Secretaria Municipal da Saúde

Segunda-feira, 5 de Dezembro de 2016 | Horário: 14:58
Compartilhe:

Saúde oferece métodos contraceptivos não hormonais e hormonais

Até o fim de 2016, a estimativa é que 80 milhões de preservativos e 1,8 milhão de contraceptivos hormonais sejam distribuídos

Por Mariana Bertolo 

A saúde sexual vai muito além do clímax, ela também deve trazer segurança, orientações e informações sobre sexualidade e acesso a métodos contraceptivos. Há 22 anos, o Brasil assinou as resoluções da Conferência Internacional sobre População e Desenvolvimento que estabelecem os conceitos de saúde reprodutiva e direitos reprodutivos.

Estes direitos são estabelecidos como conceitos básicos da vida sexual dos indivíduos, respeitando as decisões e a liberdade de escolha. De acordo com a Constituição Federal, o Sistema único de Saúde (SUS) deve garantir a mulher, ao homem ou ao casal o direito ao planejamento familiar e reprodutivo e o acesso integral aos métodos contraceptivos disponíveis.

Na capital, a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) disponibiliza métodos contraceptivos não hormonais e hormonais, são eles: preservativo masculino e feminino, DIU de cobre, pílula combinada, minipílula, injetável mensal/trimestral, implante subdérmico de etonorgestrel (para mulheres vulneráveis, como usuárias de drogas e em situação de rua) e a pílula de emergência. Esses métodos podem ser retirados/aplicados nas Unidades Básicas de Saúde (UBS).

A escolha da melhor opção para a mulher se dá após consulta médica com ginecologista ou médico da família - quando a região for coberta pela Estratégia de Saúde de Família (ESF) -, que avalia os históricos e exame médico clínico-ginecológico da paciente.

“A mulher recebe orientações sobre o contraceptivo mais adequado ao seu perfil, pois todos os métodos têm suas vantagens e desvantagens, além das contraindicações. Por exemplo, caso a paciente seja hipertensa e tenha histórico familiar de trombose venosa não é recomendado pílula anticoncepcional”, explica o coordenador da área técnica da Saúde da Mulher e ginecologista, Dr. Adalberto Aguemi.

Métodos contraceptivos não hormonais

Os métodos sem hormônios são o preservativo e o Dispositivo Intrauterino (DIU) de cobre. De acordo com dados do Programa Municipal de DST/Aids, a estimativa é que sejam distribuídos até o final deste ano 80 milhões de preservativos, um aumento de 84% em relação ao ano de 2014, quando foram 43,5 milhões.

O DIU de cobre é um dispositivo inserido no útero que dificulta a chegada dos espermatozoides nas trompas. Em 2014, a rede municipal realizou 2.805 inserções do DIU de cobre, em 2015 foram 3.749 e em 2016, até setembro, 2.540.

Métodos contraceptivos hormonais

Os métodos contraceptivos hormonais são aqueles que previnem a gravidez através de hormônios. A rede municipal de saúde dispensa-os na forma de pílulas e minipílulas anticoncepcionais, injetáveis mensais/trimestrais, implante subdérmico de etonorgestrel e pílula de emergência.

Em 2014 e 2015, o número de dispensa foi de 1,3 milhões de unidades. Em 2016, a estimativa é que sejam dispensados 1,8 milhões de contraceptivos.

collections
Galeria de imagens