Prefeitura de São Paulo

Por Patrícia Santos e Taina Arruda

O curso de capacitação teve início em março com o instrutor Jaime Kuk, que ministrou 10 aulas semanais e, posteriormente, oito encontros mensais, para fixação dos exercícios da prática da Medicina Corporal Tradicional Chinesa. O curso promove a ampliação das Práticas Integrativas nas unidades de saúde e oferece certificação para os participantes.

No último dia 7 de agosto, o pátio da coordenadoria, que tem uma área verde, foi palco para a prática dos exercícios, que com certeza levou à redução do estresse e à paz interior.

O Lian Gong é uma prática elaborada na década de 1970 pelo dr. Zhuang Yuan Ming, médico ortopedista da Medicina Tradicional Chinesa. São exercícios preventivos e curativos, que colocam em movimento o “Chi” (energia vital) através dos meridianos, em especial o “Zhen Chi” ou “Chi Verdadeiro” no organismo.

Benefícios

Com 18 terapias, o Lian Gong tem por objetivo tratar e prevenir dores no corpo, problemas osteomusculares e articulações, além de atuar nos órgãos internos e nos problemas respiratórios; também melhora a circulação do sangue e restaura a movimentação natural, fortalecendo a resistência e a vitalidade do organismo.

“Trata-se principalmente da prevenção e tratamento de dores corporais, como: lombalgia, torcicolo, bursite, tendinite, e dos órgãos internos, como, por exemplo, dor de estômago, vesícula, baço etc. Além de ajudar amenizar o estresse e a ansiedade”, diz Jaime.

Eliane Monteiro Bittencourt, nutricionista na AMA/UBS Integrada Parque Anhanguera, apoia atividades alternativas e tem um grupo de caminhada na unidade e relata que muitos reclamam de dores no corpo. “Todas as pessoas que sentem dores e tomam muita medicação podem fazer os exercícios. Eu estou sendo capacitada e pretendo montar um grupo para usuários de todas as idades, mas em geral quem sente mais dores e para funcionários” diz Eliane.

Deolinda Simões dos Reis, agente comunitária de saúde da UBS Augusto Leopoldo Ayrosa Galvão, fala sobre a facilidade de poder levar a prática para sua região. “Existem muitas pessoas com dores crônicas que não têm cura, então podemos ensinar a fazer o exercício que não necessita de um equipamento especifico”, encerra.