Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania

Terça-feira, 12 de Maio de 2020 | Horário: 10:00
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ESPALHA EDH - Cultura DH

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Quando pensamos no 13 de maio nos vem logo à mente uma figura feminina, a da Princesa Isabel. Mas na verdade, o 13 de maio é repleto de figuras femininas. Mulheres negras, resistentes, guerreiras. Hilária Batista de Almeida, ou apenas Tia Ciata, foi uma delas. Tornou-se um símbolo da resistência negra no Brasil pós-abolição e uma das principais incentivadoras do samba depois de abrir as portas de sua casa para reuniões de sambistas pioneiros quando a prática ainda era proibida por lei no Rio de Janeiro. Nascida na Bahia, em Santo Amaro da Purificação, em 1854, aos 22 anos levou o samba de Roda para a cidade do Rio de Janeiro. É considerada a mais famosa das tias baianas (yalorixás do Candomblé que deixaram Salvador por causa das perseguições policiais) do início do século. Eram mulheres negras baianas que foram para o Rio de Janeiro especialmente na última década do século XIX e na primeira do século XX para morar na Praça Onze, na região da Cidade Nova. Também ficou marcada como uma das principais animadoras da cultura negra nas nascentes favelas cariocas e foi na sua casa, na Praça Onze, onde os sambistas se reuniam, que foi criado o primeiro samba gravado em disco - "Pelo Telefone"- , uma composição de Donga e Mauro de Almeida, na voz do cantor Baiano, também nascido em Santo Amaro da Purificação. E pensando na resistência, na força e na garra da mulher negra, encontramos na plataforma da SPCine Play o documentário “Mulheres Negras: Projetos de Mundo”, direção de Day Rodrigues e Lucas Ogasawara, que se encontra disponível gratuitamente na plataforma SPCine Play: https://www.looke.com.br/filmes/mulheres-negras-projetos-de-mundo

Confira!!

Serviço:

Mulheres Negras: Projetos de Mundo
DOCUMENTÁRIOS
2016 | Brasil | 25 minutos Nacional HD
Nove mulheres, muitas vozes do presente, sem perder as referências do passado. Por meio de vivências e reflexões, o documentário levanta questões e instiga em poéticas as minúcias do que é ser mulher negra no Brasil.

Direção:
Day Rodrigues | Lucas Ogasawara

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