Secretaria Municipal de Cultura e Economia Criativa
Cine Olido exibe entrevistas com grandes diretores
A mostra acontece entre os dias 2 e 8 de novembro e traz filmes como “O Dinossauro e o Bebê: Diálogo em Oito Partes entre Fritz Lang e Jean-Luc Godard” e “Abbas Kiarostami, verdades e ilusões”
Quando André S. Labarthe e Janine Bazin lançaram o projeto “Cinéastes de Notre Temps” (Cineastas de Nosso Tempo), a revista francesa Cahiers du Cinéma já havia se consagrado como referência para cinéfilos. Ele, então crítico da publicação; e ela, esposa de André Bazin, fundador da revista, ofereceram a proposta ao canal de televisão francesa ORTF em 1964. Pretendiam dar voz à linguagem escrita por meio de uma série de longas entrevistas com grandes diretores de cinema. E nada de jornalistas –as perguntas seriam conduzidas também por um jovem diretor. As obras reunidas fogem do óbvio por emprestar o olhar de cineastas ao espectador: nada de biografias e segmentos padronizados; mas sim um olhar demorado e poético sobre o momento vivido pelo diretor.
Apesar do cancelamento em 1971, o canal francês ARTE reprisou os filmes anos mais tarde, em 1988, desta vez com o nome “Cinéma, de Notre Temps” (Cinema, de Nosso Tempo). Entre os dias 2 e 8, o Cine Olido exibe algumas dessas produções. “Luis Buñuel: um Cineasta do Nosso Tempo” abre a programação.
Sem se limitar aos vídeos da série, a mostra também traz longas-metragens dirigidos pelos entrevistados. “O Dinossauro e o Bebê: Diálogo em Oito Partes entre Fritz Lang e Jean-Luc Godard”, filmado por Labarthe, é seguido pela exibição de “O Desprezo”, com direção de Godard. Jean Vigo, embora falecido em 1934, é personagem do segundo episódio da coleção. Com uma estrutura semelhante à de “Cidadão Kane”, de Orson Welles, amigos e colaboradores respondem à pergunta “Quem é Jean Vigo?”. No mesmo dia, é exibido “O Atalante”, dirigido por Vigo.
O diretor Eric Rohmer também está na programação com “Eric Rohmer: Provas Irrefutáveis”. Essa produção de Labarthe com colaboração de Jean Douchet traça um retrato único do cineasta, que relutou para ser filmado pela coleção, e encerra o ciclo dedicado à Nouvelle Vague. Outro título apresentado é “John Cassavetes”. Realizado por Labarthe e Hupert Knaap em dois momentos, primeiro em 1965 e depois em 1968, o filme traça um panorama sobre o cineasta americano até então reconhecido mais pelo trabalho como ator.
Serviço: Galeria Olido – Cine Olido. Av. São João, 473, Centro. Tel. 3331-8399 e 3397-0171. De 2 a 8/11. R$1. +14 anos.
Veja a programação completa:
LUIS BUÑUEL: UM CINEASTA DO NOSSO TEMPO
(Luis Buñuel: un Cinéaste de Notre Temps, França, 1964, 44 min, PB, documentário, DVD). Dir.: Robert Valey. Com Luis Buñuel, Max Ernst, Adonis Kyrou e outros. Narração: Michel Piccoli.
Retrato de Luis Buñuel em duas partes. Na primeira, seu percurso enquanto cineasta, voltando a lugares onde viveu e filmou. Na segunda parte, uma longa entrevista com o diretor. Primeiro filme da série “Cineastas de Nosso Tempo”.
| Dia 2, 15h
JEAN VIGO
(França, 1964, 94 min, PB, documentário, DVD). Dir.: Jacques Rozier. Com Michel Simon, Albert Riera, Dita Parlo e outros.
Segundo filme da série, um dos raros episódios dedicados a um autor falecido, Jean Vigo, morto em 1934. Semelhante ao longa “Cidadão Kane”, de Orson Welles, o filme tenta responder a pergunta “Quem é Jean Vigo?”.
| Dia 2, 17h
O ATALANTE
(L’Atalante, França, 1934, 85 min, PB, 35 mm). Dir.:
Jean Vigo. Com Albert Riéra, Charles Goldblatt, Claude Aveline e outros.
