Secretaria Municipal da Saúde
CAPS AD Santana III participa da Semana Nacional de Combate ao Alcoolismo
O início das oficinas ocorre por meio de uma roda de conversa. Nela, são compartilhadas histórias reais e pessoais
Texto e Foto por Danielle Lobato
Fevereiro é um mês voltado aos males causados pelo uso da bebida alcoólica. Mais especificamente no dia 18, quando se inicia a Semana Nacional de Combate ao Alcoolismo. Pensando nisso, a Coordenadoria Regional de Saúde (CRS Norte) por meio do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) AD Santana III realizou diversas atividades, como oficinas sobre o assunto, com seus grupos de apoio.
Dados do Ministério da Saúde mostram que o hábito de consumir excessivamente bebidas alcoólicas vem crescendo ano a ano no Brasil. Segundo a avaliação, quase 20% dos brasileiros estão entre os que bebem excessivamente.
O uso do álcool na adolescência
O início das oficinas ocorre por meio de uma roda de conversa. Nela, são compartilhadas histórias reais e pessoais. O grupo Saúde do Homem se destacou por abordar o tema com propriedade e levantar questões relativas ao o uso do álcool na adolescência, à facilidade da compra, mesmo sendo proibida para menores de 18 anos; as estratégias para se manter longe do vício e o mal da dependência constante que acarreta em consequência muitas vezes irreversíveis, além do tratamento correto para o dependente.
Segundo a médica Antônia Cortez Lima, o objetivo foi “trazer com espontaneidade e leveza um tema tão delicado a ser tratado, e que eles [participantes] se coloquem na situação do falar e expor suas vivências e também o esclarecimento de dúvidas sobre os prejuízos do alcoolismo à saúde”.
‘Sou bem atendido’
O usuário do CAPS Cleso Fernando Santos, de 54 anos, vê na unidade “uma família, além de um centro de acolhimento”. “Quando cheguei aqui estava bem debilitado. Comecei a beber e a usar drogas aos 18 anos. Agora, participo do grupo Saúde do Homem. Sou bem atendido e orientado, faço o tratamento de acordo com a minha necessidade. Além disso, me reconciliei com minha família e minha mãe é o grande motivo de eu querer continuar”, afirmou.
Para a Psicóloga Michelle Cristina da Silveira o apoio da família é essencial. “A maioria dos usuários não tem mais um apoio dos parentes, pois grande parte deles vai se afastando ou se desanimando com as ações do usuário. Um grande problema é achar que apenas a internação é o único caminho ou o melhor para eles. É importante a orientação, a troca de conversa e a avaliação de um especialista”, afirma Michelle.
Serviço:
CAPS AD Santana III
Av. Leôncio Magalhães, 226
Jd. São Paulo - Santana
Tel. 2950-0803
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