Secretaria Municipal da Saúde
Hepatite C
Cauado pelo vírus C da hepatite, trata-se de um processo infeccioso e inflamatório que pode ser agudo ou crônico. No geral, a forma crônica é mais recorrente, sendo silenciosa enquanto desencadeia uma inflamação no fígado.
Na grande maioria dos casos, pessoas com hepatite C não irão apresentar sintomas. No caso das pessoas que apresentam, o período entre a infecção e o início dos sintomas varia de 2 a 12 semanas e esses sintomas podem incluir febre, fadiga, náusea, vômito, diarreia, dor abdominal, urina escura e icterícia.
A transmissão pode ocorrer de diversas formas, como por falhas na esterilização de equipamento médicos/odontológicos, contato com o sangue contaminado pelo vírus C da hepatite, situação de compartilhamento de seringas e outros itens (como para uso de drogas) e até mesmo itens utilizados nos procedimentos de realização de tatuagem e serviços de manicure quando não são devidamente esterilizados ou quando são equivocadamente reutilizados. Relações sexuais sem o uso de preservativos também podem levar à transmissão da hepatite C, assim como a transmissão vertical (da pessoa gestante para a criança), embora sejam formas menos comuns.
Vale lembrar que não há transmissão por meio do compartilhamento de comida, talheres, água, copos, entre outros itens desse gênero. Além disso, o contato casual, como beijos e abraços, também não transmite o vírus.
No geral, ela é identificada na fase crônica, após teste rápido de rotina ou em procedimento de doação de sangue. Por isso, a realização de testes rápidos ou sorológicos (eles indicam a presença dos anticorpos anti-HCV) é fundamnetal. Após os exames necessários, o paciente é encaminhado ao tratamento gratuito no SUS e acessa os medicamentos necessários para que seja curado e a doença seja interrompida.
Para a realização do tratamento, a equipe de saúde faz uma avaliação do paciente. No geral, utiliza-se antivirais de ação direta que, em mais de 95% dos casos, levam à cura do paciente entre 12 e 24 semanas. O tratamento está disponível gratuitamente no SUS para todas as pessoas.
Não há vacina contra a hepatite C, mas é possível se prevenir da infecção ao evitar o compartilhamento de objetos que podem ter entrado em contato com sangue (agulhas, seringas, alicates, etc). O uso de preservativo nas relações sexuais também é indicado. Vale lembrar, ainda, que pessoas gestantes devem realizar o pré-natal conforme indicação da equipe de saúde, assim realizando os exames que detectam as hepatites B e C, entre outras IST, como sífilis e HIV.
Fontes:
Equipe técnica Coordenadoria de IST/Aids da Cidade de São Paulo
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. Álbum Seriado das IST - Material de apoio para profissionais de saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2016. 60 p.
O que são IST. In: Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis. s.d. Disponível em: http://www.aids.gov.br/pt-br/publico-geral/o-que-sao-ist.
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