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Criado pela ONU Mulheres, a entidade das Nações Unidas para a Igualdade de Gênero e o Empoderamento das Mulheres, o movimento ElesPorElas (HeForShe) é um esforço global para envolver homens e meninos na remoção das barreiras sociais e culturais que impedem as mulheres de atingir seu . A ideia é envolver os homens no centro do ativismo e do diálogo para acabar com as persistentes desigualdades enfrentadas pelas mulheres e meninas em todo o mundo. Ao longo dos próximos 12 meses, a campanha pretende mobilizar um bilhão de homens e meninos como defensores e agentes de mudança para a igualdade de gênero.

A ONU Mulheres no Brasil realizou evento de divulgação da campanha no país, em parceria com canal de TV e a presença de personalidades do mundo artístico, comunicadores e ativistas da temática de gênero. A secretária da SMPM, Denise Dau, prestigiou o evento e já aderiu à campanha HeForShe.

Desde o dia 19/06 o público de Língua Portuguesa passou a contar com conteúdos em português no portal do Movimento ElesPorElas (HeForShe) de Solidariedade da ONU Mulheres pela Igualdade de Gênero. A expectativa agora é aumentar as adesões do Brasil por meio do cadastro de milhares de homens e meninos em defesa de direitos e igualdade para mulheres e meninas através do endereço www.heforshe.org/pt

Nadine Gasman, representante da ONU Mulheres Brasil, ressalta que no Brasil a igualdade tem que ser articulada com a questão racial. “A igualdade entre mulheres e homens no Brasil somente será possível através da articulação com a dimensão racial, com a finalidade de enfrentar o racismo. Este é o diferencial do movimento ElesPorElas no Brasil, para que mulheres negras e brancas, homens negros e brancos possam ter inclusão nas empresas, nas universidades, ter seus direitos garantidos pelas políticas públicas, tais como participação, representação e poder”, completa Gasman.

No site www.heforshe.org/pt, os brasileiros poderão saber mais sobre o movimento ElesPorElas, como incluir o seu apoio individual e como se engajar em ações coletivas: nas empresas, nos governos e nas universidades – três setores priorizados pelo movimento, para evidenciar o que pode ser feito concretamente para que as mulheres e meninas sejam realmente incluídas.

*com informação do site ONU Mulheres Brasil