Prefeitura de São Paulo

Por Nilva Kitani

 Na quinta-feira (17/02/2022), foi retomado o encontro mensal, de forma virtual, do Grupo Técnico de Educação Permanente em Saúde (GTEPS), contando com a participação de profissionais de diversas áreas da SMS.

Com a mediação de Betina Black Dalarmelino da Divisão de Educação-EMS, o encontro teve início com a inversão da pauta, começando pelos informes:

Betina informou sobre o levantamento de interesse para o curso de especialização em Saúde Mental para o nível universitário. Trata-se de mais um curso pelo Projeto Rede Sampa, ainda em negociação. Informa que a ETSUS -SP já realizou este curso em nível do pós técnico. Esclarece que ao contrário deste curso para o nível médio que é certificado pela ETSUS-SP, o de nível universitário deverá ser realizado junto à uma instituição de ensino de nível superior. Para o levantamento de interesse, serão enviados os formulários por meio das Escola Municipais de Saúde Regionais - EMSR. A prioridade será para as equipes de Saúde Mental das UBS e CAPS, mas extensivo para a rede hospitalar. Por ser curso de espacialização, será realizado fora do horário de trabalho, provavelmente, 6ª f ao final do dia e sábado, o dia todo. A carga horária é de 360 horas com apresentação do TCC ao final curso.

O informe seguinte foi sobre o PET Saúde. Marcelo ressalta que a 10ª edição vem em uma linha progressiva e dentro de três linhas de ação: Gestão, Assistência e Gestão com Assistência. Deverá ser cogerida pelo município de SP, ou seja, com o aval e assinatura do Secretário Municipal da Saúde. O prazo de entrega é o dia 18 de fevereiro até às 12 horas para a primeira pactuação. O projeto não precisa estar finalizado na sua íntegra, pois o edital permite o seu ajuste à posteriori, mas já deve conter também a assinatura do reitor da Instituição de ensino. Demonstraram interesse a UNIFESP, USP, PUC, UNINOVE e SANTA CASA, cada uma vinculada à uma Coordena CRS. Um dos pilares do curso será o Trabalho em Rede e Multiprofissional, daí a importância de se ter representantes das diversas áreas da Saúde. O prazo para inserção dos projetos na plataforma do Ministério da Saúde é 22/02/22.

Ana Cerruti, da EMSRSE alerta para eventuais problemas na rede, então, sugere que as propostas sejam inseridas com antecedência.

Dando prosseguimento, Tânia Corrêa, da área de Atenção Integral à Saúde da População LGBTIA+, informou sobre a elaboração de um curso de 6 hs para capacitação dos profissionais de nível médio e universitário com o objetivo de sensibilizar os profissionais a acolher melhor este segmento populacional. Foi constituído um grupo de trabalho para a realização do curso e a partir das discussões, surgiu a necessidade de 2 cursos distintos visando desde o acolhimento, o acesso e a organização da rede, denominada Rede Sampa Trans. Este módulo I, introdutório, está sendo finalizado com a gravação da 20ª e última aula e será na modalidade EAD com aplicação de pré e pós testes. O módulo II, clínico, terá um olhar mais técnico, específico para crianças e adolescentes com variabilidade de gênero. A expectativa é que haja grande participação da sociedade civil, Coordenadoria DST-AIDS e HC. Planeja-se um grande evento para divulgação tanto do curso como do Protocolo de atendimento à população LGBTIA+, em maio. Em 2021, ocorreram 7 turmas com cerca de 700 participantes nas CRS.

Jaqueline, da EMSRN, pergunta à Tânia se poderiam participar do curso ACS e Conselheiros de Saúde, ao que foi respondido que sim. Betina ressalta que é de suma importância que este curso seja estendido a outras Secretarias e que mesmo já estando validado, este público poderá participar também.

Edyra informa sobre a turma 1 do curso piloto de Doenças Raras e chama atenção para o grande número de inscritos que nunca entraram na plataforma. As inscrições para a próxima turma serão pelo formulário, em março, que será compartilhado com as EMSR. Betina irá solicitar apoio ao Thiago da SMS para verificar as dificuldades dos alunos que não acessaram, pois de 92 inscritos, 40 não acessaram até a presente data.

Na sequência, Harete da Divisão de Educação-EMS apresentou o curso de Noções Básicas de 1º Socorros destinado às equipes dos Serviços Residenciais Terapêuticos-SRT e das Unidades de Acolhimento-UA. Trata-se de um curso com total de 20 horas, sendo 16 teóricas na modalidade EAD e 4 práticas. Foram destinadas 3 vagas por serviço, totalizando 264 vagas, com prioridade para as 72 SRT pelas próprias características da população atendida e por ser uma população mais idosa e com agravamento nos aspectos psíquico e clínico. Salete, da EMSRC, informa que a UPA Vergueiro necessita capacitar as equipes em Urgência/Emergência. Betina diz que aguarda o envio do e-mail com maiores informações e lembra d e um caso de óbito por engasto ocorrido em um residente da ILPI, na região Oeste, o que talvez pudesse ter sido evitado. Laura propõe acrescentar conteúdos sobre a COVID, pois são locais onde há aglomerações e um aumento significativo no número de casos de COVID, neste ambientes. Betina e Elisa esclarecem a impossibilidade, no momento, de incluir este conteúdo, neste curso, pois o material já está pronto.

Como último item de pauta, Paula, da Divisão de Educação-EMS, apresentou a análise preliminar do PLAMEP 2022-2025. Iniciou considerando o PLAMEP com um instrumento de planejamento, apesar da diferença com o Plano Municipal de Saúde ou mesmo com a Programação Anual. Este instrumento tem caráter ascendente e seu propósito é possibilitar o diálogo com outros instrumentos de gestão e deverá passar pela apreciação da Comissão de Educação Permanente do CMS.

Jaqueline-EMSRN informa que o PLAMEP de sua região foi apresentado no NEP e observou diversas informações divergentes e que solicitou revisão. E, que a área de Saúde do Idoso gostaria de acrescentar mais algumas informações.

Até o momento, foram apresentadas 805 propostas das regiões, fora as da Atenção Básica e COVISA que ainda não foram consideradas nesta análise, sendo:

Centro-24

Oeste-68

Sudeste-107

Norte-130

Sul-170

Leste-306

Houve uma grande discussão à respeito das dificuldades na elaboração do PLAMEP, não só com as OSS, hospitais, mas na própria região.

Paula aponta como desafios:

1) Consolidação das planilhas das STS pela CRS e aponta o manejo do programa Excel;

2) Análise as prioridades eleitas por cada STS e como as ações planejadas se conectam a isso;

3) Utilização da planilha para planejamento e monitoramento efetivamente e não apenas como tarefa a ser realizada e entregue.

Betina reforça a necessidade de se conversar com a SEAH sobre a importância da integração dos hospitais com seus territórios e fortalecer esta relação.

Jandira informa que a próxima reunião da CIES será em 25/03/22.

Betina informa sobre o adiamento da Reunião da Comissão Científica para o dia 03/03/22. Fátima aponta que será feita nova publicação em DOC dos componentes da referida comissão. Cida da EMSR Sul, refere que também estão constituindo uma Comissão Científica na Região Sul.

Finalizando a reunião, Betina apresentou a divisão da equipe para acompanhar os NEP regionais.

A próxima reunião será em 17/03/22.