Capitão de uma barca a motor se casa com uma filha de camponeses. Mal a cerimônia acaba e os dois vão viver a bordo, navegando pelos canais de Paris, França
| Dia 2, 19h30
JEAN RENOIR, O PATRÃO: EM BUSCA DO RELATIVO (episódio 1)
(Jean Renoir, le Patron, França, 1967, 94 min, PB, documentário, DVD). Dir.: Jacques Rivette. Com Jean Renoir, Charles Blavette, Pierre Braunberger e outros.
A importância de Jean Renoir para o cinema francês é apontada nos três episódios da série dedicados a ele. Dois deles estão na mostra: a primeira parte fala de sua carreira, em especial dos filmes “Nana” e “A Besta Humana”.
| Dia 3, 15h
JEAN RENOIR, O PATRÃO: MICHEL SIMON, A DIREÇÃO DE ATORES (episódio 2)
(Jean Renoir, le Patron, França, 1967, 95 min, PB, documentário, DVD). Dir.: Jacques Rivette. Com Jean Renoir, Charles Blavette, Pierre Braunberger e outros.
Jean Renoir almoça com o ator Michel Simon e, entre memórias e canções, evocam “Boudu Salvo das Águas” e “A Cadela”. O diretor Rivette foi assistente de Renoir em “French Cancan”.
| Dia 3, 17h
A REGRA DO JOGO
(Le Règle du Jeu, França, 1939, 110 min, PB, 35 mm). Dir.: Jean Renoir. Com Marcel Dalio, Nora Gregor, Jean Renoir e outros.
Após revelar publicamente seu caso com a mulher de um marquês, aviador é convidado pelo nobre para uma caçada em sua casa de campo.
| Dia 3, 19h30
O DINOSSAURO E O BEBÊ: DIÁLOGO EM OITO PARTES ENTRE FRITZ LANG E JEAN-LUC GODARD
(Le Dinosaure et le Bébé: Dialogue en Huit Parties entre Fritz Lang et Jean-Luc Godard, França, 1967, 61 min, PB, documentário, DVD). Dir.: André S. Labarthe. Com Fritz Lang, Jean-Luc Godard, Howard Vernon e outros.
Labarthe filmou com duas câmeras Fritz Lang e Jean-Luc Godard em Paris, França, em 1964, um ano depois de “O Desprezo”, filme de Godard no qual Lang interpreta a si mesmo.
| Dia 4, 15h
O DESPREZO
(Le Mépris, França, 1963, 103 min, 35 mm). Dir.: Jean-Luc Godard. Com Brigitte Bardot, Jack Palance, Michel Piccoli e outros.
Enquanto um roteirista vai a Roma, Itália, para trabalhar numa adaptação de “A Odisseia”, de Homero, que Fritz Lang está rodando, a mulher daquele não esconde de todos que o despreza.
| Dia 4, 17h
A NOUVELLE VAGUE POR ELA MESMA
(La Nouvelle Vague par Elle-même, França, 1964, remontado em 1995, 57 min, PB, documentário, DVD). Dir.: André S. Labarthe e Robert Valley. Com Claude Chabrol, Jean Rouch, Jean-Luc Godard e outros.
O filme enfoca a Nouvelle Vague poucos anos depois de seu surgimento, reunindo 13 de seus integrantes.
| Dia 6, 15h
MAX OPHÜLS OU A RONDA OU O PRAZER DE FILMAR
(Max Ophüls ou La Ronde / Max Ophüls ou le Plaisir de Tourner, França, 1965, 51 min, PB, documentário, DVD).
Dir.: Michel Mitrani. Com Peter Ustinov, Daniel Gélin, Vittorio de Sica e outros.
Grupo de colaboradores e atores de Max Ophüls discorrem sobre seus métodos de trabalho, sua técnica e sua concepção de cinema no palco de um circo, evocado em seu clássico de 1955, “Lola Montés”.
| Dia 6, 17h
LOLA MONTÉS
(França, 1955, 116 min, DVD). Dir.: Max Ophüls. Com Martine Carol, Peter Ustinov, Anton Walbrook e outros.
