Secretaria Municipal de Cultura
SPCine
Responsável: Alfredo Manevy
Em 2013 a Secretaria Municipal de Cultura deu início a uma nova política de cinema e audiovisual para São Paulo. Nestes 2 anos muito foi realizado, com destaque para a criação da SP Cine, os novos editais de desenvolvimento e distribuição e o acordo entre Prefeitura e CAIXA para a retomada do Cine Belas Artes, patrimônio dos paulistanos.
A Lei 15.929 de 2013 criou a SPCine, numa parceria inédita com Governo do Estado e Governo Federal. A SPCine é necessária para apoiar o desenvolvimento do setor, em suas dimensões cultural, artística e econômica.
Em 2014, a prefeitura de São Paulo aportou 25 milhões no capital social da empresa, em 2015 o governo do estado deverá aportar os 25 milhões e assumir 49% do poder dirigente da empresa. Já o recurso de 15 milhões prometido pela Ancine não será aportado no capital social e sim no modelo de alavancagem de investimento em que a Ancine aporta mais 1 real para cada real nosso investido o que gera uma demanda de fluxo de investimentos da ordem de 15 milhões por ano só na produção.
Em 2014 também buscamos a articulação com o setor audiovisual, no sentido de mapear e complexificar as mais diversas leituras sócio-econômicas e culturais, para enfim subsidiar um primeiro planejamento estratégico. O diálogo foi realizado com os seguintes segmentos: suporte para indústrias de insumos, equipamentos e estúdios, criação e produção de criadores e coletivos de criação, empresas produtoras e startups, finalizadoras e estúdios de animação e efeitos especiais, integradores de cinema e televisão 1, distribuidoras de cinema e televisão, exibidores salas de cinema e cineclubes, licenciadores dos mais diversos segmentos de mercado e por fim diálogo com agentes do setor de formação, Universidades, Escolas Livres.
Desta forma, constituiu - se Comitê Consultivo com 11 associações representativas do setor, sendo elas:
- ABCA Associação;
- Brasileira de Cinema de Animação, ABDSP
- Associação Brasileira de Documentaristas e CurtaMetragistas seção São Paulo,
- ABRAGAMES Associação Brasileira de Games,
- ABELE Associação Brasileira das Empresas Locadoras de Equipamentos,
- ABPITV Associação Brasileira de Produtores Independentes de Televisão,
- ALT[AV] Rede de Coletivos de Artistas Audiovisuais,
- APACI Associação Paulista de Cineastas,
- APRO Associação Brasileira das empresas de propaganda e da Produção de Obras Audiovisuais,
- AR Associação de Roteiristas,
- SIAESP Sindicato da Indústria Audiovisual do Estado de São Paulo,
- RDI Rede de Distribuidores Independentes.
Procurou-se também transversalizar a pauta do audiovisual nas esferas Municipal, Estadual e Federal com vistas a uma estabilidade institucional.
Avançamos também na construção de uma agenda para dentro do governo atuando de forma coordenada principalmente com as secretarias de Desenvolvimento Urbano (SMDU), de Direitos Humanos e Cidadania (SMDHC), do Verde e Meio Ambiente (SMVMA) e da Educação (SME) e potencialmente com as secretarias de Relações Internacionais e Federativas (SMRIF).
Houve também colaboração com as Empresas Municipais com destaque para SP Negócios, SP Obras e SP Urbanismo que colaboraram não só para o desenho operacional da SP Cine, como também em ações como o LÉIA (Laboratório de Experimentação e Inovação), Mapas Afetivos e o Mostraí 2 3 e potencialmente com a SP Serviços e SP Turismo.
A Secretaria de Estado da Cultura acompanhou todo o processo de implementação da Empresa e ensaiou-se por meio da integração Município e Estado o aprimoramento do investimento em ações casadas com destaque para alguns festivais como, por exemplo, o Festival Latino Americano.
Diversos agentes ligados ao governo federal foram convidados a colaborar em algum aspecto da política. Os Ministérios da Cultura (MINC) e Comunicação (MINICOM) foram os mais acionados, seguidos do Ministério do Desenvolvimento da Indústria e Comércio (MDIC) por meio da APEX, Agência de Promoção e Exportação da Indústria Brasileira e Ministério da Ciência e Tecnologia (MCTI) por meio da RNP Rede Nacional de Pesquisa.
