Prefeitura de São Paulo

A Coordenadoria de IST/Aids da Cidade de São Paulo mantém uma série de parcerias para melhoria e ampliação da oferta de tecnologias de prevenção e serviços de saúde à população do município de São Paulo. Entre os parceiros estão diversas áreas da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), outras secretarias do município e a Secretaria de Estado da Saúde (SES). Confira abaixo como se articulam esses trabalhos conjuntos:

Saúde da População Negra
O trabalho conjunto entre a Coordenadoria de IST/Aids de São Paulo e a área técnica da Saúde da População Negra – Coordenação da Atenção Básica -, da SMS, busca responder às questões relacionadas à epidemia de HIV/aids junto à população negra.

Aqui, para além da implantação do quesito raça-cor, a parceria visa a implementação de políticas pró-equidade em saúde. Para isso. deve-se levar em consideração que a articulação com a sociedade civil, as diretrizes e organização da rede de serviços, a articulação inter e intra-setorial, além da visibilidade aos dados epidemiológicos são estratégias centrais para o desenvolvimento de uma política de saúde, que se quer universal.

Nesse sentido, a ampliação do acesso aos insumos de prevenção sem barreiras, o acesso ao diagnóstico de HIV e sífilis, tanto na rede especializada como no conjunto de unidades da rede básica, além da qualidade da assistência, são objetivos concretos dessa articulação.
 
Participação popular e controle social
A parceria entre a Coordenadoria de IST/Aids da Cidade de São Paulo e a sociedade civil organizada tem diferentes nuances. Uma delas é a resposta local à epidemia de HIV/aids, com a participação da sociedade civil eleita, na composição dos Conselhos Gestores das unidades de saúde da Rede Municipal Especializada (RME) em IST/Aids. Esta é uma medida que ao encontro da Lei 8.142/90, as resoluções e normativas do Conselho Municipal de Saúde de São Paulo.

As diretrizes da Coordenadoria de IST/Aids corroboram a legislação, sobretudo no que se refere à participação da sociedade na condução do sistema de saúde, contribuindo com a gestão das 26 unidades de saúde da RME, em tripartite e de forma paritária: usuários, gestores e profissionais de saúde.

Aqui mais uma vez, a atuação dos Conselhos Gestores tem sido central, para o pleno desenvolvimento das unidades no que se refere à realidade de cada uma delas, desafios e fortalezas. A eleição e a posse ocorrem atualmente, de forma integrada, mobilizando todas as unidades do sistema nas macrorregiões da cidade, sob o comando das Coordenadorias Regionais de Saúde.

Projeto Xirê
O projeto Xirê tem como objetivo a coordenação de ações de promoção da saúde e prevenção ao HIV/IST/aids, em articulação territorial entre os Terreiros e as unidades da Rede Municipal Especializada (RME) em IST/Aids, em atenção às pessoas com vulnerabilidade acrescida, com metodologia e linguagem associada à realidade das comunidades tradicionais de Terreiro. Saiba mais.

Comissão de Aids – Conselho Municipal de Saúde – SMS
A I Conferência Municipal de DST/Aids da cidade de São Paulo, realizada nos dias 2, 7 e 8 de novembro de 2002, constituiu a Comissão Municipal de DST/Aids que, vinculada ao Conselho Municipal de Saúde, é a instância de controle social das ações de IST/Aids desenvolvidas na cidade de São Paulo.

A Conferência analisou democraticamente o desempenho da gestão da cidade de São Paulo na área de IST/aids, e propôs uma pauta de sustentabilidade das ações em IST/aids para a capital paulista, envolvendo todos os segmentos da sociedade paulistana na luta contra a Aids. A maior instancia do SUS na cidade incorporou, definitivamente, a luta contra as IST/aids e sua pauta cotidiana de trabalho, garantindo assim ação e sustentabilidade.

Terminais de Ônibus
Desde 2014, a Coordenadoria de IST/Aids da Cidade de São Paulo, em parceria com a São Paulo Transporte (SPTrans) disponibiliza nos terminais de ônibus municipais enormes dispensadores de preservativos masculinos gratuitos. Esses displays, chamados de jumbos, comportam mais de 14 mil camisinhas e são diariamente reabastecidos por cada terminal. Essa é mais uma estratégia de tornar a prevenção às ISTs/Aids cada vez mais próxima à população e ainda mais acessível, para além das unidades de saúde.