Secretaria Municipal da Saúde
UBS Thérsio Ventura faz da comunicação instrumento para qualificar atendimento
Por Pablo Bruno
Melhorar a comunicação. Esta foi a fórmula escolhida pela a Unidade Básica de Saúde (UBS) Thérsio Ventura para afinar o diálogo entre os colaboradores do serviço de saúde e qualificar o atendimento à população. A escolha veio da identificação de dificuldades nos fluxos e processos de trabalho, em decorrência de ruídos de comunicação na equipe, problema que se refletia na relação com os usuários.
A Agente Comunitária de Saúde (ACS), Neusa P. Medeiros concorda com a famosa frase do apresentador Chacrinha: “Quem não se comunica, se trumbica”. “E este ‘comunicar’ não se restringe apenas ao ato de falar, mas saber o que está falando, entender o que o outro quer dizer”, completa a colaboradora da UBS Thérsio Ventura. Neusa ressaltar ainda a importância de manter um atendimento alinhado para garantir aos usuários um serviço mais ágil e com qualidade.
Ciente disso, a equipe passou a se empenhar, desde o início do ano, na execução da proposta de transformar o ambiente de trabalho em um espaço mais harmonioso e acolhedor ao observar a insatisfação dos pacientes, muitas vezes perdidos no serviço ao buscarem uma simples informação.
Encontros
A discussão dos problemas, ações e atividades da UBS ocorre em encontros quinzenais. A aposta é que, em sete meses, se consiga socializar as informações nas equipes de trabalho, colocar em prática fluxos construídos coletivamente e minimizar ruídos de comunicação. O objetivo é que 90% dos funcionários e 70% dos usuários demonstrem satisfação com o clima organizacional. Trata-se de um processo que envolve a participação do conselho gestor da UBS como sujeito importante nas rodas de conversa.
As rodas de conversa, visando a humanização do serviço, foco do Desafio para a equipe na Atenção Básica da Cidade, vêm rendendo elogios. Além de assuntos de trabalho, a equipe realiza campanhas e busca a visualização de um cenário mais amplo da saúde pública. “Não adianta dominar suas funções se você não tiver, ao menos, uma noção básica do que seu colega ao lado faz. Todos devemos ir além, buscar interagir, trabalhar em equipe. Caso contrário, as coisas não fluem”, avalia Fernanda Ana Ferreira, apoiadora da Estratégia Saúde da Família.
O impacto desses quatro meses já foi sentido. “Podemos notar que o paciente já não fica de setor em setor como antigamente”, afirma a gerente do serviço Conceição Daiana Shuett. Ela acredita também que, com a metade do caminho já percorrido, a unidade já pode se considerar mais capacitada, com um poder maior de informação e direcionamento adequado ao usuário.
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