Com o MINC conversamos sobre a inovação por meio da Secretaria de Economia Criativa, e produção de cinema e televisão por meio da Ancine.
Através de parceira de investimento da SP Cine avançou- se também na relação com a Cinemateca Brasileira e EBC Empresa Brasil de Comunicação, gestora da TV Brasil, para colaboração de projetos como o Circuito SP de salas de cinema.
Para o primeiro ano de operação da SP Cine estão sendo considerados três tipos de investimentos: no capital social, investimento indireto (alavancagem de recurso) e captação por projeto (contratos diretos). No entanto, o investimento do capital social deverá ser usado para custeio, ações de implementação e ações de retorno econômico mais conservadoras para cumprir com a meta econômica da empresa e de abatimento dos investimentos anuais necessários a este primeiro ciclo de vida da empresa que buscará, gradualmente, a não dependência do estado.
Principais atividades
1,. EDITAIS
O conceito de investimento no setor está sendo trabalhado no intuito de ampliar a percepção sobre os potenciais econômico e cultural, mudando, por exemplo, a cultura do investimento a fundo perdido para uma cultura de investimento em mercados consolidados (disputa) ou no desenvolvimento de novos mercados (ampliação). Com isso a SP Cine se torna parceira e avança no modelo de participação (Royalties) em projetos que estejam nas fases de desenvolvimento, produção e comercialização buscando potencializar esta chegada aos diversos mercados.
Atenta as oportunidades foram feitos, na fase de transição, investimentos inéditos em Desenvolvimento, Distribuição e Comercialização, resultando em um aumento significativo no número de inscritos e selecionados no histórico de editais lançados nestes anos, reflexo de uma abordagem mais inteligente observando a cadeia produtiva e não mais a demanda de grupos ou interesses isolados.
2. AGENDA ESTRATÉGICA DE EVENTOS
A estratégia para criar interface de discussão da política e visibilidade com o setor e o público foi incorporar e potencializar os seguintes eventos para a cidade:
Curtametragem - o Festival Internacional de Curtas metragens de São Paulo;
Longametragem - a Mostra Internacional de São Paulo;
Animação - o Anima Mundi;
Conteúdo não ficcional, Cinema e Documentário - festival É Tudo Verdade;
Distribuição e Exibição - Expocine;
Televisão - o Fórum Brasil TV e o Festival Internacional de Televisão TELAS;
Geeks/Fãs - o Comicon Experience;
Jogos Eletrônicos - B.I.G Festival,
América Latina - o Festival Latino Americano de São Paulo.
Com a articulação destes eventos a cidade deverá ganhar um grande mercado de convergência e a empresa deverá gerir o SP Cine Week, buscando assim colocar definitivamente a cidade de São Paulo em disputa internacional pelo calendário mundial de eventos para o audiovisual.
3. PROJETOS ESTRUTURANTES
3.1. Circuito SP de Salas de Cinema
Ampliar o acesso a conteúdos audiovisuais e estimular a formação de público com exibição de conteúdos audiovisuais, com sessões SP Cine regulares e sessões eventuais a serem programadas pelos gestores locais. Composto inicialmente por 82 salas: 16 salas em Centros Culturais, 11 salas em Teatros, 4 salas em Casas de Cultura, 44 salas em CEUs, 14 salas em Bibliotecas, 1 sala no Arquivo Histórico.
Parceiros potenciais: SMC e SME da PMSP, SEC e SEE do GOVESP, agentes Privados e municípios
Estimativa de Custo: 25 milhões
Estimativa de Tempo de implantação: 3 anos em fases
3.2. LÉIA Laboratório de Experimentação e Inovação
Visa criar ambiente de qualificação e aceleração de projetos de criação e produção de conteúdos audiovisuais. Será espaço para a convergência, formação que disponibilizará conjunto de equipamentos e serviços especializados para criadores e coletivos de criação, empreendedores e empresas startups.
