Secretaria Municipal da Saúde

Sábado, 19 de Abril de 2025 | Horário: 11:00
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A ACS Camila aplica persistência e resiliência ao trabalho pela saúde dos moradores de Paraisópolis

A agente comunitária de saúde usa o trabalho para ajudar a comunidade onde nasceu e cresceu
A imagem mostra Camila, uma mulher jovem sentada em um banco de madeira branco, em um ambiente ao ar livre cercado por vegetação. Ela tem cabelos castanhos escuros, lisos e longos, pele clara e usa óculos de grau com armação preta. A mulher veste uma camiseta branca com um colete azul escuro que traz identificação da Prefeitura de São Paulo e do Hospital Albert Einstein. Presa ao colete, há uma identificação funcional com sua foto e nome, indicando que ela é agente comunitária de saúde. Ela está sorrindo levemente, com expressão tranquila e receptiva.

A agente comunitária de saúde (ACS), Camila Monteiro, ainda fazia o curso de técnico em enfermagem, quando se candidatou a uma vaga de ACS na Unidade Básica de Saúde (UBS) Paraisópolis II. Atualmente, ela já atua como auxiliar de enfermagem no Hospital Municipal Vila Santa Catarina - Dr. Gilson de Cássia Marques de Carvalho.

Nascida e criada em Paraisópolis, embora almejasse trabalhar na área de enfermagem, ela ficou feliz ao ser aprovada. “Seria uma forma de ajudar a minha comunidade. Como a gente mora aqui, conhece a carência, consegue ter um olhar além do profissional sobre o que a comunidade precisa", explica. A vida da agente é bem agitada, “um sobe e desce pelas ladeiras e vielas da comunidade”. Às vezes, no meio do caminho, ela encontra um ou outro paciente e já pergunta “se a tosse melhorou” ou “se a vacina da criança já foi feita”. Assim como os demais ACSs, Camila persegue uma meta de 200 visitas por mês para acompanhar os hipertensos, diabéticos, crianças menores de um ano de idade, gestantes e tuberculosos. "Esses são os marcadores, como a gente fala". 

A imagem mostra uma cena interna, onde três pessoas estão interagindo em uma residência. À direita, está a agente comunitária de saúde, a mesma mulher da imagem anterior, que usa camiseta branca e colete azul da Prefeitura de São Paulo, com seus cabelos longos, lisos e castanhos, e óculos pretos. Ela segura uma pasta com documentos e parece estar explicando ou orientando sobre algo contido nesses materiais.  À esquerda, há uma mulher com cabelos longos, pretos e pele morena, vestida com uma camiseta preta, que segura um bebê no colo. Ela olha atentamente para a agente, com expressão de interesse e atenção. O bebê tem cabelos curtos e cacheados, pele morena clara e usa uma roupinha branca. Ele está curioso, olhando fixamente na direção da pasta da agente.
A profissional faz visitas de rotina para conferir se as vacinas estão em dia. (Foto: Divulgação/SMS)

No dia a dia da agente é preciso mais do que resiliência para encarar os aclives e auxiliar as pessoas mais resistentes ao cuidado. “Muitas famílias acabam atrasando as vacinas dos bebês, mas também há casos de adultos que abandonam os tratamentos”, conta. Um dos casos mais marcantes para a agente foi o de um paciente que só finalizou o tratamento de tuberculose depois de muita insistência por parte da ACS. Ela conta que um dos irmãos desse munícipe havia morrido em decorrência da doença e isso virou um sinal de alerta para Camila, que logo conseguiu que ele fizesse um teste. O primeiro resultado deu negativo, mas, com o passar dos meses, notou que ele começou a perder peso e orientou que fizesse outro teste. “Ele dizia que iria até a UBS para fazer o teste, mas não ia. Então, levei a enfermeira até a casa dele para coletar a mostra de saliva”, relata. 

Quando conseguiu que ele refizesse, levou cerca de três dias para sair o resultado, que era positivo. A história teve um final feliz. Camila celebra a cura alcançada pelo rapaz graças à persistência para que fizesse corretamente o tratamento. “Fiquei contente porque juntos a gente venceu essa doença.”

Q+
Camila conta que é muito caseira. Nos dias de folga, ela gosta mesmo é de assistir séries médicas, como Grey’s Anatomy, ou ler um romance. Também aproveita para levar as filhas Maria Laura, 7, e Manuela, 2, a uma praça próxima de casa ou vê-las brincar com o cachorro e a tartaruga da família. 

GENTE.DOC
O boletim Gente tem uma versão em vídeo publicada no canal da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), no YouTube. Nesta edição, saiba um pouco mais sobre Camila: 

 

 

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