Secretaria Municipal de Cultura e Economia Criativa

Quarta-feira, 8 de Agosto de 2012 | Horário: 15:58
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Theatro Municipal de São Paulo encena Crepúsculo dos Deuses

Com direção cênica de André Heller-Lopes e direção musical e regência de Luiz Fernando Malheiro, à frente da Orquestra Sinfônica Municipal, Crepúsculo dos Deuses fica em cartaz entre os dias 12 e 25 de agosto

(Cena de Crepúsculo dos Deuses)

Em novembro do ano passado, o Theatro Municipal de São Paulo apresentou uma elogiada encenação de “A Valquíria”, segunda ópera de Richard Wagner da tetralogia “O Anel dos Nibelungos”. Entre os dias 12 e 25 de agosto, a casa lírica retorna à obra wagneriana, desta vez com “Crepúsculo dos Deuses”, última parte da série composta ainda por “O Ouro do Reno” e “Siegfried”.

Assim como na montagem anterior, Luiz Fernando Malheiro assume a direção musical e regência, à frente da Orquestra Sinfônica Municipal, e André Heller-Lopes, a concepção e direção cênica. Os cenários são de Renato Theobaldo e os figurinos, de Marcelo Marques.

Além da participação do Coral Lírico, estão, entre os principais solistas, nomes nacionais e internacionais. Estrela da Ópera de Viena, a soprano Eliane Coelho é a primeira brasileira a interpretar a personagem Brünnhilde. O tenor inglês John Daszak vive Siegfried e acaba de se apresentar na montagem de “Billy Budd”, de Benjamin Britten, no Metropolitan Opera, em Nova York. Completam o elenco, que soma 300 artistas, entre eles 30 atores, Denise de Freitas, meio-soprano que teve atuação destacada no papel de Fricka na montagem de “A Valquíria” do ano passado, além dos barítonos Leonardo Neiva e Homero Velho, que se revezam em récitas alternadas, e a soprano Claudia Riccittelli.


(Eliane Coelho, estrela da Ópera de Viena, e Denise de Freitas em cena da montagem)

Heller-Lopes concebeu a encenação de “Crepúsculo dos Deuses” com as mesmas referências da cultura brasileira utilizadas em “A Valquíria”, evidenciando a riqueza das influências estrangeiras. “Somos indígenas, africanos e europeus; somos o futebol, as baianas do samba, Carmen Miranda e a ópera”, afirma.

Dividida em três atos, a obra mostra Sigfried e Brünnhilde ao encontro da morte, levando consigo os deuses e todo o mundo antigo. Determinado a tomar posse do anel poderoso, Hagen, meio-irmão do Rei Gunther, leva Siegfried a tomar uma poção que apaga sua memória. Ao se apaixonar por outra mulher, Gutrune, irmã do rei, parte o coração de Brünnhilde, que jura vingança e revela a Hagen sua vulnerabilidade. Tal decisão torna-se determinante para o desfecho trágico da história.

Serviço:  Theatro Municipal de São Paulo. Praça Ramos de Azevedo, s/nº, Centro. Telefone:3397-0300. Bilheteria: 3397-0327. Dias 12, 19 e 25, 16h. Dias 14, 17 e 23, 18h. R$ 40 a R$ 100. +12 anos. Ingressos pode ser adquiridos pela internet, telefone: 4003-2050 ou na rede credenciada da rede Ingresso Rápido.
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