Prefeitura de São Paulo

Por Zenildes Mota

Os celíacos são pessoas que tem intolerância ao glúten, principal proteína presente no trigo. Os portadores da doença não podem consumir os alimentos ricos em carboidratos por se tratar de uma composição tóxica ao intestino delgado.

Além do trigo, outros nutrimentos que fazem parte desse grupo são a cevada, a aveia, o centeio e o Malte (subproduto da cevada), utilizado na composição de alimentos, bebidas e medicamentos. A doença normalmente se manifesta em crianças entre um (1) e três (3) anos de idade, mas pode aparecer em qualquer período, inclusiva na vida adulta.

A doença se manifesta de forma variada. Isso faz com que seja associada a outras doenças. O efeito assintomático (onde não existe sintomas) pode surgir quando houver algum tipo de intervenção cirúrgica ou por exames sorológicos. A não clássica aparece em forma de alterações gastrointestinais que podem ter o diagnóstico relacionados a outras enfermidades. A clássica apresenta os sintomas mais frequente da doença.

Os sintomas são: diarreia crônica, desnutrição, déficit do crescimento, anemia não curável, distensão abdominal, vômitos, fraqueza, baixo ganho de peso, abortos sucessivos, esterilidade, constipação intestinal crônica entre outros. Em crianças, os sinais surgem quando são introduzidos novos alimentos que contêm glúten em sua composição.

O tratamento do celíaco é feito a base da ausência do consumo de glúten, que está presente em alimentos como: pães, bolos, bolachas, macarrões, pizzas, uísques, vodcas e outros. A intolerância ao glúten é uma doença incurável, controlada a base de dieta do não consumo deste nutriente. O diagnóstico médico vai ajudar a manter seu controle e evitar que a doença evolua para um câncer de intestino ou até mesmo para morte do portador.