Prefeitura de São Paulo

A Secretaria de Direitos Humanos e Cidadania concluiu no domingo, 09/03, a campanha de conscientização e atendimento às vítimas de assédio, racismo e LGBTfobia no período do pré-carnaval, carnaval e pós-carnaval. Foram 112.400 iniciativas no total, com a utilização do Protocolo Não Se Cale, de combate ao assédio e à violência contra a mulher e contra o racismo e a LGBTfobia.

Foram distribuídas desde 22/02 quando as ações foram iniciadas, 49.274 tatuagens adesivas com mensagens de “Não é Não”, “Folia sim, racismo não”, “Pediu para Parar, parou” e “Diversidade enriquece a festa”. Completam a distribuição de materiais, 10.446 pulseiras de identificação para crianças, 52.681 preservativos masculinos e femininos e lubrificantes.

Além da distribuição de materiais a partir de tendas instaladas em diferentes locais, servidores e profissionais da organização social Livre de Assédio atenderam 65 casos, dos quais 26 de auxílio a mulheres vítimas de violência e assédio, 14 casos de consumo de álcool e drogas, 23 de naturezas diversas e 2 atendimentos a pessoas em situação de rua.

As ações mobilizaram cerca de 700 colaboradoras, entre profissionais de psicologia e assistência social, em seis postos de atendimento, cinco unidades móveis, dois postos de atendimento nos desfiles da União de Escolas de Samba Paulistana, nas zonas Oeste e Leste.

A Divisão de Desaparecidos da Secretaria fez, durante o Carnaval, 230 contatos com familiares que procuram parentes desaparecidos, cadastrou 113 novos casos de desaparecidos e localizou 41 pessoas.

A Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania também esteve presente nos desfiles do Sambódromo, com dois pontos de atendimento, levando ao público presente faixas de conscientização sobre o respeito às mulheres e à diversidade.

Protocolo Não se Cale

O Protocolo Não se Cale foi criado em 2023, orientado pela lei Municipal n° 17.951, com o objetivo de proteger mulheres em situações de risco em ambientes de lazer, como bares, restaurantes, casas noturnas e locais de grande aglomeração como o Carnaval, ocasião em que está sendo utilizado para proteção de vítimas de racismo e LGBTfobia.

Resumo das ações