Trágica história de uma dançarina e cortesã do século 19 que ficou célebre por seus romances escandalosos.
| Dia 6, 19h
E NO ENTANTO ELES FILMAM
(Et Pourtant Ils Tournent, França, 1966, 95 min, PB, documentário, DVD). Dir.: Claude Nahon. Com René Allio, Alain Jessua, Claude Lelouch e outros.
Documentário sobre jovens cineastas faziam seus primeiros filmes em meados dos anos 60, como Alain Jessua (“En Toute Inocence”), ou que ainda não tinham filmado, como André Téchiné (“Rosas Selvagens”).
| Dia 7, 15h
ÉRIC ROHMER, PROVAS IRREFUTÁVEIS (episódios 1 e 2)
(Eric Rohmer, Preuves à l’Appui 1 et 2, França, 1996, 117 min, documentário, DVD). Dir.: André S. Labarthe e Jean Douchet (colaboração). Com Éric Rohmer e Jean Douchet. Narração: Arielle Dombasle.
Este retrato de Éric Rohmer encerra o ciclo de filmes da série consagrada à Nouvelle Vague.
| Dia 7, 17h
O RAIO VERDE
(Le Rayon Vert, França, 1986, 98 min, 35 mm). Dir.: Éric Rohmer. Com Marie Rivière, Vincent Gauthier, Amira Chemakhi e outros.
Durante o verão, quando os parisienses deixam a cidade rumo a um lugar turístico, garota quer se distrair e, se possível, arrumar um novo namorado.
| Dia 7, 19h30
JOHN CASSAVETES
(França, 1969, remontagem de 1998, 50 min, PB, documentário, DVD). Dir.: André S. Labarthe e Hubert Knapp. Com John Cassavetes, Gena Rowlands e outros.
Filmado em 1965 e em 1968, o filme acompanha o surgimento de John Cassavetes como diretor, pois até então ele era mais conhecido como ator.
| Dia 8, 15h
ABBAS KIAROSTAMI, VERDADES E ILUSÕES
(Abbas Kiarostami, Vérités et Songes, França, 1994, 52 min, cor e PB, documentário, DVD). Dir.: Jean-Pierre Limosin. Com Abbas Kiarostami.
O diretor acompanha Abbas Kiarostami pelas estradas do Irã, em trajetos que evidenciam as afinidades entre seu cinema e os lugares e pessoas que filma.
| Dia 8, 17h
HHH, RETRATO DE HOU HSIAO HSIEN
(HHH, Portrait de Hou Hsiao Hsien, França, 1996, 91 min, documentário, DVD). Dir.: Olivier Assayas. Com Hou Hsiao-Hsien, Kuo-fu Chen, T’ien-wen Chu e outros.
O cineasta de “Millenium Mambo” volta aos locais da infância e discute a questão da identidade por trás de sua obra. Seria ele um diretor de Taiwan ou da China?
| Dia 8, 19h
Apesar do cancelamento em 1971, o canal francês ARTE reprisou os filmes anos mais tarde, em 1988, desta vez com o nome “Cinéma, de Notre Temps” (Cinema, de Nosso Tempo). Entre os dias 2 e 8, o Cine Olido exibe algumas dessas produções. “Luis Buñuel: um Cineasta do Nosso Tempo” abre a programação.
Sem se limitar aos vídeos da série, a mostra também traz longas-metragens dirigidos pelos entrevistados. “O Dinossauro e o Bebê: Diálogo em Oito Partes entre Fritz Lang e Jean-Luc Godard”, filmado por Labarthe, é seguido pela exibição de “O Desprezo”, com direção de Godard. Jean Vigo, embora falecido em 1934, é personagem do segundo episódio da coleção. Com uma estrutura semelhante à de “Cidadão Kane”, de Orson Welles, amigos e colaboradores respondem à pergunta “Quem é Jean Vigo?”. No mesmo dia, é exibido “O Atalante”, dirigido por Vigo.
O diretor Eric Rohmer também está na programação com “Eric Rohmer: Provas Irrefutáveis”. Essa produção de Labarthe com colaboração de Jean Douchet traça um retrato único do cineasta, que relutou para ser filmado pela coleção, e encerra o ciclo dedicado à Nouvelle Vague. Outro título apresentado é “John Cassavetes”. Realizado por Labarthe e Hupert Knaap em dois momentos, primeiro em 1965 e depois em 1968, o filme traça um panorama sobre o cineasta americano até então reconhecido mais pelo trabalho como ator.
