Prefeitura de São Paulo

O verão chegou e com ele o momento de colocar um biquíni para tomar sol, seja no quintal de casa, na beira da piscina ou na areia da praia – desde que seja longe de aglomerações. Para que o lazer não se torne uma experiência desagradável, é preciso tomar cuidado no sentido de evitar o aparecimento das doenças ginecológicas.

O problema está em passar longos períodos com o biquíni molhado em contato com a região genital. Somado ao calor e ao suor, a área fica abafada e torna o ambiente propício para o surgimento de bactérias e fungos que dão origem a corrimentos e doenças como a candidíase e a vaginose bacteriana.

Segundo a médica Sônia Raquel Leal, ginecologista responsável pela Área Técnica de Saúde da Mulher da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), as doenças mais comuns nessa fase de verão são chamadas vulvovaginites. E os principais sintomas são prurido (coceira), ardência, odor desagradável e também manchas na calcinha. As causas dessas doenças variam, podem ser por alergia ou condições pessoais de cada paciente e também podem ser por infecções.

Ao primeiro sinal de qualquer sintoma, a dica é procurar a Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima ou seu médico ou médica de confiança. As unidades de saúde são capacitadas para orientar, examinar e solicitar todos os exames necessários para um diagnóstico preciso.

Prevenção
Alguns cuidados simples podem evitar as doenças ginecológicas, entre os principais a higiene da área genital e também das roupas íntimas da mulher. O primeiro cuidado é jamais compartilhar roupas íntimas e toalhas. Se for na academia, na praia ou na piscina, deverá higienizar a roupa com muita atenção e trocar com frequência.

Outra recomendação importante: ao utilizar o banheiro, a higiene deve sempre ser feita de frente para trás, ou seja, da vagina em direção ao ânus. Também é importante lembrar a correta higienização das mãos, tanto para a manipulação dos genitais quanto no seu dia a dia no contato com todas as superfícies.