Estimativa de Custo: 8 milhões
Estimativa de Tempo de implantação: 3 anos em fases
3.3. Modelo de Gestão
Fizemos a opção pela constituição de uma empresa enxuta com leveza de gestão capaz de formular, articular e implementar políticas para o setor. O custeio da empresa deverá ter como meta orbitar entre 5% a 10% do montante gerado pela empresa por meio de investimentos geridos direta e indiretamente.
3.4. Organograma
Para esta primeira fase foi desenhada uma estrutura que será sediada na praça das artes, serão 30 postos de trabalho divididos em diretoria executiva, gerência executiva e assessoria executiva.
4. EQUIPE
Alfredo Manevy - diretor presidente
Renato Nery - diretor de inovação, criatividade e acesso
Mauricio Ramos - diretor de desenvolvimento econômico
Rodrigo Guimarães - gerente de desenvolvimento econômico
Silvia Naschenbeng - gerente jurídica
Jorge Santos - gerente
5. PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
O plano de implementação da SP Cine está baseado em três macro diretrizes estratégicas, com objetivo de promover o desenvolvimento econômico e social do pólo de produção audiovisual do estado e município de São Paulo, através do estímulo à produção de propriedade intelectual, promoção da inovação criativa e integração com instituições locais e internacionais, promovendo, no conjunto de suas atividades, a competitividade do arranjo produtivo audiovisual local.
5.1. Diretriz de Desenvolvimento Econômico
Tem como objetivo a ampliação de públicos e mercados, adoção de critérios baseados em resultado, desenvolvimento de modelos de negócio, a execução e atração de investimentos em expansão dos meios de comercialização, promoção e distribuição, à produção de conteúdo (cinema, televisão, internet e games) paulista e aos respectivos meios de produção. Dentre as atividades desta diretriz, destacam-se:
Comercialização e Distribuição Audiovisual -
1. Executar, atrair e/ou assessorar investimento na expansão do parque exibidor cinematográfico e demais meios de comercialização;
2. Executar, atrair e/ou assessorar investimento na distribuição nacional e internacional de conteúdo de cinema e televisão;
3. Ações inovadoras para modernizar o lançamento do filme autoral, de médio e pequeno porte;
4. Articulação de espaços publicitários sob governança de prefeitura e governo do estado em parcerias com lançamentos e comercialização;
5. Realização de uma grande feira de negócios audiovisual em São Paulo.
Desenvolvimento e Produção de Conteúdo Audiovisual -
1. Executar, atrair e/ou assessorar investimento no desenvolvimento e produção de projetos;
2. Investimento em pesquisa e desenvolvimento de projetos com ênfase no resultado econômico;
3. Ação de fortalecimento pesquisa e roteiro, desenvolvimento de formatos e gêneros para cinema, TV e outros meios.
Meios de Produção de Conteúdo Audiovisual
1. Executar, atrair e/ou assessorar investimento aos meios de produção (Locação
de equipamentos, pós produção, efeitos especiais, entre outros);
Pesquisa de Mercado
1. Realização de pesquisas e acompanhamento da produção paulista;
2. Desenvolver banco de dados setoriais como base de políticas e programas;
5.2. Diretriz de Inovação, Criatividade e Acesso
A diretriz de inovação, criatividade e acesso tem como objetivo a promoção de um ambiente favorável à inovação criativa, novos modelos produtivos e novos modelos de negócios e mercados, formação de um pólo de formação e capacitação profissional e ampliação do acesso ao conteúdo audiovisual pela população paulista.
Inovação e Criatividade
1. Incentivar o empreendedorismo e o associativismo criativo;
2. Promover ambientes de troca e convergência para o desenvolvimento criativo, novos
modelos produtivos e novos modelos de financiamento e negócio;
3. Promover desenvolvimento de tecnologias para a interatividade e narrativas transmídias.
Formação Profissional e Modos de produção
1. Articular a criação de programas de formação continuada e capacitação técnica;
2. Promover ambiente de aceleração e qualificação entre agentes da cadeia produtiva com vistas a competitividade;
Acesso
1. Formar um circuito de exibição em associação com equipamentos culturais da prefeitura e do governo do estado;
2. Investir em tecnologias de acesso, pesquisa e indicadores;
3. Promover políticas de desenvolvimentos territoriais.
Eventos Setoriais
1. Atrair e otimizar investimentos para realização de eventos setoriais estratégicos.
5.3. Diretriz de Integração e Internacionalização
O objetivo é fomentar o intercâmbio de conhecimento e cooperação, promovendo a atuação integrada com o âmbito estadual, atraindo produções internacionais, fomentando ações de investimentos na exportação do conteúdo audiovisual paulista e promovendo coproduções internacionais com empresas de São Paulo.
