Secretaria Municipal da Saúde
Reunião Ordinária do GTEPS de Outubro
Por Paula Sant’Ana
Na quinta-feira (21/10/2021), foi realizado o encontro virtual do Grupo Técnico de Educação Permanente em Saúde (GTEPS), contando com a participação de profissionais da SMS.
Com a mediação de Betina Black Dalarmelino da Divisão de Educação, o encontro teve início com a apresentação de Maria do Carmo sobre os cursos de Formação de Facilitadores para Educação Permanente do Controle Social (FEPCS), no SUS da cidade de São Paulo. A formação objetiva a integração dos Facilitadores junto aos Conselhos Gestores, assim como, promover ações educativas e permanentes para desenvolvimento.
O primeiro curso é destinado a Facilitadores já formados e visa aprimorar esses profissionais na formação de novos Facilitadores para as STS. O segundo curso abrange a evolução de novos Facilitadores na participação conjunta com a EMSR e gestão cooperativa nas ações educativas, além do suporte aos conselheiros das unidades.
Segundo Maria do Carmo, a formação de Facilitadores é conjunta. “A razão de formar Facilitadores é que eles desenvolvam ações junto aos Conselhos Gestores das Unidades de Saúde e o Conselho Gestor de Supervisão. Se isso não estiver acontecendo, então nós estamos com um problema porque isso é o papel do Facilitador”.
Prosseguindo, Carlos Eugênio da Área Técnica das Doenças Raras da SMS/SP realizou uma apresentação sobre Sensibilização do Olhar às Pessoas com Doenças Raras, aquelas que afetam até 65 pessoas em cada 100 mil indivíduos, cerca de 1,3 pessoas para cada 2 mil. A estimativa é que 6% da população brasileira possuam essas enfermidades.
Informou que a Rede de Atenção à Saúde (RAS) propõe um trabalho cooperativo por meio de uma comunicação eficaz que possibilite planejamento e integração. Existe uma necessidade de sensibilizar os profissionais da Atenção Básica e do Atendimento Domiciliar para políticas públicas eficazes em doenças raras, além de incentivar mudanças na visão do atendimento às necessidades específicas da pessoa com doença rara.
O projeto piloto vai contar com interlocutores, representantes das STS, CRS e SMS. Para o próximo ano, o público alvo abrange nível universitário, médio e básico. O curso possui três módulos e tem uma duração total de 10 horas e, ainda, necessita de reuniões para alinhar o conteúdo antes de iniciar o curso.
Prosseguindo, Thiago Mattos Mendes, da Divisão de Educação, apresentou o balanço monitoramento do PLAMEP, no 2° quadrimestre de 2021.
O panorama geral das atividades visa informar o que foi ou não realizado, adiado ou cancelado e por quais motivos. Assim, essa planilha é essencial para observar os destaques tanto positivos quanto negativos durante o quadrimestre analisado.
Dentre os números destacados, cerca de 25% das ações planejadas tiveram relação com a temática da Covid-19. De forma geral, 60% das ações planejadas foram executadas, 13% adiadas, 4% não ocorreram, 11% estavam em andamento até o envio do monitoramento e 5% foram canceladas e 7% não foram informadas.
Em meio às observações após visualização dos gráficos, foi destacada a necessidade de retirar a opção “outros”, na seção sobre os tipos de atividades realizadas, visto que surgiram números expressivos nessa categoria e informações importantes podem estar se perdendo. Por isso, para o próximo quadrimestre, essa alteração já deverá estar atualizada. Também foi destacada a importância da aproximação das coordenadorias regionais com os hospitais.
Captura de imagem da reunião / Crédito: Núcleo de Comunicação EMS