Secretaria Municipal da Saúde
No mês da Consciência Negra, oficina de Turbantes exalta cultura africana
Por Taynara Carmo
No mês da Consciência Negra, a Supervisão Técnica de Saúde (STS) Santo Amaro/Cidade Ademar, realizou, na quarta-feira (30), uma Oficina de Turbantes e amarrações. A introdução da oficina foi feita pela Assistente Técnica Rose Gonçalves, que dissertou sobre a história dos negros no Brasil e o significado da data. Cerca de 20 pessoas compareceram ao evento. No final, foi realizado o sorteio de um turbante e um lenço.
A ideia da oficina de turbantes, provindos da cultura africana, era promover a interação com todas as pessoas e origens. “Uma oficina de turbantes promove essa interação das culturas e etnias, porque no fundo o que queremos é a união de todos”, explicou Rose.
Uma convidada externa ministrou parte da oficina, ensinando as participantes a usarem lenços combinando com suas roupas e tecidos. A estagiária da Saúde Mental, Aline Ferreira, orientou as participantes sobre as maneiras de usar turbantes e como colocá-los sozinha. Variados tipos de amarrações foram mostradas às convidadas, que apresentaram desenvoltura em reproduzir o aprendizado.
A Assistente administrativa Samantha Valêncio ficou satisfeita com o resultado da oficina. “Uma ideia super bacana, reúne as pessoas e nos faz aprender coisas novas de uma cultura que já é nossa, mas abandonamos por conta da cultura norte-americana”. Samantha afirmou que depois da oficina pretende usar turbantes outras vezes.
Consciência Negra
O dia da Consciência Negra – 20 de novembro - é celebrado em homenagem à Zumbi, líder do Quilombo dos Palmares, que morreu nessa data, em1695. O feriado foi oficializado em novembro de 2011, sendo aderido por cerca de mil cidades em todo o país.
A proposta da oficina, além de usar acessórios de origem africana para enaltecer a cultura, foi também refletir sobre a realidade socioeconômica dos negros no Brasil e como o período escravocrata os afeta nos dias atuais.
Rose dissertou sobre o assunto. “Este dia é para fazermos uma reflexão sobre a situação do negro no Brasil. É para pensarmos na influência da cultura africana na cultura brasileira. Promovermos um movimento de união que nos faça pensar no sofrimento de uma população com a estima baixa, pensar numa forma de melhorar isso. No futuro podemos fazer o dia da consciência humana, mas por enquanto, é preciso promover eventos como esse”, disse.
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