Prefeitura de São Paulo

Por Tatiana Ferreira

Dando sequência à educação permanente dos trabalhadores da rede municipal, dentro das ações estabelecidas pela Política de Acolhimento ao Imigrante, os profissionais da UBS Jardim Mirna, de Capela do Socorro, participaram na quinta-feira (7) da segunda roda de conversa conduzida pelo facilitador palestino Mohammad Ismael.

As equipes foram divididas em dois turnos, sendo uma no período da manhã (das 10h às 12h) e outra à tarde (das 14h às 16h), totalizando a presença de 50 participantes. Na atividade foram envolvidos todos os profissionais da unidade, entre médicos, equipes de enfermagem, agentes comunitários, funcionários administrativos, entre outros. O terceiro e último encontro da capacitação nesta UBS acontecerá no território no dia 4 de agosto.

Capacitação

Desde o dia 21 de junho até agosto deste ano, cinco unidades da região sul (Hospital Municipal do Campo Limpo, UBS Jardim Mirna, UBS Paraisópolis 1, UBS Novo Jardim e UBS Vila Arriete) irão participar desta sensibilização que aborda temas como imigração e xenofobia, com o objetivo de evitar discriminação e preconceito.

Essas cinco unidades foram selecionadas por já contar com um maior número de imigrantes nas suas respectivas áreas de abrangência. A UBS Jardim Mirna, por exemplo, possui em seu território um número grande de bolivianos que escolheram a região para viver.

O SUS é para todos

O Sistema Único de Saúde (SUS) garante acesso universal aos serviços de saúde para todas as pessoas que moram no Brasil, independente da raça, sexo, idade, religião e país de origem.

Para garantir este direito, a Secretaria Municipal da Saúde criou a Política de Acolhimento ao Imigrante na Rede Municipal, que entre outras coisas, está promovendo ações para facilitar a comunicação com este público, com a produção de material educativo em cinco idiomas, divulgação do SUS junto às entidades, capacitação dos seus profissionais e produção de uma série de cinco vídeos da Rede São Paulo Saudável intitulada “O SUS é para todos”, produzidos pela SMS para combater a xenofobia, com a participação de imigrantes, refugiadas/os e trabalhadoras/es da saúde.