Secretaria Municipal da Saúde

Quinta-feira, 17 de Dezembro de 2015 | Horário: 14:30
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Projeto aplicativo de participantes do Mais Médicos é tema do 3º Encontro Loco Regional

Médicos apresentaram resultados de projetos desenvolvidos em unidades de saúde

Por William Amorim


No último dia 4 de dezembro aconteceu o 3º Encontro Loco Regional do Programa Mais Médicos, no auditório da Universidade de Santo Amaro (UNISA). O evento reuniu profissionais do programa e dos serviços de saúde. Alguns apresentaram o projeto aplicativo que desenvolveram ao final do curso realizado durante o programa.


Fernando Rosalen Lima, apoiador institucional do Ministério da Educação, explicou que a carga horária dos participantes do Programa Mais Médicos é de 40 horas semanais, sendo 32 horas atuando nas unidade e oito estudando. “Eles participam de um curso sobre a Atenção Básica no Brasil e, para terminar, elaboram um projeto aplicativo, de intervenção. Agora eles estão apresentando suas ideias e mostrando de que forma conseguiram intervir no local em que eles trabalham”, disse Lima.


Nesse período, os intercambistas colocaram em prática seus projetos na Unidade Básica de Saúde (UBS) em que atuam. “Eles estão trazendo para compartilhar a estratégia de cada um. Os temas são diversos e, ao socializar os projetos, permitem que outros intercambitas e outras unidades possam aplicar essas ideias”, explicou Ligia Paiolinelli Bambirra, supervisora do Mais Médicos.

Disseminando experiências


Yuri Nieto Ojeda é cubano, atuou como médico por quatro anos em Cuba, por quatro anos na Venezuela e trabalha no Brasil desde junho de 2014, na UBS Parque Figueira Grande. “Aqui está sendo a maior experiência da minha vida, pois me fez superar minha condição de médico. Pude ter acesso a muitas coisas que nunca tive, principalmente na parte cientifica”, contou Ojeda.


O cubano foi um dos médicos que apresentou os resultados do seu projeto aplicativo. Ojeda criou um grupo de hipertensão que acontece na casa de um morador da região. São atendidos 60 pacientes por encontro. O grupo é aberto, não tem burocracia e dispensa marcação de data para participar. Nele, os usuários verificam a pressão e tiram dúvidas sobre essa doença crônica que, atualmente, afeta uma a cada cinco pessoas acima dos 15 anos.


“O mais importante é saber que essa ideia (projeto) pode servir para alguém como uma nova ferramenta de trabalho, já que tive um resultado muito positivo”, completou Ojeda.


O Programa Mais Médicos (PMM) é parte de um amplo esforço do Governo Federal para a melhoria do atendimento aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). Além de levar mais médicos para regiões onde há escassez ou ausência desses profissionais, o programa prevê, ainda, mais investimentos para construção, reforma e ampliação de Unidades Básicas de Saúde (UBS), além de novas vagas de graduação, e residência médica para qualificar a formação desses profissionais.

 

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