Secretaria Municipal de Cultura e Economia Criativa
Mostra destaca filmes de artistas influentes na música negra
“Música negra” traz seleção especial e acontece de 14 a 28 de novembro, na Biblioteca Viriato Corrêa

"Miles Eletrics" apresenta o trompetista Miles Davis e sua banda
no Festival da Ilha de Wight, em 1970
no Festival da Ilha de Wight, em 1970
Por Letícia Andrade
O encontro de artistas, por vezes, resultou em desdobramentos sociais e culturais, como é o caso do grupo musical Buena Vista Social Club, marcante na história da música tradicional cubana. Esses e outros músicos negros inspiraram o registro de suas histórias em longas-metragens temáticos, alguns deles em exibição, entre os dias 14 e 28 de novembro, na mostra de filmes “Música Negra”, na Biblioteca Viriato Corrêa.
No dia 14, às 15h, é exibido o documentário “Miles Electrics: A Different Kind Of Blue”, de Murray Lerner, que mostra o grande ícone do jazz, o trompetista e compositor norte-americano Miles Davis, marcando presença nos principais movimentos e desdobramentos do jazz.
Outra importante contribuição para a música é retratada em “Daquele instante em diante”, documentário brasileiro dirigido por Rogério Velloso, que conta a vida do cantor e compositor paulista Itamar Assunção, que se destacou no movimento musical alternativo e independente existente em São Paulo nas décadas de 70 e 80, conhecido como Vanguarda Paulista.
Uma seleção de filmes da mostra dialogam com a cultura musical de países africanos que falam francês. “Vibração na nossa cabeça”, de Kassim Sanogo, explora a influência do rap em Karofina, bairro de Bamako, capital do Mali, no Norte da África. Já “Deserto blues”, de Michel Jaffrenou, propõe uma viagem pelo país, trazendo os artistas Habib Koité, Afel Bocoum e as mulheres da banda Tartit para ilustrar a influência do Saara em seus estilos musicais.
A mostra termina no dia 28, às 15h, com a exibição seguida dos curtas-metragens brasileiros “Partido alto”, de Leon Hirszman; “Maracatu, maracatus”, de Marcelo Gomes; “Moleque de rua: o nobre pacto”, de Márcio Ferrari, e “Rap, o canto da Ceilândia”, de Adirley Queirós.
Serviço: Biblioteca Pública Viriato Corrêa – Sala Luiz Sérgio Person. R. Sena Madureira, 298, Vila Mariana. Zona Sul. | tel. 5573-4017 e 5574-0389. De 14 a 28. Grátis.
* Confira a programação completa
MÚSICA NEGRA
| Os filmes são exibidos em DVD.
MILES ELECTRICS - A DIFFERENT KIND OF BLUE
(EUA, 2004, 123 min, documentário). Dir.: Murray Lerner. Livre.
Cenas do show apresentado pelo trompetista Miles Davis e sua banda no Festival da Ilha de Wight, em 1970, época de transição para o jazz elétrico. O documentário exibe entrevistas com ex- integrantes da banda e com músicos cubanos que participaram da gravação de seus dois últimos CDs.
| Dia 14, 15h
DESERTO BLUES
(Desert Blues - Un voyage musical au coeur du Mali, França/Mali, 2006, 60 min, documentário). Dir.: Michel Jaffrenou. +12 anos.
Com o fim dos conflitos entre o povo tuaregue e o governo central do Mali, alguns dos antigos guerrilheiros resolveram trocar suas armas por instrumentos musicais. O documentário faz uma viagem musical guiada pelo mestre das marionetes Yaya Coulibaly ao som dos músicos Habib Koité, Afel Bocoun e o do grupo Tartit, composto por cinco mulheres.
| Dia 14, 17h
DAQUELE INSTANTE EM DIANTE
(Brasil, 2011, 110 min, documentário). Dir.: Rogério Velloso. Livre.
A trajetória musical de Itamar Assumpção, desde os anos da Vanguarda Paulista, na década de 1980, até sua morte aos 53 anos. O documentário traz imagens raras de sua presença antológica nos palcos e momentos de intimidade entre amigos e familiares.
| Dia 16, 17h
RAY
(EUA, 2004, 153 min). Dir.: Taylor Hackford. Com Jamie Foxx, Kerry Washington, Regina King e outros. +16 anos.
Longa inspirado na vida de Ray Charles, cantor e compositor norte-americano cego que encantou gerações com sua música inovadora e, ao mesmo tempo, lutava as drogas. Por sua atuação como Charles, Jamie Foxx ganhou o Oscar.
| Dia 21, 15h
SLAM, AQUILO QUE ARDE
(Slam, ce qui nous brûle, França, 2007, 52 min, documentário). Dir.: Pascal Tessaud. +16 anos.
Uma geração heterogênea e espontânea de poetas se reúne para declamar em público textos que expressam, com inventividade, humor e energia, suas cicatrizes íntimas, sociais e sonhos.
| Dia 21, 18h
BUENA VISTA SOCIAL CLUB
(Inglaterra/Alemanha/ Cuba/EUA, 1999, 100 min, documentário). Dir.: Wim Wenders. Livre.