Film Commission
1. Assessorar na retirada de licenças para filmagens no município de São Paulo;
2. Promover uma atuação estadual integrada;
3. Atrair produções internacionais;
Programa de Exportação e Internacionalização
1. Investir na exportação do conteúdo paulista;
2. Promover desenvolvimento criativo, coproduções e codistribuições internacionais com empresas paulistas e estrangeiras;
6. PRÓXIMOS EDITAIS DA SP CINE INVESTIMENTOS ESTRATÉGICOS NO SETOR
6.1. Edital com apoio da Ancine
Serão abertas as linhas de investimento em participações de projetos com a Ancine em formato de fluxo contínuo com processo automático* e seletivo nas seguintes linhas:
Para Cinema (20 milhões)
Linha 1 Produção - para novos mercados via processo seletivo (potencial artístico)
Linha 2 Produção - para novos mercados automático (potencial artístico)
Linha 3 Distribuição - para novos mercados automático (potencial artístico)
Linha 4 Produção - para mercados consolidados automático (potencial econômico)
Linha 5 Distribuição - para mercados consolidados automático (potencial econômico)
Para TV (10 milhões)
Linha 6 Desenvolvimento de projetos automático
Linha 7 Produção seriada automático
6.2. COPRO Edital com apoio do Canadá Media Fund investimento em desenvolvimento transmídia
Serão abertas inscrições para o Programa de investimento em desenvolvimento de projetos transmídia (TV, Internet e Jogos Eletrônicos) com vistas a coprodução internacional e ao
associativismo.
Para Projetos Transmídia (440 mil reais - 220 mil da SP Cine + 220 mil do CMF)
* O processo automático de seleção foi desenvolvido em 2014 e já é práticado também pela Ancine e Rio Filme. Este processo agiliza os tempos de seleção e contratação em 80% e clarifica por meio de grade de critérios o processo tradicionalmente subjetivo.
A Lei 15.929 de 2013 criou a SPCine, numa parceria inédita com Governo do Estado e Governo Federal. A SPCine é necessária para apoiar o desenvolvimento do setor, em suas dimensões cultural, artística e econômica.
Em 2014, a prefeitura de São Paulo aportou 25 milhões no capital social da empresa, em 2015 o governo do estado deverá aportar os 25 milhões e assumir 49% do poder dirigente da empresa. Já o recurso de 15 milhões prometido pela Ancine não será aportado no capital social e sim no modelo de alavancagem de investimento em que a Ancine aporta mais 1 real para cada real nosso investido o que gera uma demanda de fluxo de investimentos da ordem de 15 milhões por ano só na produção.
Em 2014 também buscamos a articulação com o setor audiovisual, no sentido de mapear e complexificar as mais diversas leituras sócio-econômicas e culturais, para enfim subsidiar um primeiro planejamento estratégico. O diálogo foi realizado com os seguintes segmentos: suporte para indústrias de insumos, equipamentos e estúdios, criação e produção de criadores e coletivos de criação, empresas produtoras e startups, finalizadoras e estúdios de animação e efeitos especiais, integradores de cinema e televisão 1, distribuidoras de cinema e televisão, exibidores salas de cinema e cineclubes, licenciadores dos mais diversos segmentos de mercado e por fim diálogo com agentes do setor de formação, Universidades, Escolas Livres.
Desta forma, constituiu - se Comitê Consultivo com 11 associações representativas do setor, sendo elas:
- ABCA Associação;
- Brasileira de Cinema de Animação, ABDSP
- Associação Brasileira de Documentaristas e CurtaMetragistas seção São Paulo,
- ABRAGAMES Associação Brasileira de Games,
- ABELE Associação Brasileira das Empresas Locadoras de Equipamentos,
- ABPITV Associação Brasileira de Produtores Independentes de Televisão,
- ALT[AV] Rede de Coletivos de Artistas Audiovisuais,
- APACI Associação Paulista de Cineastas,
- APRO Associação Brasileira das empresas de propaganda e da Produção de Obras Audiovisuais,
- AR Associação de Roteiristas,
- SIAESP Sindicato da Indústria Audiovisual do Estado de São Paulo,
- RDI Rede de Distribuidores Independentes.
