Subprefeitura Guaianases

Quarta-feira, 19 de Outubro de 2011 | Horário: 11:23
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Várias ruas foram pavimentadas em Guaianases e Lajeado

No início do mês, a Prefeitura anunciou a marca de 2 mil Km de ruas com asfalto novo na cidade, desde 2005. Na região, várias ruas foram asfaltadas para a satisfação dos moradores

A rua Jerônimo Pedroso de Barros, no Lajeado, tem cerca de 600 metros de extensão e foi recentemente asfaltada. O antigo comerciante do bairro, Francisco de Lima, mais conhecido como Chicão, que há 13 anos mora na rua, disse que o lugar melhorou muito “Ficou 100%, porque antes tinha muita poeira e buracos. Os fregueses do estabelecimento tinham dificuldades para estacionar os carros. Agora, com a rua mais larga ficou ótimo".

Até maio, a avenida Francisco de Góes Araújo, no Jd. Lourdes, que é uma travessa da Jerônimo Pedroso de Barros também era de terra. Segundo as jovens moradoras da avenida, Letícia, Iasmim, Amanda, Elaine e Camila, de 12 a 14 anos, as casas viviam cheias de pó. De acordo com elas, quando chovia, as pessoas escorregavam, pois a rua ficava cheia de lama. Elas que gostam de conversar em frente suas casas garantem: “Agora está bem melhor porque dá pra andar de bicicleta e ficar papeando aqui na calçada”, dizem.

Ruas pavimentadas com material reciclado dos prédios São Vito e Mercúrio

Outras cinco ruas da região, que formam um quarteirão próximo à sede da Subprefeitura de Guaianases, formado pelas ruas Nolina, Alto Beni, Tanheiro, Andaiá e avenida Bandeirantes, já estão com guias novas, e vão receber uma base sólida com o entulho reciclável dos prédios São Vito e Mercúrio que foram demolidos para dar espaço à revitalização da área do Parque Dom Pedro I.

O marceneiro Farley Pereira de Andrade, 28 anos, que mora há seis anos mora na rua Nolina, conta que antes das obras os próprios moradores espalhavam pedras pela rua, mas não era suficiente para acabar com o barro. As capas asfálticas, por sua vez, também não resolviam o problema dos buracos. “Principalmente quando chovia, era difícil entrar com o carro na garagem. Agora vai melhorar muito”, diz Andrade. A rua, agora, recebe guias para posteriormente ser pavimentada, isso deixa o marceneiro muito otimista em relação ao aumento da movimentação de pessoas, sendo que antes desviavam devido aos buracos e completa: “os negócios vão melhorar”.

A comerciante Roberlinda Dias do Vale, 41 anos, que tem uma filha de 10 anos, está gostando da pavimentação da rua Tanheiro, pois não agüentava mais “comer poeira”. “Nada ficava limpo”, diz. Ela conta que os moradores fizeram o recapeamento há 6 meses, mas “como não foi bem feito, não durou muito”. Agora não tem mais poeira e as obras valorizaram o nosso bairro.

Segundo a costureira Iracélia Rodrigues Barros Góes, 35 anos, mãe da Ana Beatriz, mora na rua Alto Beni há sete anos. “Antes eu morava em Itaquera, mas quando vim pra cá e gostei do lugar, mas sem asfalto era terrível”, conta. De acordo com Iracélia, o carro ficava cheio de lama, e completa “A gente não podia deixar as crianças na rua porque ficavam todas sujas. Espero que as coisas melhorem ainda mais”, finaliza.

Antigas ruas de paralelepípedos

As ruas Atto Melani e Cristina Beck são uma outra história. As duas eram de paralelepípedo, e de acordo com o motorista terceirizado Nelson da Silva, 55 anos, que presta serviços para a Prefeitura de São Paulo há três anos, a rua Atto Melani era um grande problema. Na condição de vice-presidente da Associação União Social dos Moradores de Vila Marilena, protocolou um ofício na Subprefeitura e sua rua que, é inclinada e era de paralelepípedo, foi pavimentada.

No lugar moram aproximadamente 60 famílias e os acidentes de carro eram constantes. “O meu carro que estava estacionado em frente de casa foi atingido por outro que escorregou nas pedras lisas e não conseguiu brecar”, conta Silva. Segundo o motorista, a situação piorava muito quando chovia, pois além dos deslizamentos dos carros, vários idosos que residem na rua escorregavam, caíam e se machucavam.

Já para Carlos Roberto de Andrade, 51 anos, que mora na rua Cristina Beck desde de a época em que ela era de terra batida, depois de paralelepípedo e, agora, asfaltada, conta que “Os carros para subirem tinham de pegar embalo e subir com tudo, e para descer era num pique só. Era muito perigoso aqui”, e finaliza “Lembro de muitos carros batendo nos muros das casas; eles não conseguiam parar, era muito escorregadio”.


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