Secretaria Municipal da Saúde
40% dos infectados pelo vírus da caxumba não apresentam sintomas
Por Caique Adejar
A caxumba é uma doença infecciosa causada por vírus. Sua transmissão se dá pelo contato com alguém que já esteja infectado, através de gotas salivares. Não há uma época própria para propagação, porém, os casos são mais comuns durante o inverno e a primavera. No município de São Paulo, de acordo com a Coordenação de Vigilância em Saúde (Covisa), foram registrados, entre 1° de janeiro até 3 de novembro deste ano, 15 surtos de caxumba, totalizando 159 casos. Só em 2014, o município aplicou 1.123.627 doses da vacina contra caxumba (Tetravalente, que também imuniza contra sarampo, rubéola e varicela).
De 30% a 40% dos infectados pelo vírus não apresentam sintomas da doença. Como medida preventiva, a fim de evitar surtos, a vacina contra caxumba faz parte do calendário básico de vacinação. A Campanha Nacional contra a Poliomielite e de Seguimento contra o Sarampo (SCR), realizada a cada cinco anos, já aplicou 500 mil doses da vacina. Em caso de doença é necessário que o paciente procure um dos serviços municipais de saúde imediatamente e evite a automedicação.
Os sintomas
Os sintomas presentes no paciente com caxumba geralmente são: febre, dor de cabeça, dor muscular, perda de apetite, inchaço e aumento da sensibilidade nas glândulas parótidas (localizadas na região do pescoço logo abaixo e à frente de cada orelha).
Cuidados básicos
Após diagnóstico de infecção pelo vírus da caxumba e, caso ocorra inchaço nas glândulas, o indivíduo precisa ser afastado de suas atividades diárias por cerca de nove dias.
A fim de evitar a contaminação ou a transmissão da doença é importante reforçar os cuidados de higiene, como: lavar as mãos com frequência; cobrir a boca com lenço descartável ao tossir ou espirrar; repousar durante os sintomas; ter atenção à higiene bucal; e ingerir dieta líquida ou semi-sólida.
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