Secretaria Municipal das Subprefeituras

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Sexta-feira, 16 de Maio de 2025 | Horário: 16:15
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Dia do Gari: Reconhecimento aos Guardiãos da Limpeza de São Paulo

No dia 16 de maio é celebrado o Dia do Gari, dedicado a homenagear os profissionais que desempenham um papel essencial na limpeza e conservação da cidade de São Paulo.

Em homenagem ao Dia do Gari, no dia 15 de maio aconteceu a 2° edição do concerto em homenagem aos garis e margaridas da Cidade de São Paulo. O evento é realizado pela Secretaria Executiva de Limpeza Urbana (Selimp) junto com o corpo musical da Polícia Militar do Estado de São Paulo (PMESP).

O evento contará com a presença de funcionários como nossa margarida, Sonia Regina dos Santos Camargo (46), que foi uma das primeiras mulheres a integrarem a equipe de roçadeiras que integra a equipe da Subprefeitura São Mateus. Sonia começou atuando em serviços diversos, indo às comunidades e praças. Hoje, ela atua na equipe de varrição na Subprefeitura Itaquera, onde foi apelidada de “sorriso”, pela sua alegria e maneira leve de levar a vida.

“Eu trabalho feliz, posso falar que trabalho muito feliz”

Uma mulher de pele morena, com óculos de armação escura e cabelos escuros presos, está no centro da imagem, sorrindo e olhando para a câmera. Ela veste um uniforme laranja com faixas refletivas cinzas e amarelas. Sua mão direita está levantada, segurando um crachá verde com uma foto colorida de seu rosto.  Ao fundo, parcialmente visível, está um caminhão de cor laranja com detalhes em branco e vermelho. Na lateral do caminhão, pode-se ler as palavras "CORPUS" em letras verdes dentro de um círculo, "SELIMP" com um pictograma de uma pessoa varrendo, e um logotipo com a inscrição "CIDADE DE SÃO PAULO SUBPREFEITURAS" e um desenho que inclui o brasão da cidade. A roda traseira do caminhão é preta e grande. O chão é de asfalto.

Credito: Eduardo Ribeiro
 

O Dia do Gari é comemorado todos os anos, no dia 16 de maio em todo o Brasil, tendo como objetivo homenagear os profissionais que atuam na manutenção da ordem e da limpeza de ruas, praças e outros espaços públicos. Sendo fundamental para a saúde pública e para a qualidade de vida dos cidadãos, mantendo a cidade limpa.

    “É pensar: não fui eu que joguei, mas vou limpar, porque aquilo pode me prejudicar. Deixar tudo lindo, tudo limpo, porque é saúde né? A garrafinha que está aberta, que junta água, da dengue.”  

A cidade de São Paulo conta com 10.384 profissionais, que recolhem, em média, 9.179,215 toneladas de lixo. Serviços esses, que  são essenciais para a saúde pública, evitando a proliferação de ratos, mosquitos e baratas, que transmitem enfermidades como dengue, leptospirose, entre outras doenças.

Sobre a história 
O termo “gari” remete a Pedro Aleixo Gary, um francês que se mudou ainda jovem para o Brasil e fundou a primeira empresa de coleta de lixo do Brasil, no Rio de Janeiro em meados dos anos 1870. A empresa Aleixo Gary & Cia, foi criada após um decreto imperial que tornou obrigatório o descarte correto de dejetos sólidos, visando diminuir a transmissão de doenças e a presença de animais junto do lixo.
A lei se baseou na teoria miasmática, que afirmava que a inalação de gases vindo desses dejetos, era o principal responsável pelo alto índice de enfermos na época.

Com sua experiência, Gary começou a prestar serviços de coleta de lixo para a população do Rio de Janeiro e assim se tornou conhecido pelos moradores da região. Em outubro de 1876, sua empresa foi oficialmente contratada, tornando-o um serviço público. Seus homens, acompanhados de carroças, efetuavam a coleta de resíduos nas ruas, dando início ao primeiro sistema de coleta de resíduos urbanos do Brasil.

Como o trabalho realizado por Gary e sua equipe era muito conhecido, era comum que as pessoas se referissem aos seus funcionários de limpeza urbana como “os meninos de Gary” ou “garys”. Com o tempo, o sobrenome de Aleixo tornou-se sinônimo de varredor de rua. 

Já no início dos anos 70, com pouca mão de obra masculina para a varrição e limpeza das vias, na cidade de São Paulo, as mulheres começaram a ser requisitadas para esse serviço. Com isso, houve também uma preocupação para encontrar um nome que servisse de alternativa aos tradicionais: varredora e gari. A cor branca significa limpeza e pureza, já a flor representa feminilidade, então surgiu “Margaridas”, que foi considerado o termo mais adequado para se referir às mulheres prestadoras desse serviço, Além disso, possui também a palavra “gari” no nome.

 

Uma foto noturna e panorâmica captura um momento vibrante do carnaval. Em primeiro plano, um grupo de garis, vestindo uniformes laranja com faixas refletivas e bonés da mesma cor, está de costas para a câmera, varrendo a rua. Eles utilizam vassouras com cabos de madeira e cerdas marrons e vermelhas.  Ao fundo, uma alegoria imponente e iluminada em tons de branco e dourado se destaca. A alegoria parece representar uma figura mitológica ou um brasão com uma águia de asas abertas no topo. A rua está cercada por arquibancadas lotadas de espectadores, criando uma atmosfera festiva e animada.  A iluminação artificial é intensa, com diversos postes de luz arqueados sobre a rua, projetando uma luz branca e brilhante sobre a cena. O céu noturno serve de pano de fundo para essa celebração cultural.
Crédito: Guilherme Coutinho 

 

 

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