Secretaria Municipal das Subprefeituras

Quarta-feira, 4 de Junho de 2025 | Horário: 15:25
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Mais 20 bosques urbanos e 100 jardins de chuva são anunciados na Capital

Prefeitura assinou ordem de início das obras nesta quarta-feira (4), para aumento da cobertura vegetal e mitigação de alagamentos na capital

A Prefeitura de São Paulo anunciou nesta quarta-feira (04) a implantação de 20 novos bosques urbanos e 100 jardins de chuva. A ação é coordenada pela Secretaria Municipal das Subprefeituras (SMSUB) e tem como principais objetivos o aumento da cobertura arbórea, especialmente em regiões centrais com baixa vegetação, e a redução de pontos de alagamento.

 A imagem é um ângulo de câmera de baixo para cima, mostrando o tronco imponente de uma árvore chamada Guapuruvu, de nome científico Schizolobium parahyba e da família Fabaceae. O tronco é grosso e reto, com a casca cinzenta e levemente enrugada. Ele se eleva majestosamente em direção ao céu, com os galhos começando a se ramificar mais acima e suas folhas verdes formando uma copa exuberante, que preenche a parte superior da foto. O céu azul, com algumas nuvens brancas, serve de pano de fundo para a árvore. Na base do tronco, um pouco à direita, está uma placa de identificação verde-escura com o nome popular "GUAPURUVU" em letras maiúsculas e o nome científico e a família da planta.

Foto: João Pedro
 

Foi feito ainda um plantio de 100 árvores e o transplante de duas no Bosque Maritacas, além da inauguração da trilha ecológica no local, com a participação de crianças da Rede Municipal.

Os novos bosques contarão serão implantados ao longo da Marginal Tietê, em regiões como às pontes do Limão, Jânio Quadros, Casa Verde. Já os jardins de chuva serão distribuídos em regiões com histórico de alagamentos, como as subprefeituras da Sé, Mooca e Santana.

 A fotografia, tirada ao nível do chão, mostra um caminho de terra em um ambiente de floresta ou bosque. O caminho é marrom escuro, coberto por folhas secas e pequenos galhos, com algumas manchas de sombra criadas pela folhagem das árvores acima.  No centro da imagem, em primeiro plano, repousa uma pequena concha de caracol vazia, de cor clara e listras marrons suaves. Ela se destaca contra o tom mais escuro do solo.  Ao fundo, o caminho se estende e desaparece na distância, com a iluminação do sol criando um efeito de desfoque e brilho, especialmente no final da trilha. Um pouco mais à direita, é possível notar a presença de uma corda esticada entre estacas baixas, sugerindo a demarcação de uma área ou trilha.
Foto: João Pedro

As obras dos bosques, atualmente em fase de licitação, terão investimento estimado de R$ 10,2 milhões e ocuparão uma área total de aproximadamente 151 mil metros quadrados, com o plantio de 3.839 árvores. Os novos bosques serão implantados em regiões como as pontes do Limão, Jânio Quadros, Casa Verde e Vila Guilherme, todas ao longo da Marginal Tietê, em continuidade ao Corredor Verde da cidade. O destaque fica para o Bosque Anú, na Ponte Jânio Quadros, com área de quase 9 mil metros quadrados e investimento de R$ 1,13 milhão; e o Bosque Ema, na Ponte Casa Verde, com 7 mil metros quadrados e 350 árvores previstas.

 A fotografia mostra um grupo de crianças pequenas, vestindo uniformes azuis com faixas brancas ou claras, reunidas em torno de um homem adulto em um ambiente arborizado. O homem, que parece ser um educador ou guia, usa uma camiseta preta, calças escuras, um boné estampado e tênis. Ele segura uma sacola de papel em uma das mãos, enquanto as crianças o observam atentamente, algumas esticando as mãos em sua direção.  As crianças têm diferentes tons de pele e texturas de cabelo, algumas com cabelos escuros e lisos, outras com cachos ou tranças. Ao fundo, árvores e vegetação densa sugerem um local ao ar livre, como um parque, floresta ou jardim botânico. Há uma corda esticada e fixada em estacas baixas no chão, delimitando uma área. A luz do sol ilumina a cena, criando um contraste entre a sombra e a luz.


