Secretaria Municipal da Saúde
Campanha de Vacinação contra a Influenza começa na segunda-feira (23) na capital
Começa nesta segunda-feira, 23 de março, a Campanha de Vacinação contra a gripe (influenza H1N1) em toda a cidade de São Paulo para os grupos prioritários. A ação será dividida em três etapas. Inicialmente, serão imunizadas todas as pessoas com idade a partir dos 60 anos e profissionais da saúde.
As doses estarão disponíveis nas 468 Unidades Básicas de Saúde da capital que, a partir desta terça-feira (24), montará salas especiais para atender os idosos, já que a orientação é para que eles permaneçam em casa devido ao coronavírus. Serão montadas também salas de vacina reservadas nas escolas próximas às UBS para que as pessoas que forem se vacinar contra a Influenza não cruzem com os demais pacientes.
A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) também organiza, por meio das visitas feitas pelas equipes de Estratégias Saúde da Família, a vacinação extramuros e em domicílio, para os casos prioritários.
Na segunda etapa, a partir do dia 16 de abril, os professores, pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e profissionais das forças de segurança e salvamento. A partir do dia 9 de maio a vacinação estará voltada a crianças na faixa etária dos 6 meses a menores de 6 anos, gestantes, puérperas, povos indígenas, população privada de liberdade, funcionários do sistema prisional e adultos de 55 a 59 anos de idade. O dia “D” de mobilização nacional de vacinação contra a Influenza será no dia 9 de maio. A campanha está prevista para seguir até o dia 22 de maio.
A influenza é uma doença infecciosa febril aguda, com maior risco de complicações em alguns grupos vulneráveis, que pode evoluir para formas mais graves, como a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e até a morte.
A orientação para os profissionais que farão parte da campanha é que seja feita uma triagem antes da vacinação, orientando quanto às precauções e principalmente identificando sintomáticos respiratórios, para que seja oferecida a máscara cirúrgica e o seu atendimento seja priorizado durante a vacinação.
A vacinação contra a Influenza não protege contra o coronavírus, mas vai auxiliar os profissionais de saúde no diagnóstico do COVID-19, ao descartarem os outros tipos de gripe na triagem, pelo histórico vacinal.
Orientações para as pessoas vivendo com HIV/Aids
O coordenador de Assistência do Programa Municipal de DST/Aids (PM DST/Aids), Robinson Fernandes de Camargo, dá algumas orientações para as pessoas vivendo com HIV/Aids (PVHA).
Em relação à vacinação contra a gripe, o médico esclarece que, de acordo com o protocolo do Ministério da Saúde, todas as PVHA devem receber as doses, independentemente do número de células CD4 no corpo, as que fazem a proteção do organismo. “Como a vacina não envolve vírus vivo, não há essa preocupação imunológica”, explica.
“O único cuidado que a pessoa vivendo com HIV/Aids deve tomar é não realizar exame de Carga Viral [que mede a quantidade de vírus por mm3 de sangue] logo após ter tomado a vacina. É preciso aguardar cerca de 30 dias, uma vez que pode dar alteração no resultado do exame”, complementa.
A vacina pode ser aplicada em qualquer uma das Unidades Básicas de Saúde (UBS) ou nos Serviços de Atenção Especializada (SAE) em DST/Aids da cidade de São Paulo, no caso das PVHA. Camargo ressalta, porém, que na UBS é preciso levar uma declaração médica recomendando a vacina, além do documento com foto e, de preferência, também a carteira de vacinação. No caso de o paciente receber a dose no SAE em que já faz o acompanhamento médico, a carta é dispensada.
“A vacina contra a gripe requer apenas a aplicação de uma dose para a proteção. Qualquer dúvida, o médico de acompanhamento deve ser consultado”, reforça o coordenador.
Para saber qual a UBS mais próxima de sua residência, acesse o Busca Saúde
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