Secretaria Municipal da Saúde

Terça-feira, 10 de Setembro de 2013 | Horário: 13:50
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Papinhas industrializadas para bebê

Pensar no bom desenvolvimento da mastigação e na alimentação do bebê, elas são fatores que fazem os pais optar por preparar a comida do seu filho em casa. Mas é preciso ser rigoroso na escolha

Por Zenildes Mota

 

As papinhas industrializadas trazem a praticidade para os pais, que na correria do dia a dia optam por esse caminho na hora de alimentar o seu bebê. A partir do 6º mês de idade a criança passa a receber outros alimentos além do leite materno, que deve se estender até os 2 anos de idade, pois essa alimentação é complementar.

De acordo com a nutricionista Rita Helena Pinheiro, da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), este complemento, além de suprir as necessidades nutricionais da criança, aproxima progressivamente aos hábitos alimentares da família. “É um período muito importante, portanto, exige um esforço adaptativo a essa nova fase do ciclo de vida, onde são apresentados novos sabores, aromas, texturas e saberes”, ressalta Rita Helena.

As comidas feitas em casa, com mantimentos in natura, são mais recomendáveis para a criança. Por isso a importância de criar neste período hábitos alimentares mais saudáveis, que possam colaborar no processo da mastigação. Cardápios variados vão estimular o bebê a começar identificar a textura e sabores dos alimentos. Isso vai atrair a criança para uma alimentação não monótona, fato que pode ocorrer com o consumo dos industrializados.

Esses alimentos são regulamentados pela Legislação brasileira, mas os pais devem tomar cuidado, comprar alimentos de empresas conhecidas e verificar os componentes nos rótulos dos produtos. As adições de artifícios químicos em suas fórmulas e alguns aditivos químicos como conservantes e acidulantes podem desencadear, no futuro, problemas para a criança.

Portanto, só é recomendável recorrer às “papinhas” tanto as salgadas (de legumes) como as doces (de frutas) em casos necessários, como no transporte. “São alimentos fáceis de transportar, por não exigir refrigeração, o que não pode acontecer com os alimentos in natura”, afirma a nutricionista.


 

 

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