Prefeitura de São Paulo

Por Tânia Moreira

Entre um treino e outro, você já parou para pensar sobre os riscos que os aparelhos de ginástica podem oferecer à saúde? Não estamos falando de lesões e outros problemas causados pelos exercícios feitos sem orientação. A grande rotatividade de pessoas nas academias e as bactérias eliminadas através do suor durante os exercícios são as principais ameaças de doenças.

Segundo Adalberto Kiochi Aguemi, coordenador da Saúde da Mulher da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), entre os problemas mais comuns relacionados à falta de higiene em academias estão as micoses. “Quando ficam acumuladas nos equipamentos e até mesmo nos acessórios utilizados nas atividades, essas bactérias podem causar infecções na pele, como micoses. Por isso, os aparelhos devem estar muito bem higienizados”, disse Aguemi.

Outro cuidado com a higiene está em não compartilhar objetos pessoais, como toalhas. A limpeza regular de todos os aparelhos também é imprescindível. “Esteiras, aparelhos de musculação, colchonetes, entre outros equipamentos usados coletivamente, devem ser rigorosamente higienizados”, diz Martha Virgínia Gewehr, analista de saúde e autoridade sanitária da SMS.
No Município de São Paulo todas as academias necessitam de Cadastro Municipal de Vigilância em Saúde, e são inspecionadas pela SUVIS (Supervisões de Vigilância em Saúde).

Itens de higiene inspecionados:

• Área física: recepção, sala de condicionamento físico, sala de atividades, ambulatório médico, cantinas, cozinhas, sanitários, vestiários.
• Condições gerais dos equipamentos de ginástica e mobiliário (estofados íntegros, ausência de pontos de ferrugem etc).

• Controle de pragas, comprovante de limpeza da caixa d'agua, comprovante de manutenção do ar condicionado, comprovante de manutenção/limpeza dos bebedouros.

Saiba mais sobre saúde nas academias:

- Guia do Cidadão Vigilante;

- Guia das Academias.