Prefeitura de São Paulo

Todo início de ano vem acompanhado de calor e chuvas de verão. A combinação é propícia para a reprodução do mosquito Aedes aegypti e acende o alerta para a preocupação com a dengue. Para auxiliar no diagnóstico da doença, que habitualmente tem mais incidência nesta época do ano, médicos e enfermeiros da rede municipal de saúde contam com o aplicativo Sampa Dengue.

Criada pela Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa) e lançada em 2019, a ferramenta auxilia na classificação de risco e no tratamento dos pacientes, facilitando a assistência aos doentes. O aplicativo é direcionado para médicos e enfermeiros que estão fazendo o primeiro atendimento do paciente e foi desenvolvido com base na 5ª edição do documento “Dengue: diagnóstico e manejo clínico – adulto e criança”, publicado pelo Ministério da Saúde em 2016.

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Com as informações de idade, sexo, comorbidades, sintomas e sinais clínicos e peso do paciente com suspeita, o Sampa Dengue indica qual a classificação recomendada e o risco da doença. Depois, mostra as condutas necessárias para o caso, como hidratação (inclusive já calculando o volume necessário para aquela pessoa), necessidade de exames complementares, terapia intensiva, parâmetros para o acompanhamento, entre outras medidas.

“Os profissionais de saúde que optam por utilizar a plataforma podem diagnosticar a doença e cuidar dos seus pacientes com mais agilidade e eficiência”, afirma Vivian Ailt, coordenadora do Núcleo de Doenças Transmitidas por Vetores e Outras Zoonoses, da Divisão de Vigilância Epidemiológica (DVE), da Covisa.

O aplicativo não armazena informações do paciente. Sem a ferramenta, há necessidade de cartazes, documentos técnicos, manuais em papel e o profissional precisa realizar os cálculos de hidratação do seu paciente. O Sampa Dengue está disponível para aparelhos com sistemas Android e iOS.