Prefeitura de São Paulo

Você tem gastrite? Se parou para ler essa matéria, é provável que tenha ou conheça alguém que tem.

A gastrite é uma denominação geral para inflamação da mucosa do estômago, ou seja, ocorre quando o revestimento da parede interna do estômago fica inflamado ou inchado. Metade da população brasileira sofre desse mal.

Existem dois tipos de gastrite: a gastrite aguda e a crônica. A primeira costuma ser uma inflamação passageira, porém não dispensa cuidados médicos. Já na segunda, a bactéria Helicobacter pylori é a causadora dessa infecção, por viver muito bem em ambientes ácidos. Normalmente, esse problema é causado pelo excesso de bebidas alcoólicas, uso prolongado de anti-inflamatórios, entre outros. Os principais sintomas costumam ser: dor abdominal, queimação no estômago e indigestão, mas o exame de endoscopia é que confirmará ou não a presença de gastrite. 

Como cada um é que sabe a dor que sente, conversamos com Caroline Cid, estagiária do cerimonial da SMS, que entende bem dessa dor. “No começo, eu sentia dores muito fortes, eram insuportáveis, fui ao médico e descobri que a minha gastrite era causada por uma bactéria [H. Pylori], fiz os tratamentos e essa bactéria foi eliminada. Hoje, tomo os devidos cuidados para que ela não volte. Depende muito também do meu estado emocional, se eu passo por um estresse muito grande, sinto dores fortes. Se fico muito tempo sem comer, sinto um desconforto.” 

Caroline relatou sobre a dieta que tem que seguir de acordo com recomendações médicas. “A dieta é bem rígida, não pode comer quase nada; frituras, alimentos gordurosos, industrializados e congelados, frutas cítricas, café, refrigerante, açúcar, temperos fortes (molho shoyo, pimenta, ketchup e mostarda), chicletes e bebidas alcoólicas são proibidos. Me alimento de 3h em 3h, já que essa é uma recomendação médica. Como sou muito agitada e ansiosa, procuro, na medida do possível, seguir a dieta à risca, pois não gosto muito de ficar dependente do remédio."

Como ninguém é de ferro, Caroline confessou que, raramente, também come o que não pode. "Deixo para comer as coisas que eu não posso em festas. Quando estou muito agitada, escolho um dia da semana para comer chocolate, mas em pouca quantidade, até porque não como muito ,essas coisas não me fazem falta.", finalizou.