Secretaria Municipal da Saúde
NIR Jaçanã participa de mutirão de cadeiras de rodas
Por Mariana Freire
A cadeira de rodas que Rian Santana, de 6 anos, usa há cerca de três anos já não atende mais às necessidades de mobilidade do garoto. Segundo sua mãe, Patriciana Santana, de 28 anos, o equipamento ficou pequeno e ela estava preocupada em como faria para comprar outro, pois não tem condições econômicas para arcar com isso.
Para resolver o problema, Rian participou no dia 7 de maio do mutirão de cadeiras de rodas do Núcleo Integrado de Reabilitação (NIR) Jaçanã, da Coordenadoria Regional de Saúde (CRS) Norte. Lá, suas medidas foram tiradas para a confecção de uma cadeira personalizada, adequada às suas necessidades. O prazo de entrega é de cerca de dois meses. Além de Rian, outras 14 pessoas participaram do mutirão.
"Esse mutirão é muito bom, tanto na minha vida quanto na das pessoas que precisam de um equipamento adaptados às suas necessidades específicas, porque uma cadeira dessas não é barata", reconhece Patriciana. "Para meu filho", a mãe conta, "a cadeira é imprescindível, porque ele é uma criança muito ativa que joga futebol, dança e faz capoeira. Até para a independência dele na escola, a cadeira faz muita diferença".
Vale lembrar que quanto mais adaptado for o equipamento, mais benefícios o paciente terá, como maior autonomia, postura mais adequada, menor esforço para se locomover, além de evitar escaras – feridas que aparecem na pele de quem passa muito tempo em uma mesma posição.
O mutirão, explica Keitiane Domingues, supervisora do NIR Jaçanã, é promovido pela Secretaria Municipal da Saúde (SMS) para atender cadeirantes que precisam de uma cadeira de rodas padrão. Muitos pacientes, como Rian, deram entrada no processo na Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD), parceira do município, mas ainda não conseguiram ser atendidos. Eles aguardavam o novo equipamento desde outubro do ano passado.
Solicitação de cadeiras
Regularmente, o NIR Jaçanã faz a solicitação de cadeiras de rodas para pessoas com deficiência. Os pacientes com indicação para o uso do equipamento são avaliados pelos profissionais do serviço, que também prescrevem o modelo adequado. A solicitação é feita à SMS, que viabiliza a produção das unidades, e, quando prontas, o NIR faz a entrega.
Os atendimentos, frisa a supervisora, são realizados independente do perfil de renda ou se os pacientes fazem acompanhamento no serviço. "Mesmo que a pessoa não esteja em atendimento na rede do SUS, ainda assim ela pode receber a cadeira".
Desde 2017, o NIR já participou da confecção de 146 cadeiras de rodas, uma média de nove unidades por mês.
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