mulher individualmente e de sua gestação ao invés de focar na indicação do parto operatório, a saber: gestação única ou múltipla, paridade e presença de cesárea prévia, apresentação, forma de início ou cesariana antes do trabalho de parto, idade gestacional no parto.
Constituída de dez grupos mutuamente exclusivos e totalmente inclusivos, todas as mulheres podem ser classificadas, porém cada mulher enquadra-se somente em um desses grupos.
A classificação de Robson contempla as necessidades locais e internacionais, permitindo a análise e comparação das taxas de cesárea entre diferentes hospitais, cidades, países e regiões, além de possibilitar essa avaliação na mesma unidade em diferentes períodos de tempo.
Notas Técnicas - Nascidos Vivos (NV) – Município de São Paulo, 01/10/2020 TabNet.
Variáveis sobre o Local de Ocorrência
Responsável DNV
De quem foi a responsabilidade pelo preenchimento da Declaração de Nascido Vivo.
Parto Planejado s/n
O Parto domiciliar foi planejado, sim ou não.
Munic. SP resid s/n
A mãe reside no município de São Paulo sim ou não.
Município residência
Município onde a mãe reside.
Distrito Administrativo residência
Distrito administrativo que a mãe reside.
Munic. SP ocorr. S/N
Município onde ocorreu o parto foi São Paulo, sim ou não.
Local ocorrência
O local onde ocorreu o parto sendo eles distribuídos nas seguintes categorias:
- Hospital
- Outro estabelecimento de saúde
- Domicílio
- Outro
- Ignorado
Estabelecimento tipo de Gestão
Estabelecimento de tipo gestão.
Subprefeitura residência (PMSP)
Subprefeitura de residência da mãe, da prefeitura municipal de São Paulo.
Subprefeitura ocorrência (PMSP)
Subprefeitura de ocorrência do parto, da prefeitura municipal de São Paulo.
STS. Saúde residência
Supervisão Técnica de Saúde (STS) de residência da mãe. O município de São Paulo está subdividido em 27 Supervisões Técnicas de Saúde que compõem as 6 Coordenadorias Regionais de Saúde. Para mais infomações: /web/saude/w/atencao_basica/295406
STS. Saúde ocorrência
Supervisão Técnica de Saúde de ocorrências (STS) do parto, da prefeitura municipal de São Paulo (STS). O município de São Paulo está subdividido em 27 Supervisões Técnicas de Saúde que compõem as 6 Coordenadorias Regionais de Saúde.
CRS de residência
Coordenadoria Regional de Saúde (CRS) de residência da mãe. O município de São Paulo está subdividido em 6 Coordenadorias Regionais de Saúde.
CRS de ocorrência
Coordenadoria Regional de Saúde (CRS) de ocorrência do parto. O município de São Paulo está subdividido em 6 Coordenadorias Regionais de Saúde.
Variáveis sobre o pai do recém nascido
Faixa etária pai
Faixa etária agrupada de 5 em 5 do pai do recém-nascido, iniciado em menor de15 anos e como término em 45 e mais anos.
- Todas as categorias
- < 15 anos
- 15 - 19 anos
- 20 - 24 anos
- 25 - 29 anos
- 30 - 34 anos
- 35 - 39 anos
- 40 - 44 anos
- 45 e mais anos
- Ignorada
PARA MAIS INFORMAÇÕES
Núcleo SINASC - Divisão de Estatísticas Vitais - Coordenação de Epidemiologia e Informação - CEInfo/Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo
Endereço: Rua General Jardim, 36 - 5º andar - CEP 01223-010 - São Paulo - SP.
Tel: (11) 2027-2242 / 2253 / 2254 / 2255 E-mail: sinasc@prefeitura.sp.gov.br
Periodicamente atualizados, os dados do ano são sempre provisórios.
Se quiser conhecer mais sobre o TabNet consulte:
REFERÊNCIAS.
1CARDOSO-DOS-SANTOS, Augusto César et al . Redes internacionais de colaboração para a vigilância das anomalias congênitas: uma revisão narrativa. Epidemiol. Serv. Saúde, Brasília , v. 29, n. 4, e2020093, 2020. Available from
Manual de aperfeiçoamento no diagnóstico de anomalias congênitas, no link:
https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/saude/arquivos/sinasc/SINASC_ManualAnomaliasCongenitas_2012.pdf
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