Subprefeitura Guaianases

Segunda-feira, 18 de Janeiro de 2016 | Horário: 09:04
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Chuvas na zona leste superaram média histórica em dezembro

Na região foram registrados 239 milímetros, cerca de 20% a mais que o restante da cidade, em que as chuvas se mantiveram próximas da média. São Mateus, Penha e Itaim Paulista foram as três subprefeituras com os maiores acumulados de precipitação

Estudo realizado pelo Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) mostra que a zona leste da capital registrou no último mês de dezembro chuvas cerca de 20% acima da média histórica e também mais intensas do que no restante da cidade. Durante todo o mês, o acumulado mensal foi de 202 milímetros em média na cidade, valor que corresponde a aproximadamente 4% acima dos 194,9 milímetros esperados para o mês. Na zona leste, está média foi de 239 mílimetros, com destaque para três subprefeituras: São Mateus, com 417,7 milímetros, Penha, com 316,9 milímetros, Itaim Paulista, com 313 milímetros.

Para amenizar os transtornos ocasionados pela chuva, desde 2013 a Prefeitura elabora um Plano Preventivo, que organiza as informações e as ações da administração para minimizar o impacto esperado junto à população.

De acordo com o CGE, dezembro concentrou uma grande sequência de precipitações fortes e volumosas na segunda quinzena. Enquanto os primeiros 15 dias acumularam apenas 58,4mm, a segunda metade do mês registrou 143,5mm. Ao todo, foram 26 dias de chuvas, sendo dez deles com acumulados diários superiores a 10mm. O dia mais chuvoso foi 21 de dezembro, que registrou 26,2mm em média na cidade, o que corresponde a pouco mais de 13% dos 194,9mm esperados o mês.

Ao longo de dezembro, o estado de atenção foi decretado em 14 dias e o estado de alerta, que indica extravasamento de córrego, foi ativado em sete datas, a maior parte na segunda quinzena. No total, 11 córregos extravasaram: Ipiranga, Franquinho, Tiquatira, Ponte Rasa, Perus, Tremembé, Ribeirão Vermelho, Ribeirão Guaratiba, Morro do S, Rio Verde e Pirajuçara.

Além da zona leste, as zonas oeste e norte também receberam chuvas acima do normal, com o registro de 211,6 milímetros e 207,1 milímetros respectivamente. Já a zona sul e o centro apresentaram acumulados abaixo da média, com 162,5mm e 140,7mm.

O verão começou oficialmente em 22 de dezembro e o tempo em São Paulo continua sendo influenciado pelo fenômeno El Niño, que segue com forte atuação no Oceano Pacífico. Segundo os modelos de previsão climática sazonal, o fenômeno El Niño deve ocorrer pelo menos até o final do verão de 2015/2016.

Dezembro apresentou temperaturas mínimas acima da média, apenas com algumas madrugadas um pouco mais frias no início do mês. A média mensal das temperaturas máximas em dezembro foi de 29ºC, o que corresponde a 1ºC acima do valor médio histórico dos últimos dez anos (28ºC).

Alagamentos

Ao longo do mês, foram registrados 138 pontos de alagamentos, 82 deles transitáveis e 56 intransitáveis. O dia 21 de dezembro, o mais chuvoso do mês, foi o que teve o maior número de ocorrências, com 35 pontos.

Semáforos

A média diária de funcionamento dos semáforos em novembro foi de 99.18%. Atualmente a cidade possui 6.294 cruzamentos semaforizados. A situação na rede semafórica pode ser acompanhada em tempo real no site Sinal Verde.

A Prefeitura está executando um Plano de Recuperação Semafórica da cidade. Até o momento, 4.645 semáforos foram recuperados, sendo que 1.170 receberam nobreaks, 744 foram equipados com controladores e 351 com GPRS. O objetivo alcançado no ano passado, e que deve ser repetido neste ano, é de registrar problemas em até 1% dos semáforos (de um total de mais de seis mil) em dias sem chuvas e de até 2% em situação de chuvas.

Plano Preventivo Chuvas de Verão

Neste verão, a Central Integrada de Chuvas de Verão – CICV tem sido fundamental para os acionamentos e para a difusão de informação na execução do Plano Preventivo Chuvas de Verão – PPCV. A Central está instalada no prédio da CET e seu funcionamento agiliza o compartilhamento de informações e os acionamentos críticos, feitos em níveis de gestão que entram na operação conforme a gravidade de cada estado de criticidade: observação, atenção, alerta e alerta máximo.

Uma novidade nesta Operação de Chuvas é a presença estratégica da Guarda Civil Metropolitana (GCM). Assim como Defesa Civil e a CET, a informação de campo fornecida pelos agentes da GCM refina a precisão com que os dados chegam ao controle da operação e qualifica os acionamentos necessários. A guarda também aprofundou a interlocução com a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros.

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