Secretaria Municipal das Subprefeituras
Mais 20 bosques urbanos e 100 jardins de chuva são anunciados na Capital
A Prefeitura de São Paulo anunciou nesta quarta-feira (04) a implantação de 20 novos bosques urbanos e 100 jardins de chuva. A ação é coordenada pela Secretaria Municipal das Subprefeituras (SMSUB) e tem como principais objetivos o aumento da cobertura arbórea, especialmente em regiões centrais com baixa vegetação, e a redução de pontos de alagamento.
Foto: João Pedro
Foi feito ainda um plantio de 100 árvores e o transplante de duas no Bosque Maritacas, além da inauguração da trilha ecológica no local, com a participação de crianças da Rede Municipal.
Os novos bosques contarão serão implantados ao longo da Marginal Tietê, em regiões como às pontes do Limão, Jânio Quadros, Casa Verde. Já os jardins de chuva serão distribuídos em regiões com histórico de alagamentos, como as subprefeituras da Sé, Mooca e Santana.
Foto: João Pedro
As obras dos bosques, atualmente em fase de licitação, terão investimento estimado de R$ 10,2 milhões e ocuparão uma área total de aproximadamente 151 mil metros quadrados, com o plantio de 3.839 árvores. Os novos bosques serão implantados em regiões como as pontes do Limão, Jânio Quadros, Casa Verde e Vila Guilherme, todas ao longo da Marginal Tietê, em continuidade ao Corredor Verde da cidade. O destaque fica para o Bosque Anú, na Ponte Jânio Quadros, com área de quase 9 mil metros quadrados e investimento de R$ 1,13 milhão; e o Bosque Ema, na Ponte Casa Verde, com 7 mil metros quadrados e 350 árvores previstas.
Foto: João Pedro
As áreas escolhidas incluem locais com histórico de descarte irregular de lixo, agora convertidos em espaços de reflorestamento urbano. Após a implantação, a gestão dos bosques permanecerá com a SMSUB. Inicialmente, os bosques não serão abertos ao público, mas a Prefeitura prevê a abertura futura para visitas educativas e controladas, voltadas a estudantes de diferentes níveis escolares, após a consolidação da vegetação, o que deve ocorrer entre dois e cinco anos. A meta da atual gestão é alcançar um total de 50 bosques urbanos implantados até o fim do mandato.
Entre as espécies de árvores nativas que serão plantadas estão o Guanandi, Ipê Verde, Pau Viola, Uvaia, Pitangueira, Jacarandá de Minas, Carobinha, Falso Barbatimão, Ingá-Feijão e Manacá da Serra. Não está previsto, neste momento, o transplante de árvores vindas de outras áreas, como ocorreu no Bosque dos Canários e no Bosque das Maritacas, este último inaugurado em 2019 com 1.365 árvores plantadas em 3.600 metros quadrados e previsão de receber mais 100 mudas e três transplantes.
Foto: João Pedro
Enquanto os bosques ampliam a cobertura arbórea da cidade, os jardins de chuva ajudam a reduzir alagamentos por meio de soluções de drenagem sustentável. Com investimento de R$ 2,3 milhões, os 100 novos jardins serão distribuídos em regiões com histórico de alagamentos, como as subprefeituras da Sé, que receberá 42 unidades; Mooca, com 21; Santana, com 11; e Freguesia do Ó, com 10. As demais unidades estarão localizadas no Butantã, Ipiranga, Lapa, Pinheiros, Penha, Santo Amaro e Vila Maria.
Os jardins de chuva funcionam como filtros naturais, permitindo que parte da água da chuva infiltre no solo, diminuindo a carga sobre o sistema de drenagem urbana. Com estas novas unidades, a cidade se aproxima da meta de 1.000 jardins até 2028, atualmente, já são 271 jardins entregues entre 2021 e maio de 2025, totalizando 420 soluções verdes, somadas a outras intervenções como poços de infiltração, biovaletas e vagas verdes. Em 2017, São Paulo contava com apenas 23 jardins de chuva.
Foto: João Pedro
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