Secretaria Municipal de Cultura e Economia Criativa

Terça-feira, 3 de Julho de 2012 | Horário: 14:24
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Kurt Cobain é personagem de monólogo

Peça “Aberdeen - Um Possível Kurt Cobain, escrita por Sérgio Roveri e interpretada pelo ator Nicolas Trevijano, fica em cartaz de 7 a 29 de julho, na Sala Olido
O guitarrista, compositor e vocalista Kurt Cobain (1967-1994), à frente do Nirvana, uma das bandas mais conhecidas no início dos anos 1990, ficou conhecido como um ícone de talento, carisma, rebeldia e exagero. Mas, longe dos holofotes, o homem por trás da voz rouca e sofrida era frágil, solitário e autodestrutivo. Em 1994, ele cometeu suicídio com um tiro de espingarda e passou a fazer parte da lista tragicamente mística de ídolos da música que morreram aos 27 anos, como Janis Joplin, Jimmy Hendrix e Amy Winehouse.

Escrito pelo jornalista e dramaturgo Sérgio Roveri, o espetáculo “Aberdeen - Um Possível Kurt Cobain” desmistifica a figura do astro do rock e mostra o homem avesso à fama e à fortuna, nascido na cidade de Aberdeen, no estado norte-americano de Washington.


Interpretado pelo ator Nicolas Trevijano, idealizador do projeto, o monólogo começa no momento seguinte ao disparo da arma e faz uma reflexão de sua vida. A ideia foi inspirada em uma entrevista de Cobain no documentário “Retrato de uma Ausência”, concedida pelo músico a Michael Azerrad. “Assistindo ao filme, eu fui conhecendo um cara muito sensível, muito lógico, que gostava de ficar em casa e refutou a fama e o sucesso, tudo o que a gente corre atrás. Ele foi um cara que mexeu comigo em um momento em que, com 37 anos, passava por uma crise existencial”, explica o intérprete.


Em cartaz na Sala Olido entre os dias 7 e 29 de julho, com entrada franca, a montagem não fala simplesmente da vida e da carreira do roqueiro, mas é uma adaptação ficcional que aborda os conflitos e raros momentos de prazer do cantor que mudou a história da música e da juventude no início dos anos 1990. O espetáculo marca a estreia na direção do ator José Roberto Jardim, integrante da companhia Os Fofos Encenam. “A grande sacada do José Roberto foi a gente falar sobre o homem e não sobre o astro. Eu pude me aproximar do personagem com muita calma, observando aonde eu e ele nos encontrávamos como homens”, afirma Trevijano.


Serviço: Galeria Olido – Sala Olido. Av. São João, 473, Centro. Tel. 3331-8399 e 3397-0171. De 7 a 29 de julho. Sáb., 21h. Dom., 20h. Grátis (os ingressos, até dois por pessoa, devem ser retirados uma hora antes). +16 anos. Lotação: 50 lugares. Obs.: No dia 21 de julho, sábado, não haverá apresentação. Uma sessão extra ocorrerá no dia 29 de julho (domingo), às 18h.
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