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Faixa exclusiva de ônibus também auxilia na redução da poluição, diz Haddad
A segregação de uma das faixas do Corredor Norte-Sul para o transporte coletivo, por meio da Operação Dá Licença para o Ônibus, tem retirado da cidade cerca de duas toneladas de dióxido de carbono diários da atmosfera, além de garantir mais velocidade no deslocamento dos usuários. A criação de mais de 350 quilômetros de faixas exclusivas desde o ano passado foi uma das medidas de desenvolvimento sustentável apresentadas nesta segunda-feira (10) pelo prefeito Fernando Haddad durante plenária sobre o tema na 66ª Reunião Geral da Frente Nacional de Prefeitos (FNP), em Campinas (SP).
“No Corredor Norte-Sul, que é o principal da cidade, são duas toneladas de dióxido de carbono a menos na atmosfera. Só pela diminuição da queima de diesel em único corredor, que tem em torno de 25 quilômetros. Nós fizemos mais de 350 quilômetros [de faixas exclusivas] e em uma, que é menos de 10% do total, o ganho ambiental é enorme”, disse Haddad.
Ao lado do prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda, o representante da Organização das Nações Unidades (ONU), Haroldo Machado, e do secretário municipal de Relações Internacionais, Leonardo Barchini, Haddad falou sobre aliar desenvolvimento social e sustentabilidade. Além das faixas exclusivas, Haddad falou sobre a Lei de Incentivo à Zona Leste, a criação de duas centrais mecanizadas e a Parceria Público-Privada (PPP) da Iluminação Pública, que substituirá todo o parque por LED, mais econômica que o modelo atual.
“Só [com a economia de energia com a troca de lâmpadas por LED] São Paulo consegue desligar uma pequena [usina] termelétrica de 30 megawatts. Se o Brasil inteiro fizer isso, nós conseguiríamos desligar duas grandes termelétricas. Ou seja, um ganho impressionante em termos ambientais, porque a termelétrica é cara, diferente da hidroelétrica e polui mais”, afirmou o prefeito Haddad.
Entre assuntos da plenária estava o papel dos governos municipais nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU. O documento, que será divulgado em 2015, após amplo debate, e conterá 17 objetivos com 169 metas em complemento aos Objetivos do Desenvolvimento do Milênio (ODM), pactuados em 2000. Entres os temas abordados estão a pobreza, saneamento básico, gênero e emprego.
“É importante que a cidades se envolvam na discussão dos ODSs, porque pela primeira vez, nós teremos um objetivo específico para as cidades e todos os objetivos serão territorializados. Ou seja, a partir de 2015, após a cúpula da ONU, as cidades terão o papel principal para atingir o desenvolvimento sustentável”, afirmou Barchini.
“A amplitude e a profundidade desse conjunto de objetivos propostos não têm realmente precedentes, que se reflete em uma agenda inovadora, universal e transformadora, que se baseiam nos ODMs, mas vai muito mais além”, disse o representante da ONU.
A 66ª Reunião Geral da FNP reunirá cerca de 600 pessoas nos debates da que abordarão temas como a repactuação da dívida dos estados e municípios com a União; os municípios brasileiros e o Congresso Mundial de Águas (Seul-2015 e Brasília-2018); as diretrizes para desburocratização de licenciamentos na construção civil; os desafios para o barateamento da tarifa do transporte coletivo urbano e o papel dos governos locais nos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS).
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