Prefeitura de São Paulo

Por Karina Mendes / Marizete de Oliveira

O auditório da COVISA recebeu nesta quinta-feira (31), cerca de sessenta profissionais para a segunda oficina regional “Diretrizes” que coloca em pauta mudanças que ocorrerão na Rede de Atenção à Saúde (RAS). A segunda etapa teve como foco a gestão dos equipamentos de saúde.

Da esquerda para a direita: Regiane de Santana Piva e Valéria Franzese dos Distritos de Saúde Butantã e Lapa/Pinheiros, Maria da Glória Zenha Wieliczka, Secretária-adjunta da SMS, Lucia de Fatima Luna Mota, Coordenadora Regional de Saúde Oeste e Laís Casella, assessora da Secretária-adjunta

Participaram do encontro a secretária-adjunta municipal da saúde Maria da Glória Zenha Wieliczka, a Coordenadora Regional de Saúde Oeste Lucia Mota, representantes da Coordenadoria Regional de Saúde Oeste (CRS Oeste), dos Distritos de Saúde Butantã e Lapa/Pinheiros, Rosalia Manicardi Coordenadora da Escola Municipal Regional de Saúde Oeste, as organizações sociais Associação Saúde da Família (ASF) e Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM), membros do conselho gestor do segmento usuário e convidados.

Os participantes foram divididos em grupos com o intuito de debater os princípios do Sistema Único de Saúde (SUS), a universalidade, a integralidade e a equidade, a fim de  que possam conhecer cada vez mais o seu território, e atender a população com mais eficiência e racionalidade.Cada grupo recebeu ainda o caso de uma UBS, contendo dados de produção, de indicadores socioambientais e epidemiológicos e das necessidades de saúde do território, para, considerando a reestruturação da Rede de Atenção à Saúde (RAS), realizar um diagnóstico local, elencando pontos críticos e principais problemas para a reorganização da RAS na região, e elaborar propostas de continuidade do processo nas Unidades Básicas de Saúde.

“Não é só construir equipamentos de saúde, é preciso verificar o que o território realmente necessita. Olhar o que já temos e a melhor forma de adequar às necessidades do munícipe”, relata a assessora técnica da CRS Oeste Maria Rosália da Silva.

A Secretária-adjunta Maria da Glória, reafirmou a importância de se apropriar das novas diretrizes. “Nós precisamos sair daqui pensando como vamos levar isso para o atendimento da atenção primária. Temos que chegar a um consenso”, disse ela.

Para finalizar o encontro, o diretor clínico da SPDM e professor da Faculdade de Medicina da USP Rodrigo Olmus realizou uma discussão sobre o acesso à atenção primária, destacando como seus atributos essenciais o acesso de primeiro contato, a longitudinalidade, a coordenação e a abrangência do cuidado. Também relatou a importância de evitar pré-agendamentos prolongados, para conter o número de absenteísmo. “Fazer o trabalho de hoje, hoje. Ir ao encontro das demandas dos pacientes”, finaliza Rodrigo.

Os princípios e as diretrizes do SUS estão na Constituição Federal de 1988, regulamentados e reafirmados no capítulo II, artigo 7º da lei 8.080/1990.

Para saber mais sobre o Plano Municipal de Saúde e Diretrizes operacionais para o fortalecimento da Atenção Básica, acesse ao link: /web/saude/w/noticias/21936