Serviço: Galeria Olido – Cine Olido. Av. São João, 473, Centro. Tel. 3331-8399 e 3397-0171. De 2 a 8/11. R$1. +14 anos.
Veja a programação completa:
LUIS BUÑUEL: UM CINEASTA DO NOSSO TEMPO
(Luis Buñuel: un Cinéaste de Notre Temps, França, 1964, 44 min, PB, documentário, DVD). Dir.: Robert Valey. Com Luis Buñuel, Max Ernst, Adonis Kyrou e outros. Narração: Michel Piccoli.
Retrato de Luis Buñuel em duas partes. Na primeira, seu percurso enquanto cineasta, voltando a lugares onde viveu e filmou. Na segunda parte, uma longa entrevista com o diretor. Primeiro filme da série “Cineastas de Nosso Tempo”.
| Dia 2, 15h
JEAN VIGO
(França, 1964, 94 min, PB, documentário, DVD). Dir.: Jacques Rozier. Com Michel Simon, Albert Riera, Dita Parlo e outros.
Segundo filme da série, um dos raros episódios dedicados a um autor falecido, Jean Vigo, morto em 1934. Semelhante ao longa “Cidadão Kane”, de Orson Welles, o filme tenta responder a pergunta “Quem é Jean Vigo?”.
| Dia 2, 17h
O ATALANTE
(L’Atalante, França, 1934, 85 min, PB, 35 mm). Dir.:
Jean Vigo. Com Albert Riéra, Charles Goldblatt, Claude Aveline e outros.
Capitão de uma barca a motor se casa com uma filha de camponeses. Mal a cerimônia acaba e os dois vão viver a bordo, navegando pelos canais de Paris, França
| Dia 2, 19h30
JEAN RENOIR, O PATRÃO: EM BUSCA DO RELATIVO (episódio 1)
(Jean Renoir, le Patron, França, 1967, 94 min, PB, documentário, DVD). Dir.: Jacques Rivette. Com Jean Renoir, Charles Blavette, Pierre Braunberger e outros.
A importância de Jean Renoir para o cinema francês é apontada nos três episódios da série dedicados a ele. Dois deles estão na mostra: a primeira parte fala de sua carreira, em especial dos filmes “Nana” e “A Besta Humana”.
| Dia 3, 15h
JEAN RENOIR, O PATRÃO: MICHEL SIMON, A DIREÇÃO DE ATORES (episódio 2)
(Jean Renoir, le Patron, França, 1967, 95 min, PB, documentário, DVD). Dir.: Jacques Rivette. Com Jean Renoir, Charles Blavette, Pierre Braunberger e outros.
Jean Renoir almoça com o ator Michel Simon e, entre memórias e canções, evocam “Boudu Salvo das Águas” e “A Cadela”. O diretor Rivette foi assistente de Renoir em “French Cancan”.
| Dia 3, 17h
A REGRA DO JOGO
(Le Règle du Jeu, França, 1939, 110 min, PB, 35 mm). Dir.: Jean Renoir. Com Marcel Dalio, Nora Gregor, Jean Renoir e outros.
Após revelar publicamente seu caso com a mulher de um marquês, aviador é convidado pelo nobre para uma caçada em sua casa de campo.
| Dia 3, 19h30
O DINOSSAURO E O BEBÊ: DIÁLOGO EM OITO PARTES ENTRE FRITZ LANG E JEAN-LUC GODARD
(Le Dinosaure et le Bébé: Dialogue en Huit Parties entre Fritz Lang et Jean-Luc Godard, França, 1967, 61 min, PB, documentário, DVD). Dir.: André S. Labarthe. Com Fritz Lang, Jean-Luc Godard, Howard Vernon e outros.
Labarthe filmou com duas câmeras Fritz Lang e Jean-Luc Godard em Paris, França, em 1964, um ano depois de “O Desprezo”, filme de Godard no qual Lang interpreta a si mesmo.
| Dia 4, 15h
O DESPREZO
(Le Mépris, França, 1963, 103 min, 35 mm). Dir.: Jean-Luc Godard. Com Brigitte Bardot, Jack Palance, Michel Piccoli e outros.