Procurou-se também transversalizar a pauta do audiovisual nas esferas Municipal, Estadual e Federal com vistas a uma estabilidade institucional.
Avançamos também na construção de uma agenda para dentro do governo atuando de forma coordenada principalmente com as secretarias de Desenvolvimento Urbano (SMDU), de Direitos Humanos e Cidadania (SMDHC), do Verde e Meio Ambiente (SMVMA) e da Educação (SME) e potencialmente com as secretarias de Relações Internacionais e Federativas (SMRIF).
Houve também colaboração com as Empresas Municipais com destaque para SP Negócios, SP Obras e SP Urbanismo que colaboraram não só para o desenho operacional da SP Cine, como também em ações como o LÉIA (Laboratório de Experimentação e Inovação), Mapas Afetivos e o Mostraí 2 3 e potencialmente com a SP Serviços e SP Turismo.
A Secretaria de Estado da Cultura acompanhou todo o processo de implementação da Empresa e ensaiou-se por meio da integração Município e Estado o aprimoramento do investimento em ações casadas com destaque para alguns festivais como, por exemplo, o Festival Latino Americano.
Diversos agentes ligados ao governo federal foram convidados a colaborar em algum aspecto da política. Os Ministérios da Cultura (MINC) e Comunicação (MINICOM) foram os mais acionados, seguidos do Ministério do Desenvolvimento da Indústria e Comércio (MDIC) por meio da APEX, Agência de Promoção e Exportação da Indústria Brasileira e Ministério da Ciência e Tecnologia (MCTI) por meio da RNP Rede Nacional de Pesquisa.
Com o MINC conversamos sobre a inovação por meio da Secretaria de Economia Criativa, e produção de cinema e televisão por meio da Ancine.
Através de parceira de investimento da SP Cine avançou- se também na relação com a Cinemateca Brasileira e EBC Empresa Brasil de Comunicação, gestora da TV Brasil, para colaboração de projetos como o Circuito SP de salas de cinema.
Para o primeiro ano de operação da SP Cine estão sendo considerados três tipos de investimentos: no capital social, investimento indireto (alavancagem de recurso) e captação por projeto (contratos diretos). No entanto, o investimento do capital social deverá ser usado para custeio, ações de implementação e ações de retorno econômico mais conservadoras para cumprir com a meta econômica da empresa e de abatimento dos investimentos anuais necessários a este primeiro ciclo de vida da empresa que buscará, gradualmente, a não dependência do estado.
Principais atividades
1,. EDITAIS
O conceito de investimento no setor está sendo trabalhado no intuito de ampliar a percepção sobre os potenciais econômico e cultural, mudando, por exemplo, a cultura do investimento a fundo perdido para uma cultura de investimento em mercados consolidados (disputa) ou no desenvolvimento de novos mercados (ampliação). Com isso a SP Cine se torna parceira e avança no modelo de participação (Royalties) em projetos que estejam nas fases de desenvolvimento, produção e comercialização buscando potencializar esta chegada aos diversos mercados.
Atenta as oportunidades foram feitos, na fase de transição, investimentos inéditos em Desenvolvimento, Distribuição e Comercialização, resultando em um aumento significativo no número de inscritos e selecionados no histórico de editais lançados nestes anos, reflexo de uma abordagem mais inteligente observando a cadeia produtiva e não mais a demanda de grupos ou interesses isolados.
2. AGENDA ESTRATÉGICA DE EVENTOS
A estratégia para criar interface de discussão da política e visibilidade com o setor e o público foi incorporar e potencializar os seguintes eventos para a cidade:
Curtametragem - o Festival Internacional de Curtas metragens de São Paulo;
Longametragem - a Mostra Internacional de São Paulo;
Animação - o Anima Mundi;
Conteúdo não ficcional, Cinema e Documentário - festival É Tudo Verdade;
Distribuição e Exibição - Expocine;
Televisão - o Fórum Brasil TV e o Festival Internacional de Televisão TELAS;
Geeks/Fãs - o Comicon Experience;
Jogos Eletrônicos - B.I.G Festival,
América Latina - o Festival Latino Americano de São Paulo.
