Secretaria Municipal da Saúde
Com o coração nas mãos!
De janeiro a julho de 2015, o SAMU-SP atendeu 4.649 casos de parada cardíaca ou respiratória na cidade de São Paulo
Por Patrícia Pasquini
Foto: Edson Hatakeyama
Anualmente, cerca de 200 mil pessoas morrem de parada cardíaca no Brasil – metade em ambiente hospitalar. Fora do hospital, 85% dos casos ocorrem por algum tipo de arritmia. Os dados são da Sociedade Brasileira de Cardiologia. De janeiro a julho de 2015, o SAMU-SP atendeu 4.649 casos de parada cardíaca ou respiratória na cidade de São Paulo.
Entende-se por parada cardíaca a sensação inesperada do movimento cardíaco, que pode ocorrer por doenças cardíacas, Acidente Vascular Encefálico (AVE), choque, etc. Parada cardíaca não significa morte. Existem alguns sinais de sobrevivência: tossir, mexer alguma parte do corpo e respirar. É preciso confirmar. Para isso, deve-se ajoelhar ao lado da vítima, na altura dos ombros, tocá-los três vezes chamando a pessoa em voz alta e perto do ouvido. Observe se há respiração através do movimento do tórax ou algum sinal.
E quando não há sinais? A ação deve ser rápida, pois a cada minuto transcorrido as chances de vida se reduzem em 10%. “O leigo tem papel fundamental no salvamento de pessoas nestas situações. Se a vítima não responder com nenhum sinal, o primeiro elo da cadeia da sobrevivência é acionar o SAMU pelo 192. O segundo é realizar as manobras de compressão torácica (Massagem cardíaca), ininterruptamente, até o socorro chegar. O terceiro é o uso do desfibrilador (aparelho que envia choques elétricos ao coração para tentar restaurar seu ritmo normal)”, afirma Denise Santos Vilella, coordenadora do Núcleo de Educação em Urgência (NEU) do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU-SP).
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