Prefeitura de São Paulo

Peça promoveu importância da inclusão social de crianças e adolescentes com deficiências  

Por Danielle Lobato

Em celebração ao 12 de Outubro - Dia Internacional da Criança -, o Ambulatório de Especialidades (AE) Tucuruvi realizou, no dia 11, uma peça teatral como forma de promover a inclusão social de crianças com algum tipo de deficiência física, mental ou intelectual. A atividade teve apoio da Coordenadoria Regional de Saúde Norte (CRSN). Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de mais de 1 bilhão de pessoas no mundo sofrem com algum tipo de deficiência. 

A iniciativa do AE Tucuruvi partiu da assistente social Paulina Aparecida Paes, que trouxe o roteiro da peça para ser encenada na unidade enquanto os usuários esperam atendimento. O elenco foi composto pela também assistente social Antônia Machado e pelas estagiárias Maria Vieira, Hellen Orlandi Goulart e Jaqueline Souza.
Muletas, cadeiras de roda e óculos escuros foram utilizados na cenografia da peça. Nela, foi abordado o cotidiano de crianças com deficiência física, os preconceitos e as dificuldades sofridas em locais como o lar e a escola. A sessão também foi utilizada para informar e explicar ao público o que é o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

Proteção à infância

O ECA é a principal legislação para proteção da infância e adolescência no Brasil. A Lei 8.069, de 13 de julho de 1990, é o marco legal e regulatório dos direitos humanos de crianças e de adolescentes. A partir da sua aprovação, foi garantida a proteção integral aos direitos de pessoas dessas faixas etárias, adequando a legislação nacional à Convenção sobre os Direitos da Criança da Organização das Nações Unidas.

Para o médico e gerente do AE Tucuruvi Braz de Castro Júnior, o objetivo do espetáculo foi alcançado. “Eu pude ver pela sensibilização dos usuários e pelos depoimentos que eles deram, que a ação de inclusão social em promoção da saúde e também em celebração do Dia da Criança foi um sucesso. Como médico, é importante colocar em pauta que o profissional da saúde tem de estar ciente e sensibilizado pela limitação daquele usuário, para lhe oferecer um bom atendimento”, disse Braz.