Secretaria Municipal da Saúde
Hepatite B
É uma infecção causada pelo vírus B da hepatite e que atinge o fígado, estando presente em secreções e no sangue e sendo considerada uma infecção sexualmente transmissível.
Geralmente, a hepatite B não apresenta sintomas, podendo ser diagnosticada muitos anos após a infecção. Também é possível que a hepatite B apresente sinais que são relacionados a outras doenças do fígado, como tontura, febre, cansaço, enjoo, dor abdominal e pele e olhos amarelados, sinais que costumam se manifestar em estágios mais avançados.
Uma das dificuldade para o diagnóstico precoce é justamente a ausência de sintomas na fase inicial da infecção, por isso a testagem rápida é fundamental.
Pode ser transmitida por meio de relações sexuais sem uso de preservativo com pessoa infectada, bem como por meio da transmissão vertical (da pessoa gestante que vive com o vírus para a criança no momento do parto, não havendo transmissão por amamentação). Além disso, o compartilhamento de itens que podem entrar em contato com sangue e/ou secreções (seringas, agulhas, cachimbos, alicates, itens de higiene pessoal, lâminas, escovas de dente, entre outros materiais que furam ou cortam, como para realização de tatuagem, transfusão e inserção de piercings) também podem levar à coinfecção.
O teste para Hepatite B é feito por procedimento de pesquisa do antígeno do HBV (HBsAg), seja por exame laboratorial ou teste rápido. Em caso positivo, devem ser realizados exames complementares para busca de outros marcadores e confirmação do diagnóstico.
Embora a hepatite B não tenha cura, há tratamento disponibilizado de forma gratuita pelo SUS. Ele reduz o risco de progressão da infecção, bem como de suas complicações (como cirrose, câncer hepático e óbito).
A vacina contra a hepatite B é a melhor alternativa de prevenção, estando disponível de forma gratuita no SUS para todas as pessoas, sem critérios etários de elegibilidade. No geral, crianças realizam quatro doses da vacina (ao nascer, aos 2, 4 e 6 meses de idade). Adultos, por sua vez, costumam realizar o esquema completo, com três doses. Para a população imunodeprimida, incluindo pessoas vivendo com HIV/Aids, pode ser importante a realização de esquemas ajustados conforme avaliação da equipe especializada.
A utilização de preservativos e o não compartilhamento de materiais perfurocortantes também são formas de se prevenir.
Fontes:
Equipe técnica da Coordenadoria de IST/Aids da Cidade de São Paulo.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. Álbum Seriado das IST - Material de apoio para profissionais de saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2016. 60 p.
O que são IST. In: Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis. s.d. Disponível em: http://www.aids.gov.br/pt-br/publico-geral/o-que-sao-ist.
HAND TALK
Clique neste componente para ter acesso as configurações do plugin Hand Talk