Prefeitura de São Paulo

O Bosque Urbano Canário vai servir como um fragmento florestal e um refúgio da biodiversidade. Além disso, o local vai contar com árvores da Mata Atlântica e do Cerrado, biomas naturalmente brasileiros, sendo as principais especiais arbóreas cabreúva (Miroxylon peruiferum); cambuci (Campomanesia phaea); gabiroba (Campomanesia xanthocarpa); goiaba da serra (Acca sellowiana); pau d’alho (Gallesia integrifolia); uvaia (Eugenia pyriformis).

Um dos objetivos de plantar espécies desses biomas é para que os pássaros utilizem o local como um dispersor de sementes, levando as árvores que um dia dominaram o horizonte de volta, ocupando seus espaços de forma natural. O bosque não será aberto para visitação, para favorecer o desenvolvimento das mudas e não espantar a chegada dos animais. Assim, os restos de galhos, árvores e animais que caem das árvores no solo podem formar a Serrapilheira, uma camada de matéria orgânica deteriorada que conserva a fertilidade do solo.

Serão plantadas 357 mudas de 44 espécies arbóreas nos 4.878,93 m2 de área do bosque. O local foi escolhido devido sua proximidade com o Bosque das Maritacas, localizado a um pouco mais de um quilômetro do futuro bosque. Com isso, será formado um corredor de biodiversidade. Além disso, o bosque diminuirá a temperatura da área, que recebe um tráfego intenso de veículo praticamente o dia todo.

Curiosidade:

Canário-da-terra: seu nome significa "pequeno amarelinho". Possui um lindo canto e de cor exuberante. Alimenta-se de sementes (granívora). Eventualmente se alimenta de insetos. Vive em campos naturais, plantações, pastagens e jardins gramados.