Foto: João Pedro

As áreas escolhidas incluem locais com histórico de descarte irregular de lixo, agora convertidos em espaços de reflorestamento urbano. Após a implantação, a gestão dos bosques permanecerá com a SMSUB. Inicialmente, os bosques não serão abertos ao público, mas a Prefeitura prevê a abertura futura para visitas educativas e controladas, voltadas a estudantes de diferentes níveis escolares, após a consolidação da vegetação, o que deve ocorrer entre dois e cinco anos. A meta da atual gestão é alcançar um total de 50 bosques urbanos implantados até o fim do mandato.

Entre as espécies de árvores nativas que serão plantadas estão o Guanandi, Ipê Verde, Pau Viola, Uvaia, Pitangueira, Jacarandá de Minas, Carobinha, Falso Barbatimão, Ingá-Feijão e Manacá da Serra. Não está previsto, neste momento, o transplante de árvores vindas de outras áreas, como ocorreu no Bosque dos Canários e no Bosque das Maritacas, este último inaugurado em 2019 com 1.365 árvores plantadas em 3.600 metros quadrados e previsão de receber mais 100 mudas e três transplantes.

A fotografia, tirada de baixo para cima, mostra o tronco de uma árvore chamada "Pau-Jacaré", com o nome científico Piptadenia gonoacantha, pertencente à família Fabaceae. O tronco é o elemento central da imagem, caracterizado por sua casca grossa e áspera, que se desprende em grandes placas, lembrando a pele de um jacaré, o que justifica seu nome popular.  O tronco se eleva em direção ao céu, e seus galhos mais acima são visíveis, com folhas verdes formando uma copa densa que preenche a parte superior e as laterais da imagem. Há muita luz natural vindo de cima e por entre as folhas, criando um efeito de contraluz em algumas áreas.  No primeiro plano, na parte inferior da foto, há uma placa de identificação de cor verde escura, com a borda inferior em um tom de verde mais claro. Nela, está escrito o nome popular "PAU-JACARÉ" em letras maiúsculas e brancas, seguido pelo nome científico e a família botânica. Há também um pequeno ícone de árvore estilizado à esquerda do texto.

Foto: João Pedro

Enquanto os bosques ampliam a cobertura arbórea da cidade, os jardins de chuva ajudam a reduzir alagamentos por meio de soluções de drenagem sustentável. Com investimento de R$ 2,3 milhões, os 100 novos jardins serão distribuídos em regiões com histórico de alagamentos, como as subprefeituras da Sé, que receberá 42 unidades; Mooca, com 21; Santana, com 11; e Freguesia do Ó, com 10. As demais unidades estarão localizadas no Butantã, Ipiranga, Lapa, Pinheiros, Penha, Santo Amaro e Vila Maria.

Os jardins de chuva funcionam como filtros naturais, permitindo que parte da água da chuva infiltre no solo, diminuindo a carga sobre o sistema de drenagem urbana. Com estas novas unidades, a cidade se aproxima da meta de 1.000 jardins até 2028, atualmente, já são 271 jardins entregues entre 2021 e maio de 2025, totalizando 420 soluções verdes, somadas a outras intervenções como poços de infiltração, biovaletas e vagas verdes. Em 2017, São Paulo contava com apenas 23 jardins de chuva.

A fotografia apresenta uma área de floresta ou bosque, onde a luz do sol se filtra entre as árvores, criando um jogo de luz e sombra no chão. No primeiro plano, uma corda de cor clara está esticada entre estacas de madeira, delimitando uma área. Outra corda semelhante pode ser vista mais ao fundo, paralela à primeira.  O chão é de terra batida, coberto por folhas secas e alguns tufos de grama. À esquerda, alguns troncos de árvores com cascas claras se destacam verticalmente. Mais ao fundo, à direita, há um arbusto com folhagem verde escura.  A cena sugere um local organizado para visitação, como um parque ou trilha ecológica, onde áreas foram demarcadas para proteger a vegetação ou guiar os visitantes. A profundidade de campo está suavemente desfocada, focando-se no primeiro plano e nas cordas.


Foto: João Pedro

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