O longa acompanha as gravações do CD do guitarrista Ry Cooder, gravado com músicos cubanos como Ibrahim Ferrer, Compay Segundo e Omara Portuondo.
| Dia 22, 15h
UMA VISITA A ALI FARKA TOURÉ
(Une visite a Ali Farka Touré, França, 2000, 52 min, documentário). Dir.: Marc Huraux. Livre.
Considerado o bluesman do deserto africano, o cantor e guitarrista Ali Farka Touré conduziu sua própria história por meio de referências musicais tradicionais que se agregam ao soul e ao blues americano.
| Dia 22, 17h
VIBRAÇÃO NA NOSSA CABEÇA
(Ça vibre dans nos têtes, Togo/França, 2009, 52 min, documentário). Dir.: Kassim Sanogo. Livre.
Em Karofina, bairro underground de Bamako, jovens cantam rap, fazem penteados e vendem roupas. Lá as crianças comem, fumam e dançam de manhã até à tarde, sem parar.
| Dia 23, 17h
THELONIOUS MONK - UM COMPOSITOR AMERICANO
(Masters of American Music - The Story of Jazz, EUA, 1994, 60 min, documentário). Dir.: Matthew Seig. Livre.
Thelonious Monk, músico genial que, com seu modo inovador de tocar piano, revolucionou a história do Jazz. O filme traz cenas raras de performances históricas dele, como “Well, You Needn’t”, “Blue Monk” e “Epistrophy”.
| Dia 28, 15h
COUNT BASIE E O BLUES
(Masters of American Music - The Story of Jazz, EUA, 1994, 60 min, documentário). Dir.: Matthew Seig. Livre.
Homenagem a Count Basie (1904-1984), um dos maiores músicos norte-americanos do século 20, com cenas de arquivo e entrevistas com ex-integrantes da banda, como Sweets Edison, Earle Warren e Joe Williams.
| Dia 28, 15h
XALIMA LA PLUME
(França/Senegal, 2003, 51 min, documentário). Dir.: Ousmane William M´Baye. Livre.
Precursor da música folk senegalesa, Seydina Insa Wade ficou famoso nos anos 1970. Na década seguinte, mudou-se para a França, onde passou a apresentar-se em clubes de jazz, mas ao sentir que a juventude senegalesa mal o conhecia, decide voltar a Dakar para gravar seus últimos trabalhos.
RITMOS BRASILEIROS
(Brasil, 99 min). +10 anos.
Exibição dos curtas: “Partido alto”, de Leon Hirszman; “Maracatu, maracatus”, de Marcelo Gomes; “Moleque de rua: o nobre pacto”, de Márcio Ferrari; e “Rap, o canto da Ceilândia”, de Adirley Queirós.
| Exibições seguidas. Dia 28, 17h
No dia 14, às 15h, é exibido o documentário “Miles Electrics: A Different Kind Of Blue”, de Murray Lerner, que mostra o grande ícone do jazz, o trompetista e compositor norte-americano Miles Davis, marcando presença nos principais movimentos e desdobramentos do jazz.
Outra importante contribuição para a música é retratada em “Daquele instante em diante”, documentário brasileiro dirigido por Rogério Velloso, que conta a vida do cantor e compositor paulista Itamar Assunção, que se destacou no movimento musical alternativo e independente existente em São Paulo nas décadas de 70 e 80, conhecido como Vanguarda Paulista.
Uma seleção de filmes da mostra dialogam com a cultura musical de países africanos que falam francês. “Vibração na nossa cabeça”, de Kassim Sanogo, explora a influência do rap em Karofina, bairro de Bamako, capital do Mali, no Norte da África. Já “Deserto blues”, de Michel Jaffrenou, propõe uma viagem pelo país, trazendo os artistas Habib Koité, Afel Bocoum e as mulheres da banda Tartit para ilustrar a influência do Saara em seus estilos musicais.
A mostra termina no dia 28, às 15h, com a exibição seguida dos curtas-metragens brasileiros “Partido alto”, de Leon Hirszman; “Maracatu, maracatus”, de Marcelo Gomes; “Moleque de rua: o nobre pacto”, de Márcio Ferrari, e “Rap, o canto da Ceilândia”, de Adirley Queirós.
Serviço: Biblioteca Pública Viriato Corrêa – Sala Luiz Sérgio Person. R. Sena Madureira, 298, Vila Mariana. Zona Sul. | tel. 5573-4017 e 5574-0389. De 14 a 28. Grátis.
* Confira a programação completa
MÚSICA NEGRA
| Os filmes são exibidos em DVD.
MILES ELECTRICS - A DIFFERENT KIND OF BLUE
(EUA, 2004, 123 min, documentário). Dir.: Murray Lerner. Livre.
