Secretaria Municipal da Saúde

Transmissão Vertical

Banner superior com fundo branco, escrito em vermelho Prevenção e uma ilustração de uma camisinha à direita. O banner possui ainda uma barra vermelha inferior e um contorno dos principais monumentos da cidade de São Paulo.Para além das relações sexuais sem uso do preservativo, compartilhamento de seringas no uso de drogas e acidentes com materiais biológicos contaminados, o HIV também pode ser transmitido diretamente da mãe que vive com o vírus para o bebê.

Esse tipo de transmissão pode acontecer durante a gestação, o parto – caso os procedimentos preventivos não forem seguidos – e ainda na amamentação. O pré-natal, portanto, é fundamental para o diagnóstico da gestante e início do tratamento o quanto antes. Dessa forma, o vírus não é transmitido para a criança. Na cidade, as gestantes recebem todo o apoio e orientação para a realização de pelo menos sete consultas do pré-natal, como uma das diretrizes do Programa Mãe Paulistana.

No dia 1º de outubro de 2019, a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) publicou a portaria que estabelece a linha de cuidados para o HIV, que trouxe algumas novidades. Entre elas está o aumento do número de testes a serem realizados durante pré-natal, passando a ser na primeira consulta, segundo e terceiro trimestres da gestação e na internação para o parto.

Além dessa importante mudança, a pasta municipal de saúde da capital paulista mantém a Comissão de Normatização e Avaliação das Ações de Controle da Transmissão Vertical do HIV e da Sífilis do Município de São Paulo, que instituiu comitês regionais com o objetivo de monitorar e avaliar os casos de transmissão vertical. A ideia é identificar potenciais falhas e aperfeiçoar os fluxos de trabalho.

Para potencializar o trabalho da Comissão, a SMS implantou o MONITORA TV, um sistema online que concentra todos os dados das gestantes e das crianças, como consultas e exames, e tem ainda a função de notificar as unidades de saúde caso alguma etapa no acompanhamento esteja pendente.

Fórmula Láctea
Como o HIV pode ser transmitido pelo aleitamento, a Coordenadoria de IST/Aids da Cidade de São Paulo oferta para todas as mães que vivem com HIV a fórmula láctea para alimentação do bebê e também, se houve, para os irmãos. Essa fórmula é dada até o primeiro ano de vida do bebê e depois substituída pelo leite integral até os cincos anos. Antes mesmo de sair da maternidade, a mãe recebe um medicamento para inibir a produção de leite e além da fórmula láctea.

Certificação
Em novembro de 2019, a capital paulista foi certificada pelo Ministério da Saúde por ter eliminado a transmissão vertical do HIV. Apenas outras duas cidades do País haviam obtido esta certificação: Curitiba, com 1,9 milhão de habitantes e Umuarama com 111 mil. Para que esse título continue válido, o trabalho de monitoramento da saúde das gestantes e dos bebês não para na capital paulista.

 

Logo do aplicativo TVSP, formado por um quadrado com bordas em curva. Na metade esquerda, há uma textura laranja, contornada com uma faixa em vermelho degadê. Na metade direita, o fundo é branco, com o texto TV em laranja e abaixo o texto SP em vermelho.

Conheça o app TVSP, de prevenção à transmissão vertical do HIV, sífilis e hepatites, lançado pela Coordenadoria de IST/Aids da Cidade de São Paulo no segundo semestre de 2017

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