Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania
Seminário: Comunicação Não-Violenta e Justiça Restaurativa

O evento aconteceu nessa quinta-feira, 27/03, no Auditório Escola Americana da Universidade Presbiteriana Mackenzie. Realizado pelo Conselho Municipal de Direitos da Criança e do Adolescente de São Paula e pela Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania teve apoio do Núcleo da Política Municipal Integrada pela Primeira Infância - Secretaria Executiva de Projetos Estratégicos da Secretaria de Governo Municipal - SSGM/SEPE, da Faculdade de Direito da Universidade Presbiteriana Mackenzie e do grupo de pesquisa CriADir Mack: Direito à Voz e Vez de Crianças e Adolescentes.
Na mesa de abertura estiveram presentes a secretária de Direitos Humanos e Cidadania, Regina Santana, o chapelão universitário, reverendo Bruno Borges, a Coordenadora da Comissão Permanente de Mobilização e Articulação do CMDCA/SP, Sueli Gonçalves Xavier Karanauskas e do Presidente do CMDCA/SP, José Armando Hussid.
Após a abertura, foi o momento da mediadora professora Michelle Asato Junqueira e das palestrantes serem chamadas à mesa para dar início ao evento. O seminário teve a divisão em 3 painéis, sendo eles: Cultura da Paz para Paz, com a presença da educadora e pesquisadora Rose Inojosa (Advisor do Centro Internacional Carta da Terra); Comunicação Não-Violenta e sua interface na construção de Políticas Públicas, da professora Dra. Mayara de Carvalho Siqueira (Doutora em Direito (UFMG). Pós-Doutora em Direito (UERJ)) e Justiça Restaurativa e Oficinas de Parentalidade, em que a educadora Débora Eisele Barberis (Mestre em Direito Político e Econômico pela Universidade Mackenzie) e a professora Dra. Ana Claudia Pompeu Torezan Andreucci (Doutora em Filosofia do Direito pela PUC/SP. Mestre em Direito das Relações Sociais pela PUC/SP) dividiram a palavra.
Em pouco mais de 3hs de duração, foram discutidos temas como o dilema das redes sociais, suas bolhas de comunicação e informacionais e como elas podem vir a inviabilizar debates a partir do momento em que não exista respeito à controvérsia e a divergência. As pesquisadoras mostraram como esse comportamento pode gerar discursos de ódio, alimentando a polarização e abrindo espaço para que episódios de violência venham a acontecer, inclusive em escolas.
As palestrantes trouxeram exemplos muito significativos da aplicação dos métodos do CNV dentro da vivência diária como educadoras e pesquisadoras no trato com crianças e adolescentes. Abordaram, ainda, exemplos de histórias reais, como a contada pela Prof. Dra. Mayara de Carvalho, sobre como o professor Moacir Fagundes, que com sua empatia e escuta ativa, transformou uma dificuldade dentro de sala de aula na escola E.M. Anne Frank, em uma atividade prática e lúdica, que teve como o resultado uma revista em quadrinhos sobre a história da cidade de Confisco, em Minas Gerais, além do reconhecimento internacional do trabalho educativo realizado na escola.
Vídeo - Seminário: Comunicação Não-Violenta e Justiça Restaurativa
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