Secretaria Municipal de Cultura e Economia Criativa
Grupo Triii faz show para crianças no Centro de Formação Cultural de Cidade Tiradentes
Em 2008, um trio de amigos resolveu se juntar depois de já terem tocado ao lado da dupla Sandra Peres e Paulo Tatit, do Palavra Cantada. A desenvoltura e a criatividade de Estêvão Marques, Marina Pittier e Fê Stok permitiram a investida em um novo processo criativo com histórias cantadas.
No dia 8 de abril, no Centro de Formação Cultural de Cidade Tiradentes, o grupo apresenta um repertório recheado com histórias danças, brincadeiras e performances interativas com as crianças. Dentre as canções e contos que serão apresentados neste show, estão composições autorais, como “O tomate e o caqui”, “Vira vira virou”, além de músicas folclóricas e até um bailinho de carnaval.
Segundo Stok, o repertório é uma seleção das músicas de toda a trajetória do grupo. Desta forma, a apresentação abrange músicas que ilustram os três livros infantis publicados pela Editora Melhoramentos - “Ei, Ei, Ei, Vanderlei”, “A Sopa Supimpa”, “Pão, Pão, Pão” - e um quarto, “Brasil For Children: 30 Canções Brasileiras Para Brincar e Dançar”, pela Editora Peirópolis. Leia entrevista com o músico.
Em Cartaz: Como surgiu a ideia de cantar para crianças?
Fê Stok: Nós tocávamos com o Palavra Cantada, além disso, já éramos amigos. Enquanto fazíamos esse trabalho, surgia a possibilidade de nos apresentarmos em outros eventos com formações menores. A partir disso, começamos a fazer várias festas com crianças, onde conseguíamos testar várias possibilidades de repertório.
Aos poucos, achávamos um formato que as pessoas gostavam e que a gente tinha muito prazer em fazer. No início, eram músicas do Palavra Cantada, folclóricas e marchinhas de carnaval. Logo, nós começamos a sentir vontade de criar nossas próprias canções, ou seja, buscar pela nossa essência.
Em Cartaz: Vocês sempre foram ligados ao público infantil?
Fê Stok: Pessoalmente, foi um caminho inverso: eu sempre fui compositor de canções para adultos. A Marina e o Estêvão vieram lá do Batuntã, um grupo de percussão tradicional. Eles aprenderam muita coisa com o Antônio Nóbrega. As coisas para o grupo foram acontecendo, de repente teve o Palavra Cantada. Mas, sempre sentimos que a nossa missão é fazer música e tocar o coração das pessoas. É que as crianças tocam demais.
Em Cartaz: Como é o processo criativo para interagir com as crianças?
Fê Stok: Esse processo vai muito de acordo com as brincadeiras que a gente cria junto com as músicas. O Estêvão, junto com a Marina, sempre trouxe esse caráter de brincadeiras, dos gestos e do movimento corporal. Então, nós três pegamos essas melodias e traduzimos isso em canção. No estúdio, a gente se junta e cria, pensa nos instrumentos que têm a ver com a brincadeira. Pode ser um violão, um cavaquinho, pandeiro, bateria, enfim. Nós partimos dessas melodias e musicamos elas.
Em Cartaz: Como chegaram ao figurino colorido e a composição de objetos no palco durante os shows?
Fê Stok: A gente acredita muito nessa comunicação visual, porque a criança fica fascinada. É claro que a essência é musical, mas a gente tem figurinos que são produzidos até pela mãe da Marina. Em relação ao cenário, a gente gosta muito de colorir o palco a partir de objetos lúdicos.
Em Cartaz: Como é agenda de shows de vocês?
Fê Stok: O ano passado tivemos shows populares com maior projeção. 2014 foi um ano muito produtivo, com mais de 100 shows. Esse ano, a agenda de abril já está lotada e, para maio, já estamos pensando em várias coisas. Está um ano promissor também para o Triii.
Em Cartaz: Qual o repertório previsto para o show?
Fê Stok: É como se fosse uma seleção de toda a nossa história, de todo nosso repertório, desde quando nascemos, em 2008. Vamos fazer a brincadeira do “Pão, Pão, Pão”, que faz parte do livro com mesmo nome, além de outras músicas tradicionais, como do “Sábia” e do “Alecrim”, e outras canções de nossa autoria, como “Vira vira virou”, “Tomate e o Caqui”, e também o bloquinho de carnaval. Ou seja, é uma junção de todas nossas ‘mirabolâncias’.
Em Cartaz: Quais os planos futuros?
Fê Stok: Uma canção nova que chama “Senhor chapéu e a sandália”, que estamos pensando em transformar em livro. Estamos pensando no segundo DVD. A gente tem alguns planos, mas com certeza esse ano tem novidades.
Por Letícia Andrade
Serviço: | Centro de Formação Cultural de Cidade Tiradentes. R. Inácio Monteiro, altura do nº 6.900, esq. com Rua Alexandre Davidenko, Cidade Tiradentes. Zona Leste. | tel.: 2555-2840. Dia 8, 17h. Grátis
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