Secretaria Municipal da Saúde
Região Oeste entrega Ponto de Economia Solidária
Por Cristiane Guterres
Foi com muito forró, cuscuz, canjica, caldo verde e outros costumes típicos de festas juninas que o Ponto de Economia Solidária, Comércio justo, Cooperativismo Social e Cultural do Butantã foi entregue à população. A tarde deste sábado (2) foi pequena pra tanta alegria. A festa recebeu convidados de toda a cidade e marcou o início das atividades do Ponto Ecosol.
O Secretário Municipal de Saúde Alexandre Padilha conheceu a casa, acompanhado do Coordenador Regional de Saúde Oeste Alexandre Nemes Filho. Instalado em uma casa no Butantã, próximo à Universidade de São Paulo (USP), o espaço é equipado com cozinha, dois ateliês para a produção de peças artesanais como bolsas, mosaicos, desenho e pintura. Há ainda uma sala grande de reuniões, que pode se transformar em uma sala de cinema e um grande jardim, onde foi realizada a festa. “Esta casa é um avanço importante pra rede não hospitalar, para a rede substitutiva na área da saúde mental”, afirmou Padilha.
O Ponto Ecosol integra a rede de atenção psicossocial Oeste. É resultado do trabalho da Coordenadoria Regional de Saúde Oeste (CRS Oeste) e da Secretaria Municipal de Saúde (SMS). “Este aqui é um serviço que se entrega a nossa rede. É um espaço bem bonito e, além de ser um ponto que procura fazer inclusão social das pessoas com agravos em saúde mental através da geração de renda, tem atividades culturais que trazem pessoas da comunidade para cá, como o pessoal da saúde da mulher, grupos feministas, grupos de música e outros grupos”, explicou Nemes filho.
Ações sustentáveis
Fortalecer a autonomia econômica e social de pessoas em alta vulnerabilidade social - dentre elas pessoas com transtornos mentais - é um dos compromissos do Ponto Ecosol. A casa está aberta ainda para toda a população. É um ponto de promoção da saúde por meio do apoio ao trabalho, que não se limita somente a atender pessoas em situação de alta vulnerabilidade.
Outro compromisso do ponto é executar ações sustentáveis. Na festa junina, a fogueira foi construída com galhos secos que foram recolhidos na limpeza do quintal. Um dos projetos da casa distribui legumes e verduras orgânicas de pequenos produtores próximos. São produtos locais, saudáveis e que se preocupam com o meio ambiente.
Risonete Costa é usuária da casa e participou de todo o processo de implantação. “Isso aqui é um sonho, eu quero estar aqui cada vez mais. Me sinto responsável por esta casa”, afirmou Risonete. É dela a frase que estampa a parede de entrada da casa. “Quero que a casa tenha aconchego. Cheiro de Mato e Hortaliça. E brisa que entra pela porta. Sempre aberta. Essa casa minha, tua. Arrumo com carinho(...)”, são alguns dos versos do poema de Risonete.
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