Com a articulação destes eventos a cidade deverá ganhar um grande mercado de convergência e a empresa deverá gerir o SP Cine Week, buscando assim colocar definitivamente a cidade de São Paulo em disputa internacional pelo calendário mundial de eventos para o audiovisual.
3. PROJETOS ESTRUTURANTES
3.1. Circuito SP de Salas de Cinema
Ampliar o acesso a conteúdos audiovisuais e estimular a formação de público com exibição de conteúdos audiovisuais, com sessões SP Cine regulares e sessões eventuais a serem programadas pelos gestores locais. Composto inicialmente por 82 salas: 16 salas em Centros Culturais, 11 salas em Teatros, 4 salas em Casas de Cultura, 44 salas em CEUs, 14 salas em Bibliotecas, 1 sala no Arquivo Histórico.
Parceiros potenciais: SMC e SME da PMSP, SEC e SEE do GOVESP, agentes Privados e municípios
Estimativa de Custo: 25 milhões
Estimativa de Tempo de implantação: 3 anos em fases
3.2. LÉIA Laboratório de Experimentação e Inovação
Visa criar ambiente de qualificação e aceleração de projetos de criação e produção de conteúdos audiovisuais. Será espaço para a convergência, formação que disponibilizará conjunto de equipamentos e serviços especializados para criadores e coletivos de criação, empreendedores e empresas startups.
Estimativa de Custo: 8 milhões
Estimativa de Tempo de implantação: 3 anos em fases
3.3. Modelo de Gestão
Fizemos a opção pela constituição de uma empresa enxuta com leveza de gestão capaz de formular, articular e implementar políticas para o setor. O custeio da empresa deverá ter como meta orbitar entre 5% a 10% do montante gerado pela empresa por meio de investimentos geridos direta e indiretamente.
3.4. Organograma
Para esta primeira fase foi desenhada uma estrutura que será sediada na praça das artes, serão 30 postos de trabalho divididos em diretoria executiva, gerência executiva e assessoria executiva.
4. EQUIPE
Alfredo Manevy - diretor presidente
Renato Nery - diretor de inovação, criatividade e acesso
Mauricio Ramos - diretor de desenvolvimento econômico
Rodrigo Guimarães - gerente de desenvolvimento econômico
Silvia Naschenbeng - gerente jurídica
Jorge Santos - gerente
5. PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
O plano de implementação da SP Cine está baseado em três macro diretrizes estratégicas, com objetivo de promover o desenvolvimento econômico e social do pólo de produção audiovisual do estado e município de São Paulo, através do estímulo à produção de propriedade intelectual, promoção da inovação criativa e integração com instituições locais e internacionais, promovendo, no conjunto de suas atividades, a competitividade do arranjo produtivo audiovisual local.
5.1. Diretriz de Desenvolvimento Econômico
Tem como objetivo a ampliação de públicos e mercados, adoção de critérios baseados em resultado, desenvolvimento de modelos de negócio, a execução e atração de investimentos em expansão dos meios de comercialização, promoção e distribuição, à produção de conteúdo (cinema, televisão, internet e games) paulista e aos respectivos meios de produção. Dentre as atividades desta diretriz, destacam-se:
Comercialização e Distribuição Audiovisual -
1. Executar, atrair e/ou assessorar investimento na expansão do parque exibidor cinematográfico e demais meios de comercialização;
2. Executar, atrair e/ou assessorar investimento na distribuição nacional e internacional de conteúdo de cinema e televisão;
3. Ações inovadoras para modernizar o lançamento do filme autoral, de médio e pequeno porte;
4. Articulação de espaços publicitários sob governança de prefeitura e governo do estado em parcerias com lançamentos e comercialização;
