Secretaria Municipal da Saúde

Terça-feira, 30 de Julho de 2024 | Horário: 15:39
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Curso de Libras, ofertado pela Escola Municipal de Saúde em parceria com a DERDIC, é lançado em formato EAD

As oficinas para ensino da Língua Brasileira de Sinais já eram oferecidas aos trabalhadores da saúde municipal em formato presencial

Por Fernando Rodrigues dos Santos 

As Oficinas de Libras, resultado da parceria da Escola Municipal de Saúde (EMS) com a Divisão de Educação e Reabilitação dos Distúrbios da Comunicação (DERDIC), já fazem parte das ofertas de ações educativas para trabalhadores do SUS municipal nos últimos anos, sempre de maneira presencial. A novidade é que neste ano, uma turma foi disponibilizada no formato de Educação a Distância (EAD). Esta iniciativa tem como objetivo ampliar a oportunidade para que os trabalhadores da saúde se capacitarem e estejam aptos a promover a inclusão de todos os pacientes que buscam os serviços da Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo. 

Em entrevista, a nutricionista Patrícia Araújo, diretora da Divisão de Educação da EMS, destacou a importância da capacitação dos trabalhadores da saúde para proporcionar um atendimento igual a todos os pacientes. “O cuidado humanizado inclui todas as pessoas. Se eu tenho um usuário com uma limitação de fala, eu preciso acolher. Para que isso aconteça de forma equânime, tenho que capacitar minha força de trabalho”, afirmou. 

Os cursos de Libras, oferecidos pela DERDIC, têm sido fundamentais nesse processo, pois de acordo com a nutricionista. “nós temos as oficinas, que têm um conteúdo programático mais denso, e estamos num processo inovador, oferecendo uma primeira sensibilização no formato EAD para todos os trabalhadores”, e explicou que o curso EAD ainda está em um processo piloto, e que será testada a adaptação, mas que a ideia principal é acolher melhor os usuários do SUS.

O curso EAD teve início em setembro com uma turma piloto de 100 vagas. A diretora explicou que formato é 100% autoinstrucional, o que permitiu que cada trabalhador administrasse seu tempo e que aplicasse os conteúdos no dia a dia de trabalho. “Na oficina, você tem práticas junto aos instrutores, enquanto o EAD te prepara minimante para o primeiro acolhimento, encaminhando para quem tem a habilidade técnica desenvolvida na oficina”, acrescentou. 

Patrícia ressaltou que a qualidade do atendimento se dá pelo atendimento das necessidades do paciente e seus acompanhantes. De acordo com a diretora, entender que a questão da fala não é um limitador para um bom atendimento é fundamental para acolher os pacientes em todas as suas necessidades. 

O sucesso do projeto piloto está sendo avaliado com base nos feedbacks dos participantes e usuários do SUS, e, se bem-sucedido, o formato EAD poderá ser expandido, ampliando a capacidade de atendimento inclusivo nas unidades de saúde do município. 

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