Secretaria Municipal da Saúde
CER III Sé promove atividade no Dia Internacional da Síndrome de Down
Com a estratégia de conscientizar e promover o debate sobre a liberdade e as oportunidades das pessoas com síndrome de Down, a Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), promove amanhã (21), uma série de atividades, em alusão ao Dia Internacional da Síndrome de Down.
A escolha da data tem a ver com a alteração genética que caracteriza essa condição, considerada uma anomalia congênita, e faz referência aos três cromossomos número 21 que caracterizam a síndrome de Down. Cada pessoa possui em seu material genético 46 cromossomos divididos em 23 pares, metade herdados da mãe, metade do pai.’
No CER III Sé, unidade administrada pela Associação Filantrópica Nova Esperança (Afne), haverá a atividade “Down Quixote”, destinado às pessoas com síndrome de Down e seus responsáveis. O evento será realizado a partir das 10h, no parque Dom Pedro II, localizado na região central da cidade de São Paulo, e contará com diversas atividades interativas, incluindo duas sessões de cinema.
O “Down Quixote” tem a estratégia de promover a inclusão social e interatividade de pessoas com a condição, além de disseminar informações sobre a síndrome, por meio de atividades adaptadas para esse público, como oficina de estimulação sensorial, de pintura artística e de culinária.
“A rede municipal oferece atendimento a pessoas com síndrome de Down desde o nascimento até a vida adulta, por meio dos nossos CERs e outros equipamentos. Os serviços são voltados ao acolhimento e desenvolvimento, com foco na promoção da saúde e da qualidade de vida”, afirmou a secretária-executiva de Atenção Básica, Especialidades e Vigilância em Saúde, Sandra Sabino.
Acompanhamento na rede municipal
Na rede municipal, esses pacientes, uma vez diagnosticados e avaliados, são encaminhados para especialistas e para as terapias necessárias, como fonoaudiologia, fisioterapia e na terapia ocupacional. Um dos equipamentos que atendem pacientes com deficiência física e intelectual são os Centros Especializados em Reabilitação (CERs), presentes em todas as regiões da capital. A pasta reforça que a porta de entrada para o atendimento, no entanto, são sempre as Unidades Básicas de Saúde (UBSs).
Depois de passar por uma avaliação clínica preliminar, uma vez que existem características físicas que indicam a síndrome, o seu diagnóstico é feito por meio de um estudo que indica a alteração cromossômica. A criança com síndrome de Down precisa de um trabalho mais intenso de estimulação desde que nasce, e, depois, acompanhamento ao longo de toda a vida, para que possa desenvolver todo seu potencial, e vencer as dificuldades impostas pela hipotonia (tônus muscular enfraquecido) e outras limitações.