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Falecido em janeiro de 2017, aos 75 anos, o escritor argentino Ricardo Piglia é homenageado no dia 3 de março, no Centro Cultural São Paulo (CCSP). Após a exibição do documentário “327 Cadernos”, de Andrés Di Tella, acontece o encontro “Relembrando Ricardo Piglia”, mediado por Cadão Volpato, diretor do CCSP. Participam da mesa o editor Samuel Leon, que foi o primeiro a publicar uma obra de Piglia fora da Argentina, e os escritores Joca Reiners Terron e Leandro Sarmatz.

Autor de obras como “Dinheiro Queimado” e “Respiração Artificial”, Piglia é o personagem do documentário de Di Tella. No longa-metragem, o autor revisita os cadernos de anotações em que escrevia desde a adolescência. Ao mesmo tempo, Piglia descreve para as câmeras momentos importantes de sua vida.

Em 2014, o autor foi diagnosticado com Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA). Isso não o impediu de trabalhar em uma trilogia autobiográfica, “Diários de Emilio Renzi”, escrita sob o seu pseudônimo. O último volume, “Un Día en la Vida”, deve ser publicado na Argentina ainda em 2017.

Por Gabriel Fabri