Enquanto um roteirista vai a Roma, Itália, para trabalhar numa adaptação de “A Odisseia”, de Homero, que Fritz Lang está rodando, a mulher daquele não esconde de todos que o despreza.
| Dia 4, 17h
A NOUVELLE VAGUE POR ELA MESMA
(La Nouvelle Vague par Elle-même, França, 1964, remontado em 1995, 57 min, PB, documentário, DVD). Dir.: André S. Labarthe e Robert Valley. Com Claude Chabrol, Jean Rouch, Jean-Luc Godard e outros.
O filme enfoca a Nouvelle Vague poucos anos depois de seu surgimento, reunindo 13 de seus integrantes.
| Dia 6, 15h
MAX OPHÜLS OU A RONDA OU O PRAZER DE FILMAR
(Max Ophüls ou La Ronde / Max Ophüls ou le Plaisir de Tourner, França, 1965, 51 min, PB, documentário, DVD).
Dir.: Michel Mitrani. Com Peter Ustinov, Daniel Gélin, Vittorio de Sica e outros.
Grupo de colaboradores e atores de Max Ophüls discorrem sobre seus métodos de trabalho, sua técnica e sua concepção de cinema no palco de um circo, evocado em seu clássico de 1955, “Lola Montés”.
| Dia 6, 17h
LOLA MONTÉS
(França, 1955, 116 min, DVD). Dir.: Max Ophüls. Com Martine Carol, Peter Ustinov, Anton Walbrook e outros.
Trágica história de uma dançarina e cortesã do século 19 que ficou célebre por seus romances escandalosos.
| Dia 6, 19h
E NO ENTANTO ELES FILMAM
(Et Pourtant Ils Tournent, França, 1966, 95 min, PB, documentário, DVD). Dir.: Claude Nahon. Com René Allio, Alain Jessua, Claude Lelouch e outros.
Documentário sobre jovens cineastas faziam seus primeiros filmes em meados dos anos 60, como Alain Jessua (“En Toute Inocence”), ou que ainda não tinham filmado, como André Téchiné (“Rosas Selvagens”).
| Dia 7, 15h
ÉRIC ROHMER, PROVAS IRREFUTÁVEIS (episódios 1 e 2)
(Eric Rohmer, Preuves à l’Appui 1 et 2, França, 1996, 117 min, documentário, DVD). Dir.: André S. Labarthe e Jean Douchet (colaboração). Com Éric Rohmer e Jean Douchet. Narração: Arielle Dombasle.
Este retrato de Éric Rohmer encerra o ciclo de filmes da série consagrada à Nouvelle Vague.
| Dia 7, 17h
O RAIO VERDE
(Le Rayon Vert, França, 1986, 98 min, 35 mm). Dir.: Éric Rohmer. Com Marie Rivière, Vincent Gauthier, Amira Chemakhi e outros.
Durante o verão, quando os parisienses deixam a cidade rumo a um lugar turístico, garota quer se distrair e, se possível, arrumar um novo namorado.
| Dia 7, 19h30
JOHN CASSAVETES
(França, 1969, remontagem de 1998, 50 min, PB, documentário, DVD). Dir.: André S. Labarthe e Hubert Knapp. Com John Cassavetes, Gena Rowlands e outros.
Filmado em 1965 e em 1968, o filme acompanha o surgimento de John Cassavetes como diretor, pois até então ele era mais conhecido como ator.
| Dia 8, 15h
ABBAS KIAROSTAMI, VERDADES E ILUSÕES
(Abbas Kiarostami, Vérités et Songes, França, 1994, 52 min, cor e PB, documentário, DVD). Dir.: Jean-Pierre Limosin. Com Abbas Kiarostami.
O diretor acompanha Abbas Kiarostami pelas estradas do Irã, em trajetos que evidenciam as afinidades entre seu cinema e os lugares e pessoas que filma.
| Dia 8, 17h
HHH, RETRATO DE HOU HSIAO HSIEN
(HHH, Portrait de Hou Hsiao Hsien, França, 1996, 91 min, documentário, DVD). Dir.: Olivier Assayas. Com Hou Hsiao-Hsien, Kuo-fu Chen, T’ien-wen Chu e outros.
O cineasta de “Millenium Mambo” volta aos locais da infância e discute a questão da identidade por trás de sua obra. Seria ele um diretor de Taiwan ou da China?
| Dia 8, 19h
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