Secretaria Municipal da Saúde

Quarta-feira, 24 de Junho de 2020 | Horário: 15:08
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Capital oferece diagnóstico e acompanhamento da Fibrose Cística

A doença hereditária é identificada pelo teste do pezinho e com acompanhamento pela rede especializada pode ser controlada ao logo da vida

 A fibrose cística atinge uma população estimada em 70 mil pessoas no mundo. De natureza hereditária, a doença é grave e aparece mais comumente durante a infância. Causada por mutações no gene CFTR (cromossomo 7), o risco de recorrência para o casal que teve um filho com fibrose cística de 25%.


No Brasil, o Ministério da Saúde indica por estimativa também que uma em cada 25 pessoas carregam o gene da fibrose cística, o que aponta uma frequência observada de, aproximadamente, um em cada 2,5 mil recém-nascidos. O Teste do Pezinho na primeira semana de vida pelo Sistema Único de Saúde (SUS) é que faz o diagnóstico precoce da doença, importante para que se inicie o acompanhamento do paciente ao longo da vida.


A fibrose cística é progressiva e a princípio pode acometer qualquer órgão interno, mas as principais manifestações são relacionadas ao aparelho respiratório, pâncreas, e, mais raramente, ao intestino ou fígado.


Os principais sintomas cística são a tosse crônica, pneumonia de repetição, diarreia e formação de pólipos (lesões) nasais.


O tratamento da doença vem evoluído consideravelmente nos últimos anos, com atenção especializada para a prevenção de longo prazo e dos problemas pulmonares e digestivos, além de outras complicações.


Uma boa alimentação, nutritiva, com atividade física, reposição de enzimas pancreáticas, suplementação vitamínica e fisioterapia respiratória são indicados para as pessoas com a doença garantirem uma boa condição.


As vacinas habituais e uma imunização complementar específica são parte importante para a manutenção da qualidade de vida dos pacientes.


Na capital, as equipes de especialidades médicas, além de equipe multiprofissional fazem o acompanhamento da criança com fibrose cística e da família do paciente. Isso porque é indicado que o crescimento e desenvolvimento nas diversas fases da infância, adolescência e na transição para a vida adulta deve favorecer a autonomia e a independência de quem tem fibrose cística.


No Município de São Paulo, a Triagem Neonatal é realizada pelo Instituto Jô Clemente, antiga APAE de São Paulo, por meio de convênio firmado com a Secretaria Municipal da Saúde, e o diagnóstico confirmatório, seguimento e acompanhamento especializado são realizados pelos Centros Especializados de Referência de Fibrose Cística – CERFC listados abaixo com sua área de abrangência respectiva:


• Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo através do Instituto da Criança para as crianças e Instituto do Coração para os adultos; sendo sua área de Abrangência: Zona Leste e Oeste.


• Hospital São Paulo da Universidade Federal do Estado de São Paulo; sendo sua área de abrangência Zona Sul.


• Hospital Central da Irmandade Santa Casa de Misericórdia de São Paulo da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo; sendo a sua área de Abrangência: Zona Leste e Norte.

 

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