5. Realização de uma grande feira de negócios audiovisual em São Paulo.
Desenvolvimento e Produção de Conteúdo Audiovisual -
1. Executar, atrair e/ou assessorar investimento no desenvolvimento e produção de projetos;
2. Investimento em pesquisa e desenvolvimento de projetos com ênfase no resultado econômico;
3. Ação de fortalecimento pesquisa e roteiro, desenvolvimento de formatos e gêneros para cinema, TV e outros meios.
Meios de Produção de Conteúdo Audiovisual
1. Executar, atrair e/ou assessorar investimento aos meios de produção (Locação
de equipamentos, pós produção, efeitos especiais, entre outros);
Pesquisa de Mercado
1. Realização de pesquisas e acompanhamento da produção paulista;
2. Desenvolver banco de dados setoriais como base de políticas e programas;
5.2. Diretriz de Inovação, Criatividade e Acesso
A diretriz de inovação, criatividade e acesso tem como objetivo a promoção de um ambiente favorável à inovação criativa, novos modelos produtivos e novos modelos de negócios e mercados, formação de um pólo de formação e capacitação profissional e ampliação do acesso ao conteúdo audiovisual pela população paulista.
Inovação e Criatividade
1. Incentivar o empreendedorismo e o associativismo criativo;
2. Promover ambientes de troca e convergência para o desenvolvimento criativo, novos
modelos produtivos e novos modelos de financiamento e negócio;
3. Promover desenvolvimento de tecnologias para a interatividade e narrativas transmídias.
Formação Profissional e Modos de produção
1. Articular a criação de programas de formação continuada e capacitação técnica;
2. Promover ambiente de aceleração e qualificação entre agentes da cadeia produtiva com vistas a competitividade;
Acesso
1. Formar um circuito de exibição em associação com equipamentos culturais da prefeitura e do governo do estado;
2. Investir em tecnologias de acesso, pesquisa e indicadores;
3. Promover políticas de desenvolvimentos territoriais.
Eventos Setoriais
1. Atrair e otimizar investimentos para realização de eventos setoriais estratégicos.
5.3. Diretriz de Integração e Internacionalização
O objetivo é fomentar o intercâmbio de conhecimento e cooperação, promovendo a atuação integrada com o âmbito estadual, atraindo produções internacionais, fomentando ações de investimentos na exportação do conteúdo audiovisual paulista e promovendo coproduções internacionais com empresas de São Paulo.
Film Commission
1. Assessorar na retirada de licenças para filmagens no município de São Paulo;
2. Promover uma atuação estadual integrada;
3. Atrair produções internacionais;
Programa de Exportação e Internacionalização
1. Investir na exportação do conteúdo paulista;
2. Promover desenvolvimento criativo, coproduções e codistribuições internacionais com empresas paulistas e estrangeiras;
6. PRÓXIMOS EDITAIS DA SP CINE INVESTIMENTOS ESTRATÉGICOS NO SETOR
6.1. Edital com apoio da Ancine
Serão abertas as linhas de investimento em participações de projetos com a Ancine em formato de fluxo contínuo com processo automático* e seletivo nas seguintes linhas:
Para Cinema (20 milhões)
Linha 1 Produção - para novos mercados via processo seletivo (potencial artístico)
Linha 2 Produção - para novos mercados automático (potencial artístico)
Linha 3 Distribuição - para novos mercados automático (potencial artístico)
Linha 4 Produção - para mercados consolidados automático (potencial econômico)
Linha 5 Distribuição - para mercados consolidados automático (potencial econômico)
Para TV (10 milhões)
Linha 6 Desenvolvimento de projetos automático
Linha 7 Produção seriada automático
6.2. COPRO Edital com apoio do Canadá Media Fund investimento em desenvolvimento transmídia
Serão abertas inscrições para o Programa de investimento em desenvolvimento de projetos transmídia (TV, Internet e Jogos Eletrônicos) com vistas a coprodução internacional e ao
associativismo.
Para Projetos Transmídia (440 mil reais - 220 mil da SP Cine + 220 mil do CMF)
* O processo automático de seleção foi desenvolvido em 2014 e já é práticado também pela Ancine e Rio Filme. Este processo agiliza os tempos de seleção e contratação em 80% e clarifica por meio de grade de critérios o processo tradicionalmente subjetivo.
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