Cenas do show apresentado pelo trompetista Miles Davis e sua banda no Festival da Ilha de Wight, em 1970, época de transição para o jazz elétrico. O documentário exibe entrevistas com ex- integrantes da banda e com músicos cubanos que participaram da gravação de seus dois últimos CDs.
| Dia 14, 15h
DESERTO BLUES
(Desert Blues - Un voyage musical au coeur du Mali, França/Mali, 2006, 60 min, documentário). Dir.: Michel Jaffrenou. +12 anos.
Com o fim dos conflitos entre o povo tuaregue e o governo central do Mali, alguns dos antigos guerrilheiros resolveram trocar suas armas por instrumentos musicais. O documentário faz uma viagem musical guiada pelo mestre das marionetes Yaya Coulibaly ao som dos músicos Habib Koité, Afel Bocoun e o do grupo Tartit, composto por cinco mulheres.
| Dia 14, 17h
DAQUELE INSTANTE EM DIANTE
(Brasil, 2011, 110 min, documentário). Dir.: Rogério Velloso. Livre.
A trajetória musical de Itamar Assumpção, desde os anos da Vanguarda Paulista, na década de 1980, até sua morte aos 53 anos. O documentário traz imagens raras de sua presença antológica nos palcos e momentos de intimidade entre amigos e familiares.
| Dia 16, 17h
RAY
(EUA, 2004, 153 min). Dir.: Taylor Hackford. Com Jamie Foxx, Kerry Washington, Regina King e outros. +16 anos.
Longa inspirado na vida de Ray Charles, cantor e compositor norte-americano cego que encantou gerações com sua música inovadora e, ao mesmo tempo, lutava as drogas. Por sua atuação como Charles, Jamie Foxx ganhou o Oscar.
| Dia 21, 15h
SLAM, AQUILO QUE ARDE
(Slam, ce qui nous brûle, França, 2007, 52 min, documentário). Dir.: Pascal Tessaud. +16 anos.
Uma geração heterogênea e espontânea de poetas se reúne para declamar em público textos que expressam, com inventividade, humor e energia, suas cicatrizes íntimas, sociais e sonhos.
| Dia 21, 18h
BUENA VISTA SOCIAL CLUB
(Inglaterra/Alemanha/ Cuba/EUA, 1999, 100 min, documentário). Dir.: Wim Wenders. Livre.
O longa acompanha as gravações do CD do guitarrista Ry Cooder, gravado com músicos cubanos como Ibrahim Ferrer, Compay Segundo e Omara Portuondo.
| Dia 22, 15h
UMA VISITA A ALI FARKA TOURÉ
(Une visite a Ali Farka Touré, França, 2000, 52 min, documentário). Dir.: Marc Huraux. Livre.
Considerado o bluesman do deserto africano, o cantor e guitarrista Ali Farka Touré conduziu sua própria história por meio de referências musicais tradicionais que se agregam ao soul e ao blues americano.
| Dia 22, 17h
VIBRAÇÃO NA NOSSA CABEÇA
(Ça vibre dans nos têtes, Togo/França, 2009, 52 min, documentário). Dir.: Kassim Sanogo. Livre.
Em Karofina, bairro underground de Bamako, jovens cantam rap, fazem penteados e vendem roupas. Lá as crianças comem, fumam e dançam de manhã até à tarde, sem parar.
| Dia 23, 17h
THELONIOUS MONK - UM COMPOSITOR AMERICANO
(Masters of American Music - The Story of Jazz, EUA, 1994, 60 min, documentário). Dir.: Matthew Seig. Livre.
Thelonious Monk, músico genial que, com seu modo inovador de tocar piano, revolucionou a história do Jazz. O filme traz cenas raras de performances históricas dele, como “Well, You Needn’t”, “Blue Monk” e “Epistrophy”.
| Dia 28, 15h
COUNT BASIE E O BLUES
(Masters of American Music - The Story of Jazz, EUA, 1994, 60 min, documentário). Dir.: Matthew Seig. Livre.
Homenagem a Count Basie (1904-1984), um dos maiores músicos norte-americanos do século 20, com cenas de arquivo e entrevistas com ex-integrantes da banda, como Sweets Edison, Earle Warren e Joe Williams.
| Dia 28, 15h
XALIMA LA PLUME
(França/Senegal, 2003, 51 min, documentário). Dir.: Ousmane William M´Baye. Livre.
Precursor da música folk senegalesa, Seydina Insa Wade ficou famoso nos anos 1970. Na década seguinte, mudou-se para a França, onde passou a apresentar-se em clubes de jazz, mas ao sentir que a juventude senegalesa mal o conhecia, decide voltar a Dakar para gravar seus últimos trabalhos.
RITMOS BRASILEIROS
(Brasil, 99 min). +10 anos.
Exibição dos curtas: “Partido alto”, de Leon Hirszman; “Maracatu, maracatus”, de Marcelo Gomes; “Moleque de rua: o nobre pacto”, de Márcio Ferrari; e “Rap, o canto da Ceilândia”, de Adirley Queirós.
| Exibições seguidas. Dia 28, 17h
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