Secretaria Municipal da Saúde
Fórum de Saúde Mental da região Sul discute violência
Evento contou com a participação de diversos profissionais das unidades de saúde mental da região sul
Por William Amorim
No último dia 3 de julho a Coordenadoria Regional de Saúde Sul (CRS Sul) realizou, no auditório da UNISA, o Fórum “Saúde Mental e Violência” com a organização das áreas de Saúde Mental e Atenção Integral à Saúde da Pessoa em Situação de Violência.
A abertura do fórum foi feita por Maria Irene Gerassi, assessora técnica de Saúde Mental, Álcool e Drogas da CRS Sul. Em seguida, Lucia Correia e Lara Otero, da assessoria técnica de Atenção Integral à Saúde da Pessoa em Situação de Violência, discorreram sobre o tema do evento.
A primeira palestra foi ministrada pelo psicólogo e psiquiatra Jonas Melman. Ele afirmou que traumas e acontecimentos violentos como um assalto, por exemplo, pode fazer com que uma pessoa desenvolva problemas de saúde mental.
O psiquiatra e pesquisador do IPQ/HC/FMUSP Álvaro Cabral Araújo conduziu a segunda palestra, com o tema “Estresse pós-traumático”. Araújo disse que a exposição ao estresse pode acarretar danos físicos e mentais, levando a transtornos como ansiedade e depressão.
As palestras terminaram com Priscila Nogueira Cavinni, coordenadora do CAPS Adulto 3 Paraisópolis. Ela falou sobre o “NPV – Núcleo de Proteção à Violência do CAPS Adulto 3 Paraisópolis” -, programa que busca reestruturar e fortalecer a prevenção a violência, discutindo os casos do território e oferecendo um atendimento multidisciplinar.
Delícias da Vida
O coffee break ficou por conta do “Delícias da Vida”, projeto terapêutico no qual os usuários aprendem receitas nas oficinas de culinária das unidades de saúde. Juntas, essas unidades formaram um Buffet que presta serviço em eventos. Os equipamentos envolvidos são CAPS Adulto 3 Paraisópolis, CAPS Adulto Capela do Socorro, CAPS Adulto Lídia, CAPS Adulto Cidade Ademar e CECCO Santo Amaro.
“A importância de participar do projeto é a mudança do papel social que eles ocupam. Eles saem do papel de usuário do serviço de saúde para um papel de trabalhador que produz algo. Isso faz parte do tratamento e ajuda muito”, afirma a terapeuta ocupacional do CAPS Adulto 3 Paraisópolis Bárbara Arvelino de Paula.
Ao final houve troca de ideias entre convidados e plateia. “É um evento importante porque a gente escuta e vivencia tipos de violência todos os dias, mas no fórum podemos parar e pensar sobre o assunto. É bom ouvir propostas diferentes, assim podemos refletir sobre o que é a violência e como podemos atuar nesses casos”, expõe a psicóloga do CAPS Infantil de Cidade Ademar Kate Delfini Santos.
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