Prefeitura de São Paulo

 A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal da Saúde, está concluindo neste final de semana a distribuição do primeiro lote de 203 mil doses de vacinas contra a Covid-19 recebido pelo município aos Equipamentos de Saúde públicos e privados do município. A logística de distribuição acontece com a maior agilidade possível, ao mesmo tempo em que a vacinação foi sendo realizada rapidamente, respeitando o cronograma dos serviços de Saúde da capital, que considera o funcionamento desses Equipamentos e a disponibilidade de funcionários e vacinados.

Até o final desta sexta-feira (22), foram vacinadas na cidade cerca de 31 mil pessoas, entre profissionais da Saúde da linha de frente de combate ao novo Coronavírus, idosos acamados e funcionários de ILPIS- Institutos de Longa Permanência de Idosos, pessoas com deficiência em residências inclusivas e indígenas de aldeias nos limites do Município. Foram vacinados quase 24 mil profissionais de Saúde, mais de 500 indígenas, cerca de 6 mil idosos residentes em ILPIs, além de quase 400 pessoas com deficiência a partir de 18 anos de idade, residentes em Residências Inclusivas na cidade. A vacinação dos públicos prioritários segue ininterrupta nos próximos dias.

QUEM SÃO OS PRIMEIROS VACINADOS
A primeira etapa da Campanha de Vacinação contra a Covid-19 segue rigorosamente as orientações do Programa Nacional e Estadual de Imunizações, elaborado pelo Ministério da Saúde, conforme atribuições determinadas pela Lei 6.259/75. Assim, o Programa Municipal de Imunizações, baseado no Programa Nacional, está contemplando nessa primeira fase os trabalhadores de Saúde de serviços públicos e privados da rede hospitalar, da rede de urgência (UPA/PS/PA/AMA), dos profissionais que atuam no resgate do SAMU e da Atenção Básica, que estão na linha de frente e envolvidos diretamente na atenção/referência para os casos suspeitos e confirmados de Covid-19. Também integram o grupo prioritário de vacinados cerca de 15 mil idosos institucionalizados e trabalhadores que atuam diretamente com os residentes das Instituições de Longa Permanência de Idosos (ILPI) e a população indígena vivendo em terras indígenas na capital, formada por cerca de 1.800 pessoas. Essa fase da vacinação contempla ainda o grupo de pessoas com deficiência a partir de 18 anos de idade, residentes em Residências Inclusivas (institucionalizadas) da capital.

As vacinas estão sendo distribuídas diretamente aos serviços de Saúde, conforme rotina do Programa Municipal de Imunização. A gestão municipal adotou um sistema rigoroso de controle de distribuição e imunização para garantir que os profissionais que atuam na linha de frente, em contato direto com os pacientes diagnosticados com a Covid-19, sejam vacinados. Os hospitais públicos e privados da cidade receberam pela SMS um instrutivo detalhando quem poderia receber a vacina nesta fase da Campanha. As unidades estão vacinando e cadastrando os vacinados em planilhas nominais (com nome, profissão, local/setor em que trabalham), sob termo de responsabilidade dos diretores dos serviços de Saúde em relação à indicação desses profissionais como prioritários. O instrutivo que orienta as unidades de Saúde sobre os critérios de priorização do público a ser vacinado pode ser conferido pelo link: /web/saude/w/vigilancia_em_saude/doencas_e_agravos/coronavirus/307599 .

Os públicos que estão recebendo a primeira dose da vacina Coronavac devem receber a segunda dose do imunizante num prazo de 14 a 28 dias. Para isso, o Município aguarda o recebimento de um segundo lote de 203 mil doses nos próximos dias.

NOVAS FASES DA CAMPANHA
É importante lembrar que, considerando-se a quantidade de doses a ser recebida nesta primeira fase, neste momento não será disponibilizada imunização ao público geral nas UBS ou em qualquer outro posto de vacinação. Assim que acontecer o recebimento de novas remessas do imunizante, num segundo momento, serão incluídos na campanha, de forma escalonada, os demais profissionais de Saúde e outros públicos prioritários, como idosos acima dos 75 anos.

Os imunobiológicos são recebidos pelo município por meio de repasse dos governos estadual e Federal. A capital já possui definida e estruturada toda a logística para a Campanha Municipal de Vacinação contra a Covid-19 e conta com os materiais necessários, entre os quais seringas e agulhas já destinadas apenas a essa ação, bem como o serviço de transporte e refrigeração específica. Foram adquiridos cerca de 25 milhões de insumos. A cidade de São Paulo já definiu 3.000 postos de vacinação, dos quais 1.000 são Equipamentos da rede municipal, que começarão a fazer a imunização à medida que novas remessas forem entregues. A ação deve envolver cerca de 27 mil profissionais, sendo 15 vacinadores e 12 mil para o apoio em todo o município de São Paulo.

Para viabilizar a vacinação, o Centro de Armazenamento e Distribuição de Imunobiológicos (CADI) tem capacidade de movimentar anualmente cerca de 20 milhões de doses de vacina e dispõe de 4 câmaras conservadoras de imunobiológicos. O município de São Paulo pode armazenar mais de 7,3 milhões de doses de imunobiológicos simultaneamente.

As vacinas são entregues pelo Centro de Distribuição e Logística do Estado de São Paulo (CDL) ao CADI, que faz a separação de acordo com grade de distribuição elaborada pelo Plano Municipal de Imunização. Depois, as vacinas são encaminhadas para o serviço de logística contratada, que faz a distribuição para as unidades de Saúde. Todo o processo, desde o recebimento a distribuição aos serviços de Saúde, dura cerca de 36 horas (desde a chegada na cidade até as salas de vacina da rede municipal).